Inteligência Epistêmica

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Convivendo na MATRIX...

terça-feira, 1 de março de 2011

Eckhart (Ulrich) Tolle - A Nova Consciência

Eckhart Tolle, pseudônimo de Ulrich Tolle (Alemanha, 16 de fevereiro de 1948) é professor de espiritualismo contemporâneo, considerado mestre e conselheiro espiritual, obteve maior destaque em seu primeiro livro "The Power of Now (O PODER DO AGORA)", reconhecido como grande escritor sobre espiritualismo. O livro também interpreta declarações de Jesus, da Bíblia e o apelo ao estado de graça, pela misericordia divina, descrita pelo Apóstolo Paulo em suas cartas. Seu último bestseller foi "A New Earth" e seu mais novo livro é "Despertar da Consciência".

Depois de se formar pela Universidade de Londres, tornou-se pesquisador e supervisor da Universidade de Cambridge. Quando tinha 29 anos, uma profunda transformação espiritual dissolveu sua antiga identidade e mudou o curso de sua vida de forma radical. Vive em Vancouver, no Canadá. Os anos seguintes foram dedicados ao entendimento, integração e aprofundamento desta transformação, que marcou o início de uma intensa jornada interior. Estar no ETERNO AGORA, é o Segredo para se viver a Vida, para se reencontrar, e descobrir, que é você na verdade. Descobrindo assim, o Poder Infinito de Deus, em tudo e em todos Eckhart Tolle não está alinhado com qualquer religião particular ou tradição.

O despertar de uma nova consciência

O tempo, ou seja, o passado e o futuro, é aquilo de que o falso eu fabricado pela mente, o ego vive. E o tempo está na nossa mente. Ele não é algo que tenha uma existência objetiva "ali fora". É uma estrutura mental necessária para a percepção sensorial, indispensável pelos propósitos práticos, mas também é sensorial, indispensável pelos propósitos práticos, mas também é o maior obstáculo ao autoconhecimento.

O tempo é a dimensão horizontal da vida, a camada superficial da realidade. E há ainda a dimensão vertical da profundidade, à qual só temos acesso através do portal do momento presente. Assim, em vez de nos concedermos tempo, devemos removê-lo. Retirar o tempo da nossa consciência é eliminar o ego. É a única prática espiritual verdadeira.

Quando falo da eliminação do tempo, não estou, é claro, me referindo ao tempo do relógio, que é usado com propósitos práticos, como marcar um encontro ou planejar uma viagem. Seria quase impossível atuar nesse mundo sem esse tempo convencional. O que estou propondo é a eliminação do tempo psicológico, que é a preocupação interminável da mente egóica com o passado e com o futuro e sua resistência a entrar no estado de unicidade com a vida e viver alinhada com a inevitável condição do momento presente de ser o que é.

Sempre que um NÃO habitual à vida se transforma num SIM, toda vez que permitimos que esse momento SEJA COMO É, dissolvemos tanto o tempo quanto o ego. Para que o ego sobreviva, ele dever tornar o tempo - o passado e o futuro - mais importante que o Agora, a não ser por um breve instante logo após obter o que deseja. Contudo, nada consegue satisfazê-lo por muito tempo. Assim que ele se converte na nossa vida, existem duas maneiras de sermos felizes. Não alcançando o que desejamos é uma. Alcançando o que desejamos é outra.

O Agora assume a forma de qualquer coisa ou acontecimento. Enquanto resistimos a isso internamente, a forma, isto é, o mundo é uma barreira impenetrável que nos separa de quem somos além da forma, que nos afasta da Vida única, sem forma que nós somos. Quando dizemos um SIM interior para a forma que o Agora adquiri, ela própria se torna uma passagem para o que não tem forma. A separação entre o mundo e Deus se dissolve.

Quando reagimos à forma que a Vida assume no momento presente, tratando o Agora como um meio, um obstáculo ou um inimigo, fortalecendo nossa própria identidade formal o ego. Disso resulta a atitude reativa do ego. Ele se vicia em reagir. Quanto maior nossa disposição para manifestar uma reação, mais vinculados nos tornamos à forma.

Quanto maior a identificação com ela, mais forte é o ego. Nosso Ser então deixa de brilhar através da forma - ou só faz isso vagamente.

Por meio da não-resistência à forma, aquilo em nós que se encontra além da forma emerge como uma presença de total abrangência, um poder silencioso muito maior do que a identidade de curta duração que temos a forma - a pessoa. Ele é mais profundamente quem nós somos do que qualquer outra coisa no mundo da forma.

Quanto mais limitada, quanto mais estreitamente egóica é a visão que temos de nós mesmo, mais nos concentramos nas limitações egóicas - na inconsciência - dos outros e reagimos a elas. Os "erros" das pessoas ou o que percebemos como suas falhas se tornam para nós a identidade delas. Isso significa que vemos apenas o ego dos outros e, assim, fortalecemos o ego em nós. Em vez de olharmos "através" do ego deles, olhamos "para"" o ego. E quem está fazendo isso. O ego em nós.

As pessoas muito inconscientes sentem o próprio ego por meio do seu reflexo nos outros. Quando compreendemos que aquilo a que regimos nos outros também está em nós (e algumas vezes apenas em nós), Começamos a nos tornar conscientes do nosso próprio ego. Nesse estágio, podemos também compreender que estamos fazendo às pessoas o que pensávamos que elas estavam fazendo a nós. Paramos de nos ver como vítima.

