Inteligência Epistêmica

Inteligência Epistêmica
Convivendo na MATRIX...

sábado, 29 de outubro de 2011

Alexander Lauterwasser - Missuro Emoto, Water Sound

No início só havia o vazio, transbordando com infinitas possibilidades das quais você é uma. O que está acontecendo... e por que estou aqui? De onde nós viemos? O que faz a física quântica? Física das possibilidades. A mecânica Quântica permite...a mente suprema. O cérebro não sabe a diferença entre o que vê no ambiente, de suas lembranças. O mundo como observamos, o mundo que nos cerca...

Como podemos continuar a ver o mundo como real se nosso ser que determina ele como real é intangível? Todas as realidades existem simultaneamente? Há a possibilidade de que todas as verdades existam lado a lado? Você já se viu através dos olhos da outra pessoa em que você se tornou e viu a si mesmo pelos olhos do observador final? Quem somos? De onde viemos? O que devemos fazer? E para onde vamos? Porquê estamos aqui? Esta é a questão fundamental não é? O que é a realidade? O que eu achava irreal, hoje para mim é mais real de certa forma do que as coisas que vejo como reais, mas agora parecem que são mais irreais. Você não pode explicar. E quem tentar explicar, quem dispender muito tempo tentando explicar vai se perder no labirinto do mistério. Quanto mais se estuda a física quântica, mais misteriosa e fantástica ela se torna. A física quântica falando de uma maneira bem sucinta é uma física de possibilidades. São questões pertinentes de como o mundo se sente com relação a nós. Se existe uma diferença entre o modo do mundo nos sentir e como ele realmente é. Você já parou para pensar de que os pensamentos são feitos?

Eu penso que o que estamos vendo nas crianças de hoje, é um sinal de que a cultura está no paradigma errado e não se aprecia o poder dos pensamentos. Todas as épocas e todas as gerações têm suas próprias suposições. O mundo é plano, o mundo é redondo, etc. Existem centenas de suposições que acreditamos ser verdadeiras, mas que podem ou não ser verdadeiras. Claro que historicamente, na maioria dos casos, não eram verdadeiras. Se tomarmos como guia a história, podemos presumir que muitas coisas em que acreditamos como verdades sobre o mundo podem ser falsas. Estamos presos a certos preceitos e não nos damos conta disso. É um paradoxo. O materialismo moderno tira das pessoas a necessidades de se sentirem responsáveis. Assim como freqüentemente a religião. Mas eu acho que se você levar a mecânica quântica a sério, verá que ela coloca a responsabilidade nas nossas mãos e não dá respostas claras e reconfortantes. Ela só diz que o mundo é muito grande e cheio de mistérios. O mecanismo não é a resposta, mas não vou dizer qual é a resposta, pois você tem idade o suficiente para tomar as suas decisões. Somos todos um mistério? Somos todos um enigma? Certamente somos. Fazer estas profundas perguntas a você mesmo abre novas formas de viver no mundo, traz uma renovação. Faz com que a vida seja mais prazerosa. O verdadeiro truque da vida é não estar no conhecido, mas estar no mistério.

É hora de ficar esperto. Porquê continuamos a recriar a mesma realidade? Porquê continuamos tendo os mesmos relacionamentos? Porque. Continuamos tendo os mesmos empregos repetidamente? Nesse mar infinito de possibilidades que existem à nossa volta, por quê continuamos recriando as mesmas realidades? Não é incrível que temos opções e potenciais existentes e não termos consciência deles? É possível estarmos tão condicionados à nossa rotina, tão condicionados à forma como criamos nossas vidas, que compramos a idéia de que não temos controle algum?

Fomos condicionados a crer que o mundo externo é mais real que o interno. Na ciência moderna é justamente o contrário. Ela diz que o que acontece dentro de nós é que vai criar o que acontece fora. Existe uma realidade física que é absolutamente sólida, mas só começa a existir quando colide com outro pedaço de realidade física. Esse outro pedaço pode ser a gente, claro que somos parte deste momento, mas não precisa ser necessariamente ser. Pode ser uma pedra que venha voando e interaja com toda essa bagunça de coisas e com certeza provocando a entrada num estado particular de existência.