Nós não somos o ego. Portanto, quando nos tornamos conscientes do ego em nós, isso não significa que sabemos quem somos - isso quer dizer que sabemos quem NÃO SOMOS. Mas é por meio do conhecimento de quem não somos que o maior obstáculo ao verdadeiro conhecimento de nós é removido.

Alguém que na infância tenha sido negligenciado ou abandonado por um dos pais ou por ambos desenvolverá, provavelmente, um corpo de dor que será estimulado por qualquer situação que lembre, até mesmo de forma remota, o sofrimento primordial do abandono. Tanto um amigo que se atrase cinco minutos para pegar a pessoa no aeroporto quanto um cônjuge que chega tarde em casa podem deflagrar um ataque violento do seu corpo de dor. Se seu parceiro ou cônjuge o deixa ou morre, a dor emocional que esse indivíduo sente vai muito além da que é natural em circunstâncias como essas. Pode ser uma angústia intensa, uma depressão duradoura e incapacidade ou uma raiva obsessiva.

Uma mulher que tenha sido violentada pelo próprio pai na infância talvez perceba que seu corpo de dor se torna facilmente ativo em qualquer relacionamento íntimo com um homem. Por outro lado, a emoção que constitui seu corpo de dor seja semelhante ao do seu pai. O corpo de dor dessa mulher pode ter uma atração magnética por alguém que ele sinta que lhe dará mais do mesmo sofrimento. E, algumas vezes, ela pode confundir essa dor com a sensação de estar apaixonada.

Um homem que foi uma criança indesejada e não recebeu amor nem o mínimo de cuidado e de atenção da mãe desenvolve um corpo de dor marcado por uma profunda ambivalência - por um lado, apresenta um intenso e insatisfeito desejo pelo amor e pela atenção da mãe e, por outro, um forte rancor em relação a ela por ter lhe negado aquilo de que ele precisava desesperadamente.

No caso do seu corpo de dor - uma forma de sofrimento emocional. Ele a manifesta por meio de uma compulsão a "conquistar e seduzir" quase toda mulher que vem a conhecer e, dessa maneira, pretende obter o amor feminino pelo qual seu corpo de dor anseia.

Esse homem se transforma quase num especialista em sedução. No entanto, assim que um relacionamento se torna íntimo ou seus avanços são rejeitados, a raiva do seu corpo de dor em relação à mãe vem à tona e sabota a relação.

Fonte: Enxerto do Livro de Eckhart Tolle - Editora Sextante

Eckhart Tolle nació como Ulrich Tolle en Alemania. Vivió con su padre en España desde los 13 años (en 1961) hasta que se trasladó a Inglaterra a los 20 años. No recibió una educación formal a partir de los 13 años, aunque sí recibió cursos de idiomas y otras materias. Acudió a la escuela nocturna para cumplir los requisitos de admisión para entrar en las universidades inglesas. Estudió en las Universidades de Londres y Cambridge. A los 29 años, Tolle experimentó lo que él considera una transformación espiritual que marcó el principio de su labor como consejero y maestro espiritual. Desde 1996 Tolle vive en Vancouver, British Columbia, Canada.

Tolle afirma haber experimentado un despertar espiritual a los 29 años, después de padecer largos periodos de depresión. Su ensayo El Poder del Ahora enfatiza la importancia de ser consciente del momento presente para no perderse en los pensamientos. En su opinión, el presente es la puerta de acceso a una elevada sensación de paz. Afirma que "Ser Ahora" conlleva una conciencia que está más allá de la mente, una conciencia que ayuda a trascender el "cuerpo del dolor" que es creado por la identificación con la mente y el ego. Su último libro Una Nueva Tierra, ahora explora la estructura del ego humano y cómo éste actúa para distraer a la gente de su experiencia presente en el mundo. También ha escrito El Silencio habla y Practicando el poder del ahora.



Link para arquivo digital (.PPT), texto de Eckhart sobre A Natureza.
http://www.4shared.com/document/UG42DhNV/Eckhart_Tolle_-_A_Natureza.html

Dr. Fernando Lucchese - Glandula Pineal / Pituitária





Comentário sobre o resultado positivo de sua pesquisa sobre o uso da TASER

Link para o arquivo digital (.PPT) com estudos do Dr. Fernando Lucchese referente a Glandula Pineal: http://www.4shared.com/document/49Lhcr7i/Dr_Fernando_Lucchese.html

A Fundação Fabricio Marasca e Marasca Comercio de Cereais Ltda, realizou no dia primeiro de outubro trabalho dando continuidade do Programa de Capacitação Pessoal, onde realizou uma palestra com o Cardiologista Dr. Fernando A. Lucchese abordando o tema "Ser feliz e viver muito", envolvendo clientes da marasca e comunidade de Julio de Castilhos e Região. Neste link Dr Fernando fala sobre o tema de sua palestra.

Pilates para o cerébro


Deus criou o burro e disse:
- Serás Burro, trabalharás incansavelmente de sol a sol, carregarás alforjas nas costas, comerás pasto, não terás inteligência e viverás 30 anos.

burro responde: - Farei tudo isso, porém viver 30 anos é demais, dê-me somente 10 anos.

E assim fez Deus. Deus criou o cachorro e disse:
- Serás cachorro, cuidarás da casa dos homens e serás seu melhor amigo, comerás a comida que te derem e viverás 20 anos.

cachorro respondeu: - Farei tudo isso, porém viver 20 anos é demais, dê-me somente 10anos.

E assim fez Deus. Deus criou o macaco e disse:
- Serás macaco, saltarás de uma copa a outra das árvores, fazendo palhaçadas simpáticas, serás divertido e viverás 20 anos.

macaco respondeu: - Farei tudo isso, porém viver 20 anos é demais, dê-me somente 10 anos.

E assim fez Deus. Finalmente, Deus criou o homem e lhe disse:
- Serás homem, o único ser racional sobre a face da Terra, usarás tua inteligência para subjugar aos demais animais da natureza e viverás 30 anos.

homem respondeu: - Serei o mais inteligente dos animais, dominarei mundo, porém viver 30 anos é pouco. Senhor, dá-me os 20 anos que recusou burro, os 10 do cachorro e os 10 do macaco.

E assim fez Deus. Por isso o homem vive 30 anos como homem, se casa e passa a viver mais 20 anos como burro, trabalhando de sol a sol e carregando tudo sobre os seus ombros, depois se aposenta e passa a viver 10 anos como cachorro, cuidando da casa e comendo o que lhe dão, e então fica velho e vive mais 10 anos, como um macaco, saltando da casa de um filho a casa de outro e fazendo palhaçadas para divertir aos seus netos.

Le preocupa mucho que se le olviden con frecuencia algunas cosas? Ya no se preocupe más, en este video encontrará una serie de sencillos ejercicios que le ayudarán a tener su cerebro más activo, flexible y con mayor capacidad de memoria.

Link para arquivo digital (.PPT) para mais informações sobre o tratamento Pilates para o cerébro. http://www.4shared.com/document/ay141LNv/Pilates_para_o_Cerbro.html

Marcus Tullius Cicero

Nasceu em (Arpino, 3jan106 a.C. — Formia, 7dez43 a.C.), foi um filósofo, orador, escritor, advogado e político romano.

Cícero nasceu numa antiga família do Lácio da ordem eqüestre, à qual havia sido dada a cidadania romana somente em 188 a.C. O pai proporcionou aos dois filhos, Marco, o mais velho, e Quinto, uma educação muito completa, sendo Marco Túlio entregue aos cuidados do célebre senador e jurista romano Múcio Cévola. Viveu num período especialmente turbulento da história de Roma.

Advogado, Cícero passou seis meses em Atenas, em 79 a.C., com seu amigo Ático, onde estudou Filosofia. Após a morte de Sila, prosseguiu sua descoberta no mundo grego até 77 a.C., através de uma viagem à Ásia Menor e a Rodes onde escutou os grandes retóricos e filósofos e suscitou a admiração dos gregos por sua eloqüência. O Cônsul Cícero denuncia a conspiração de Catilina no Senado romano, em 63 a.C. Seus discursos tornaram-se referência filosófica e base gramatical para o latim. Afresco de Cesare Maccari, 1882-1888.

Após o assassinato de Júlio César, confiou demais no sobrinho e herdeiro de César, Octávio, e pronunciou-se contra Marco António nas famosas Filípicas, o que lhe foi fatal no momento em que ambos subiram ao poder. Marco António indicou Cícero em suas célebres proscrições e Octávio não ofereceu oposição; Cícero acabou sendo executado pelo centurião Herénio, após uma tentativa pouco convincente de fugir pelo mar. Degolado, sua língua e suas mãos foram expostas nas escadarias do Senado.

Cícero é, na oratória clássica, o equivalente romano do grego Demóstenes. Pela sua voz, postura, gênio, paixão e capacidade de improvisação está dotado para o exercício da eloquência. São famosos os seus discursos contra Verres (as sete Verrinas), em prol da Lei Manília, contra Catilina (as famosas Catilinárias , em favor de Milão e de Marcelo e contra Marco António).

É autor de diversos tratados filosóficos sobre o Estado, o bem, o conhecimento, a velhice, o dever, a amizade, entre outros, que transmitem a tradição do pensamento grego. Escreveu dez tratados filosóficos, entre os quais Re Publica, De Natura e De Legibus, quase 1.000 cartas, dezenas de orações, tratados de retórica e as célebres Catilinárias.

Marco Túlio Cícero foi um político romano, advogado, escritor, orador, estadista e filósofo. Ele era um senador romano importante, o líder dos moderados no Senado, e um grande homem. Ele foi assassinado a mando de Marco Antônio. Os clipes são da série de TV HBO Roma, com David Bamber como Cícero.

As suas próprias idéias sobre a arte da oratória, assim como uma história desta, expressam-se em tratados escritos de forma dialogada, como De Oratore, Brutus, Orator e outros. De sua época, chegam-nos quase um milhar de cartas de Cícero sobre temas variados que constituem um valioso conjunto documental. Cícero desenvolveu a prosa latina do mesmo modo que Virgílio e Horácio o fizeram com a poesia. Suas obras vêm sendo lidas e estudadas de forma ininterrupta até a atualidade.

Link para obter o Dicionário Etimológico no arquivo digital (.PDF)
http://www.4shared.com/document/q5VIkfYk/Dicionrio_Etimologico.html

Os burros são raros - Howard Gardner

O psicólogo americano diz que a maioria das pessoas é inteligente para algumas áreas do conhecimento e que o teste de QI não expressa esse fato "Com esforço, a inteligência humana pode ser aprimorada apenas até um certo ponto. A genialidade é para poucos"

O psicólogo americano Howard Gardner deu um passo adiante na compreensão da inteligência humana ao concluir, com base em duas décadas de estudos, que a mente é composta de múltiplas capacidades independentes entre si. Ele descreveu cientificamente oito tipos de inteligência: a lingüística e a lógica (medidas em testes de QI), além da espacial, musical, corporal, naturalista (a habilidade de compreender os fenômenos naturais), intrapessoal (a de reconhecer os próprios defeitos e qualidades - e tomar decisões com base neles) e interpessoal (a de interpretar as intenções alheias e exercer a liderança).

A teoria de Gardner, que na década de 90 passou a influenciar acadêmicos e educadores, teve o mérito de subverter a visão de que a humanidade se divide basicamente entre seres iluminados e aqueles desprovidos de inteligência. Diz o psicólogo: "Há infinitas nuances. Pablo Picasso foi um gênio da pintura, mas era péssimo aluno". Aos 64 anos, professor da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, e autor de vinte livros sobre o assunto, Gardner tem viajado o mundo para proferir palestras nas quais fala sobre genialidade, liderança e sala de aula.

Veja – Há pessoas menos inteligentes do que outras?
Gardner – Cada um tem uma mistura singular dos vários tipos de inteligência, o que torna a questão bem mais complexa do que dividir a humanidade entre burros e inteligentes. A observação científica mostra que o mundo está cheio de gente que se destaca no pensamento lógico, mas não tem inteligência suficiente para expressar uma idéia com começo, meio e fim. Ou de pessoas que são brilhantes ao filosofar sobre as grandes questões do mundo moderno e não têm nenhum traquejo para executar exercícios físicos de jardim-de-infância. Conclusão: a maioria das pessoas é, ao mesmo tempo, inteligente para algumas áreas do conhecimento e limitada para outras. Estou me referindo à média. Bem mais raros são os casos de gente desprovida de qualquer inteligência. Mas eles existem.

Veja – Até que ponto é possível desenvolver a inteligência?
Gardner – Essa é uma questão que vem intrigando os especialistas há séculos. Nas sociedades asiáticas influenciadas pelo confucionismo, vigora a idéia de que as pessoas diferem pouco no intelecto. Mais importante para seu sucesso é o esforço despendido por cada um. No Ocidente, por sua vez, circula a visão de que a inteligência é inata e de que quase nada se pode fazer para mudá-la. O fato é que a ciência já reuniu evidências suficientes para concluir que a inteligência é resultado dos dois fatores: a genética e a experiência de cada um. Ainda não se sabe qual deles tem mais peso. Algumas habilidades, como o raciocínio lógico e o talento para a música, sofrem maior influência da genética. Mas, no geral, tudo indica que os genes e o ambiente contribuam em igual proporção na formação da inteligência humana. Certamente não estão determinadas no berçário todas as capacidades intelectuais das pessoas, o que quer dizer, sim, que é possível esculpir a inteligência – ainda que haja limitações para isso.

Veja – Quais são os limites mais evidentes para o desenvolvimento da inteligência?
Gardner – A primeira barreira é imposta pela própria biologia: o tempo de vida de um indivíduo, em média de 70 anos, é curto para certos desafios intelectuais. O segundo ponto é que, quanto mais velha uma pessoa, mais dificuldade ela tem para mudar seu perfil de inteligência. Está demonstrado por meio de extensas pesquisas que a fase em que a experiência causa mais impacto ao cérebro é até os 20, 25 anos de vida. As pessoas podem até ficar mais sábias depois disso, mas não mais inteligentes. A única exceção a essa lógica é quanto às inteligências pessoais, aquelas que definem as capacidades de autoconhecimento e de lidar com seus semelhantes. Há evidências de que apenas estas se aperfeiçoam ao longo da vida. Um terceiro problema é que as chances de alguém sair das trevas numa determinada área de conhecimento também dependem de sua condição socioeconômica.

Veja – Como a classe social influencia na construção da inteligência?
Gardner – Está claro que um menino pobre do Brasil tem menos probabilidade de desenvolver suas múltiplas inteligências do que uma criança rica dos Estados Unidos. O jogo é desigual por uma razão simples: onde existem carências de recursos, há falta de estímulos. Feitas essas ponderações, não restam dúvidas de que, à custa de esforço, é possível alcançar bons resultados no aprimoramento da inteligência. Mas, na discussão sobre esse tema, há ainda outro aspecto que considero bastante interessante: o da genialidade. Os estudos indicam que é impossível tornar-se genial numa área para a qual não se tem talento natural "A inteligência não tem nenhuma relação com a moral. Pablo Picasso, T.S. Eliot e até Albert Einstein eram geniais no que faziam, mas demonstraram insensibilidade moral em muitos aspectos da vida"

Veja – Por quê?
Gardner – Está suficientemente demonstrado que são vários os fatores que atuam ao mesmo tempo para produzir tais talentos excepcionais – e não apenas um. Ao estudar trinta grandes gênios de áreas distintas, descobri uma característica em comum entre eles: são pessoas que exibem um conjunto de pelo menos dois tipos de inteligência em que sobressaem. Numa delas, têm desempenho extraordinário. Albert Einstein (físico alemão, 1879-1955), por exemplo, mostrava um fantástico raciocínio lógico-matemático e se destacava nas capacidades espaciais. Além de um talento especial para a música, Igor Stravinsky (compositor russo, 1882-1971) demonstrava outras inteligências artísticas, o que provavelmente explica sua carreira eclética: foi um grande compositor de balés, era capaz de musicar textos e tornou-se um dos comentaristas mais incisivos de sua época. Gosto também de citar o futebol. Se você nasce sem grande potencial nas áreas do pensamento espacial e do raciocínio lógico, pode treinar 365 dias por ano, ao longo de uma década, para, enfim, se tornar um bom jogador de futebol. Mas jamais será um Pelé.

Veja – Entre os oito tipos de inteligência que o senhor descreve, há um que seja mais determinante para o sucesso nas sociedades modernas?
Gardner – Certamente a inteligência mais valorizada hoje é a que defino como lógico-matemática. Digo isso com base num fato concreto: a maioria das grandes empresas procura, no mundo inteiro, gente capaz de observar padrões, manipular números e produzir análises objetivas. São pessoas com uma cabeça mais científica. Não estamos falando aqui apenas de matemáticos e engenheiros, mas de um jeito de atuar em diversas profissões. O pensamento lógico representa para a sociedade moderna o que significava a habilidade lingüística quinhentos anos atrás. Naquele tempo, as explicações mais convincentes para os fenômenos se propagavam por meio de relatos – contados ou escritos. Saber empregar um idioma com desenvoltura era, por essa razão, um bem incomparável. Com o advento da ciência, o raciocínio lógico passou a ser cultuado. Mas é bom que se ressalte: esse tipo de inteligência, isolada, dificilmente fará alguém alçar vôos mais ambiciosos – a não ser que o objetivo seja seguir carreira como matemático ou analista de sistemas.

Veja – Existe, então, uma combinação de habilidades mais admirada no mercado de trabalho?
Gardner – A união do pensamento lógico à capacidade de lidar com as pessoas tem resultado em carreiras de sucesso nas grandes empresas. O que não dá é para interpretar esse tipo de constatação como uma espécie de fórmula para o êxito. Em minhas palestras, faço questão de enfatizar dois pontos aparentemente óbvios. Primeiro, afirmo que mesmo os profissionais mais brilhantes precisam ter como motor a ambição para crescer. Cheguei a uma conclusão intrigante sobre muitos deles: apesar do talento fora do comum, são pessoas que tendem a ficar acomodadas em suas áreas de interesse. Acabam se tornando superespecialistas, mas, ironicamente, não costumam deixar nenhuma marca no mundo das idéias. O segundo ponto é que às vezes os melhores não dão certo quando chegam ao topo de uma organização, porque a eles, também, falta alguma espécie de inteligência fundamental para exercer o cargo de liderança.

Veja – Qual a lacuna mais comum entre os vários tipos de chefe?
Gardner – A muitos deles falta uma capacidade essencial à liderança – a inteligência para detectar suas forças e fraquezas. Isso não ocorre com os líderes mais eficientes, que têm um cérebro moldado para entender o que considero básico: como qualquer outra pessoa, não sabem tudo, estão sujeitos a errar e, por essa razão, se cercam de gente melhor do que eles em áreas nas quais se saem pior. Os líderes menos eficazes, por sua vez, pecam pelo excesso de orgulho e pela cegueira sobre suas reais capacidades. O presidente americano George W. Bush é o melhor exemplo de ausência desse tipo de inteligência – a que me refiro como inteligência pessoal – e por isso é incapaz de produzir uma auto-avaliação mais realista. Bush também esbarra numa outra deficiência comum entre pessoas que ocupam função de liderança: a de não pensar nas grandes questões existenciais, mas ater-se somente aos problemas mais imediatos do dia-a-dia.

Veja – Essa é uma limitação e tanto.
Gardner – Sem dúvida. Sabe-se que, desde o tempo das cavernas, os homens apresentavam um cérebro capaz de imaginar o infinito e de considerar questões cosmológicas, muito além da preocupação com a própria sobrevivência. Vários dos líderes modernos, no entanto, não exibem essa capacidade. Eles têm dificuldade de pensar num espectro mais amplo. Está claro que as pessoas mais eficazes em cargos de comando são aquelas que conseguem despertar nos outros a sensação de que fazem parte de um projeto maior. É uma característica que separa os líderes que ficarão na história dos que logo serão descartados da memória coletiva. Dois bons exemplos são o indiano Mahatma Gandhi (1869-1948) e Nelson Mandela (ex-presidente sul-africano). Adolf Hitler (1889-1945) e Mao Tsé-tung (1893-1976), ambos ditadores, respectivamente, na Alemanha e na China, alcançaram o mesmo efeito em suas platéias – sem ter feito, claro, o uso positivo de suas capacidades intelectuais.
"Os mais inteligentes em cargos de comando são aqueles que conseguem despertar nos outros a sensação de que fazem parte de um projeto maior. É uma característica que separa os chefes que ficarão na história dos que serão esquecidos"

Veja – A inteligência tem alguma relação com a moral?
Gardner – Definitivamente, não. As inteligências são moralmente neutras. Tome-se como exemplo a comparação entre Joseph Goebbels (1897-1945), o ministro da Propaganda de Hitler, e o poeta Goethe (1749-1832), ambos mestres no emprego da língua materna: o alemão. Em poder do mesmo tipo de inteligência, Goebbels disseminou o ódio e Goethe criou obras de arte. O estudo que fiz sobre os trinta personagens com atuação acima do comum em suas respectivas áreas, ao longo da história, ajuda a enfatizar a idéia da inteligência amoral. Tirando Gandhi, nenhuma das figuras por mim pesquisadas teve uma vida pessoal digna de ser classificada como exemplar. Pablo Picasso (pintor espanhol, 1881-1973), T.S. Eliot (poeta inglês, 1888-1965) e até Einstein, para citar alguns, lamentavelmente demonstraram insensibilidade moral em muitos aspectos da vida. Com base nesses argumentos, repito o que pode parecer óbvio: o principal desafio da humanidade não é apenas produzir um exército de pessoas com suas múltiplas inteligências afiadas – o maior avanço será vê-las usadas de forma mais ética.

Veja – O senhor acha que é viável contemplar as diferentes inteligências nas escolas?
Gardner – Concordo com meus adversários no campo acadêmico: é difícil transpor toda essa teoria à realidade das salas de aula. Ensinar as matérias de sete ou oito maneiras distintas seria uma tarefa para loucos, e não é isso que eu proponho. Mas acho que aplicar em sala de aula ao menos dois jeitos diferentes de ver um mesmo problema já terá sido um tremendo avanço em relação ao que se vê hoje no mundo todo: escolas atrasadas educando as crianças para o século passado. Com base em dezenas de viagens pelo mundo, afirmo que as escolas estão, no geral, cometendo o mesmo erro: elas ensinam as crianças a ler, escrever e usar o computador como um fim em si, quando essas são apenas ferramentas para aprofundar o conhecimento sobre temas mais relevantes.

Veja – Como é possível identificar oito tipos de inteligência se há apenas medidores para duas ou três delas?
Gardner – A neurociência já produziu um sólido conjunto de evidências para comprovar minha tese. Por meio da observação do cérebro em funcionamento, essas pesquisas revelam que a mente humana abriga, sim, capacidades intelectuais independentes entre si. É da combinação delas que surgem os mais diversos perfis de inteligência. Infelizmente, as sociedades modernas não assimilaram o que a ciência descortinou décadas atrás. Elas seguem com uma visão antiga – valorizam apenas os tipos de inteligência que podem ser medidos em testes de QI, como as habilidades para a matemática e a lingüística. Em relação às demais capacidades humanas que descrevo em meu trabalho, elas ainda são desprezadas pela maioria das pessoas.

Documentário: Ancient Alien (Extraterrestres na antiguidade)

Para Deleuze, "a filosofia é criação de conceitos" (O que é a filosofia?), coisa da qual nunca privou-se (máquinas-desejantes, corpo-sem-órgãos, desterritorialização, rizoma, ritornelo etc.), mas também nunca se prendeu a transformá-los em "verdades" a serem reproduzidas.

A sua filosofia vai de encontro à psicanálise, nomeadamente a freudiana, que aos seus olhos reduz o desejo ao complexo de édipo (ver O Antiédipo - Capitalismo e Esquizofrenia, escrito com Félix Guattari, a falta de algo. A sua filosofia é considerada como uma filosofia do desejo. Desejo entendido como vontade de potência (aquele que Nietzsche inaugura, como criação de fluxos de vida. Desejo como puro devir. Com a crítica radical do complexo de édipo, Deleuze consagrará uma parte de sua reflexão à esquizofrenia. Segundo ele, o processo esquizofrênico faz experimentar de modo direto as "máquinas-desejantes" e é capaz de criar (e preencher) o "corpo-sem-órgãos". No entanto, é preciso não confundir Deleuze com um "panfletário da loucura", é o de problematizar a organização das lógicas vigentes. Na verdade, seu intuito sempre foi o de explorar as suas potencialidades. Em Mil Platôs, Deleuze e Guattari enfatizam a necessidade de extrema prudência nos processos de experimentação. Deleuze sempre advertiu quanto ao perigo de se tornar um "trapo" através de experimentações que inicialmente poderiam ser positivas: "a queda de um processo molecular em um buraco negro" (Diálogos, p. 167).









Estrutura das Revoluções Científicas - Thomas Kuhn

Seu primeiro livro foi A Revolução Copernicana, publicado em 1957. Mas foi em 1962, com a publicação do livro Estrutura das Revoluções Científicas que Kuhn se tornou conhecido não mais como um físico, mas como um intelectual voltado para a história e a filosofia da ciencia.
Em uma entrevista cedida à filosofa italiana Giovanna Borradori, no ano de 1965, em Londres, Thomas Kuhn explica sinteticamente seu percurso acadêmico até a construção deste texto, que se tornaria o referencial de discussão entre os filósofos da ciência. Sua carreira inicia-se como físico e, até a defesa de sua tese de doutorado, tinha tido poucos contatos com a filosofia. Sua justificativa para este pouco contato com a filosofia é fundada principalmente na ocorrência da Segunda Guerra Mundial, pois havia, segundo ele, uma enorme pressão para empreender carreiras científicas e um grande desprezo em relação às matérias humanísticas.

Todavia, foi na Universidade de Harvard, quando teve que preparar um curso de ciências para não cientistas, que pela primeira vez, ele utilizou exemplos históricos de progressos científicos. Dessa experiência, Kuhn percebeu que a o desenvolvimento da ciência, numa perspectiva histórica, era muito diferente da apresentada nos textos de Física ou mesmo de Filosofia da Ciência. O livro Estrutura das Revoluções Científicas foi, então, um texto produzido e direcionado a um público filosófico, mesmo não sendo um livro de filosofia. Isso porque, conforme ele mesmo dizia, Kuhn criticava o positivismo sem conhecê-lo em profundidade, assim como não se sentia influenciado pelo pragmatismo de William James e John Dewey.

A repercussão do seu livro foi tão grande na comunidade acadêmica que, já na segunda edição, em 1970, Kuhn apresentou um pós-escrito, no qual seus pontos de vista são, em alguma medida, refinados e modificados. E, para responder às acusações de irracionalismo, ele escreve, em 1974, um ensaio intitulado Reconsiderando os paradigmas e, logo depois, desenvolve com maior profundidade as descontinuidades históricas, que foram apresentadas em outro livro chamado Teoria do corpo negro e descontinuidade quântica - 1894-1912, publicado em 1979.

A polêmica sobre a obra de Thomas Kuhn gira em torno da noção de paradigma científico e da "incomensurabilidade" entre os paradigmas.Ken Wilber defende (em seu livro A União da Alma e dos Sentidos) que a idéia de paradigmas proposta por Kuhn tem sido apropriada e abusada por grupos e indivíduos que tentam fazê-la parecer uma declaração de que a ciência é arbitrária. Entretanto, a obra de Kuhn abriu espaço pra toda uma nova abordagem de estudos chamados Social Studies of Science(estudos sociais da ciência) que desembocou noPrograma Forte da Sociologia.

Especula-se que Kuhn tenha se apropriado de muitas das idéias de Ludwick Fleck (como paradigma, revolução paradigmática, ciência normal, anomalias, etc), médico polonês que pouco escreveu sobre história da ciência e que permaneceu e permanece desconhecido de muitos. Kuhn ocupou-se principalmente do estudo da história da ciência, no qual mostra um contraste entre duas concepções da ciência:
1 Por um lado, a ciência é entendida como uma atividade completamente racional e controlada. (PERSPECTIVA FORMALISTA).

2 Em outro lado, a ciência é entendida como uma atividade concreta que se dá ao longo do tempo e que em cada época histórica apresenta peculiaridades e características próprias. (PERSPECTIVA HISTORICISTA).

Este contraste emerge na obra A Estrutura das Revoluções Científicas, e ocasionou o chamado giro histórico-sociológico da ciência, uma revolução na reflexão acerca da ciência ao considerar próprios da ciência os aspectos históricos e sociológicos que rodeiam a atividade científica, e não só os lógicos e empíricos, como defendia o modelo formalista, o qual estava a ser desafiado pelo enfoque historicista de Kuhn. Segundo o enfoque historicista de Kuhn, a ciência desenvolve-se segundo determinadas fases:

1. Estabelecimento de um paradigma.
2. Ciência normal.
3. Crise.
4. Ciência Extraordinária.
5. Revolução científica.
6. Estabelecimento de um novo paradigma.

1. A noção de paradigma resulta fundamental neste enfoque historicista e não é mais que uma macroteoria, um marco ou perspectiva que se aceita de forma geral por toda a comunidade científica (conjunto de cientistas que compartilham um mesmo paradigma e realizam a mesma atividade científica) e a partir do qual se realiza a actividade científica, cujo objectivo é esclarecer as possíveis falhas do paradigma ou extrair todas as suas consequências.

2. A ciência normal é o período durante o qual se desenvolve uma atividade científica baseada num paradigma. Esta fase ocupa a maior parte da comunidade científica, consistindo em trabalhar para mostrar ou pôr a prova a solidez do paradigma no qual se baseia.

3. Porém, em determinadas ocasiões, o paradigma não é capaz de resolver todos os problemas, que podem persistir ao longo de anos ou séculos inclusive, e neste caso o paradigma gradualmente é posto em cheque, e começa-se a considerar se é o marco mais adequado para a resolução de problemas ou se deve ser abandonado. Então é quando se estabelece uma crise,

4. Ciência extraordinária, o tempo em que se criam novos paradigmas que competem entre si tentando impor-se como o enfoque mais adequado.

5. Produz uma revolução científica quando um dos novos paradigmas substitui ao paradigma tradicional. A cada revolução o ciclo inicia de novo e o paradigma que foi instaurado dá origem
a um novo processo de ciência normal.

Desta maneira, o enfoque historicista dá importância a fatores subjetivos que anteriormente foram passados por alto na hora de explicar o processo de investigação científica. Kuhn mostra que a ciência não é só um contraste entre teorias e realidade, senão que há diálogo, debate, tensões e até lutas entre os defensores de distintos paradigmas. E é precisamente nesse debate ou luta onde se demostra que os cientistas não são só absolutamente racionais, não podem ser objetivos, pois nem a eles é possível afastar-se de todos os paradigmas e compará-los de forma objetiva, senão que sempre estão imersos em um paradigma e interpretam o mundo conforme o mesmo. Isto demostra que na atividade científica influi tanto interesses científicos (ex: a aplicação prática de uma teoria), como subjetivos, como por exemplo, a existência de coletividades ou grupos sociais a favor ou contra uma teoria concreta, ou a existência de problemas éticos, de tal maneira que a atividade científica vê-se influenciada pelo contexto histórico-sociológico em que se desenvolve. Também é verdade que, epistemologicamente falando, Thomas Kuhn se guia por um paradigma para estudar a formação dos paradigmas!

Para Kuhn a ciência é subjectiva evolui de modo a aproximar-se da verdade. Esta aproximação é feita pela substituição de teorias, paradigmas que são segundo Karl Popper objectivamente melhores que a teria ou paradigma anteriores, sendo assim a ciência segundo Popper objectiva. Mas Kuhn critica este ponto de vista e afirma que dois paradigmas são incomensuráveis, e tambem para um paradigma ser melhor que outra tinha de ser objectivamente melhor que o anterior mas isso não acontece pois os factores que levam a escolher um paradigma e desfavorecimento do anterior são factores subjectivos. Sendo assim a ciência não objectiva pois as escolhas que levam a evolução da ciência são meramente subjectivas.



A linguagem corporal do amor numa visão integral do homem - Christopher West


O corpo e a sexualidade, tantas vezes desprezados quer pelo puritanismo rigorista quer pela promiscuidade libertina, são, tanto na Teologia do Corpo quanto nas catequeses quaresmais, reconhecidos como bons, como belos, como excelentes, mesmo sagrados. São um dom para a vida em comunhão e para a felicidade. Aí são apontadas propostas ousadas que podem ser caminho para uma vivência plena da sexualidade na entrega sincera de si mesmo ao outro. Esta linguagem corporal do amor é a expressão visível, a revelação, do Mistério de vida íntima do próprio Deus.

Christopher West ensina Teologia do Corpo e Bioética no St. John Vianney Theological Seminary, em Denver, nos EUA, e também no John Paul II Institute for Studies on Marriage and Family em Melbourne, na Australia. Nesta palestra, ministrada na Universidade Católica Portuguesa, em 29 de novembro de 2003, em homenagem aos 35 anos da Encíclica Humanae Vitae, Christopher salienta a importância do corpo e do sexo numa visão integral do homem. Este tema foi abordado pelo Papa João Paulo II em 129 audiências durante seu pontificado.




Les Luthiers - Dilema de Amor, Cumbia Epistemológica

Les Luthiers (Os Miseráveis) é um grupo argentino de comédia-musical, populares em vários outros países de língua espanhola como Paraguai, Peru, Chile, Equador, Espanha, Colômbia, México, Cuba, Uruguai e Venezuela. O grupo foi formado em 1967 por Gerardo Masana, durante o auge de um período de música coral muito intensa de atividades na Argentina. Sua característica mais marcante são as "home-made" de instrumentos musicais (Henco o nome luthiers, francês para "fabricante de instrumentos musicais"), alguns deles extremamente sofisticados, em que habilmente empregam em seus recitais para a produção de música e textos completos de alta classe e humor refinado. De 1977 até sua morte em 2007, eles trabalham juntos com Roberto Fontanarrosa, renomado cartunista e escritor argentino.


Estoy enamorado, por fin me enamore el sabado a la noche en el baile la encontre.
Estaba vestida para enamorar sensual y atractiva y me miraba sin parar.

CORO: Si los jovenes se atraen, ya nada los detiene uds ya saben todo lo que viene
Salimos a bailar, la mire, me miro.

CORO: Y el deseo fulminante los atrapo!
Y mientras se movia

CORO: Que fascinante!
Para impresionarme

CORO: Que sugerente!
Se puso a hablarme

CORO: Que excitante!
De filosofia.

CORO: Que interesante
De inmediato reaccione. Y ahi mismo en la pista.

RABINOBICH: Ahi mismo en la pista?
La enfrente y le pregunte. Si era Aristotelica o Tobista.

CORO: Lalalalala. No paramos de bailar nuestros labios se atraian y empezamos a hablar de epistemologia.

CORO: Los jovenes inventan palabras cada dia se ve que ahora lo llaman EPISTEMOLOGIA!
Que bonito mi amor,que bonito mi amor!
Hacer cada dia, hacer cada dia! juntitos los dos, la epistemologia!
Tocamos muchos temas de antropologia

CORO: Y entonces hicieron la epistemologia!
Del estructuralismo de rumbo de Barthes y del existencialismo de Kierkegaard a Sartre.

CORO: Ella sacudia, ella sacudia! su estructuralismo, su estructuralismo!.
Y hacia lo mismo, con su antropologia!
Y hablando de Markish, de Spencer y Lacan llegamos a Erasmo de Rotterdam.

CORO: Los jovenes se aman con tanto entusiamo que solo con hablar ya llegan al Erasmo!
CORO: Y fueron a la cama! No no no! El amor no solo es ir con alguien a la cama!

CORO: Tambien se puede hacer de pie o en la ventana
Me dijo que leia a Wittgensteiny que la enloquecia su epistomologia.

CORO: Yo que tu me cuidaria, ya nombro como a 12 con cualquiera que conoce hace epistemologia.
Yo le dije que ese tipo solo queria quitar lo metafisico de la filosofia.

CORO: No se puede estar hablando metafisico nomas y estar a cada rato espitemologando.
Me pregunto con cinismo si yo no concedia otra metodologia que el materialismo.

CORO: Ella critica tu metodologia, pero tipo que veia se lo epistemologaba.
El pensamiento formalista acaba el idealismo subjetivo y atomista.

CORO: La mandaste a mudar, la echaste sin piedad.
No se debe aceptar la banalidad. Ya encontrare a otra con mas afinidad. Epistemologas hay muchas en las facultad.

CORO: Nos has revelado otra realidad, no has señalado el camino a la verdad.
Vamos a cambiar, vamos a cambiar! Esta vida vacia, esta vida vacia! Vamos todos a estudiar epistemologia.

Les Luthiers 27/8/2010