Filósofos no passado diziam: “Se eu chutar uma pedra e machucar meu dedo, é real. Estou sentindo isso, é vívido!” Quer dizer que é a realidade. Mas não passa de uma experiência e é a percepção real “dessa” pessoa do que é real.
Experimentos científicos nos mostram que se conectarmos o cérebro de uma pessoa a PET Scanners e computadores e pedirmos para olharem para determinados objetos, podemos ver certas partes do cérebro sendo ativadas. E então ao pedirmos para fecharem os olhos e agora imaginarem o mesmo objeto, e quando elas imaginam o mesmo objeto as mesmas áreas do cérebro se atirarão como se estivessem vendo os objetos. Então os cientistas se perguntam: quem vê os objetos, o cérebro ou os olhos? O que é a realidade? É o que vemos com o nosso cérebro? Ou é o que vemos com nossos olhos? A verdade é que o cérebro não sabe a diferença entre o que vê no ambiente e o que se lembra, pois os mesmos neurônios são ativados. Então devemos nos questionar: O que é a realidade? Somos bombardeados por grandes quantidades de informação que quando entram no seu corpo são processadas pelos seus órgãos sensoriais e a cada passo parte da informação vão sendo filtradas e eliminadas. O que finalmente chega na consciência é o que serve para a pessoa. O cérebro processo 400 bilhões de bits de informação por segundo, mas só tomamos conhecimento de 2000 bits. E esses 2000 bits são sobre o que está ao nosso redor, nosso corpo e o tempo.

Vivemos em um mundo onde só enxergamos a ponta do iceberg. A ponta clássica de um imenso iceberg de mecânica quântica. Se o cérebro está processando 400 bilhões de bits de informação, mas só percebemos 2000 bits, significa que a realidade está acontecendo a todo o momento no cérebro, mas nós não a integramos. Os olhos são como lentes, mas o que realmente está enxergando é à parte de trás do cérebro. É o córtex visual, igual à câmera. Você sabia que o cérebro imprime o que ele tem a habilidade de ver? Agora isto é importante, por exemplo, esta câmera está vendo muito mais ao meu redor do que o que está aqui, porque ela não faz objeções e julgamentos. O único filme que está passando no cérebro é do que temos a habilidade para ver. É possível que nossos olhos, nossa câmera, enxergue mais do que o nosso cérebro tenha a habilidade de conscientemente projetar?

Do jeito que nosso cérebro funciona, só conseguimos ver o que acreditamos ser possível. Nós associamos padrões que já existem dentro de nós, através do condicionamento. Uma história incrível, que acredito ser verdadeira, conta que quando os índios americanos nativos viram as naus de Colombo se aproximarem, na verdade, eles não conseguiam ver nada, pois não eram parecidas com nada que tivessem visto antes. A razão de não verem os navios era por que. Não tinham nenhum conhecimento, seus cérebros não tinham experiência de que navios existiam. Aí o xamã começa a notar ondulações no oceano. Mesmo não vendo os navios, começou a pensar o que estava causando este efeito. Então, todo dia ele olha, olha e olha e depois de um certo tempo, ele consegue enxergar os navios, conta para todos que existem navios lá. Como todos confiavam e acreditavam nele, também conseguem enxergar. Nós criamos a realidade, somos máquinas que produzem realidade, nós criamos os efeitos da realidade o tempo todo. Sempre perseguimos algo após a reflexão no espelho da memória. Se estamos ou não vivendo em um grande mundo virtual é uma pergunta para a qual não temos uma boa resposta, eu penso que é um grande problema filosófico e temos que lidar com ele em termos do que a ciência diz do nosso mundo, pois somos sempre o observador na ciência. Assim, ficamos ainda limitados ao que o cérebro humano capta que permite vermos e percebermos as coisas que fazemos. Então é concebível que isso tudo é somente uma grande ilusão da qual não conseguimos sair para ver a verdadeira realidade lá fora. Seu cérebro não sabe distinguir o que está acontecendo lá fora do que acontece aqui dentro. Não existe o “lá fora” independente do que está acontecendo aqui dentro. Na verdade existem escolhas no caminho que a vida pode tomar. Elas são possíveis em pequenos níveis de efeitos quânticos que não se perdem.

Inicialmente vamos falar do mundo subatômico e depois do que nos falam ser a realidade. A primeira coisa é que o mundo sub-atômico é uma fantasia criada por físicos loucos que tentam entender o que diabos acontece quando fazem pequenas experiências com grandes energias em pequenos espaços de tempo. As coisas ficam bem inexplicáveis. A física sub-atômica foi inventada para tentar desvendar tudo isso. A nova ciência chamada física quântica é sujeita a todo tipo de hipóteses, pensamentos, sentimentos, intuições para se descobrir o que diabos está acontecendo. A matéria não é o que pensávamos ser. Os cientistas viam a matéria como fundamental, algo estático e previsível. As partículas ocupam um espaço insignificante nas moléculas e átomos. São partículas fundamentais. O resto é vácuo. Parece que essas partículas aparecem e desaparecem o tempo todo. Para onde vão quando não estão aqui? Essa pergunta é complicada. Vou dar duas respostas. Número um vão para universos alternativos, onde as pessoas fazem a mesma pergunta quando elas somem e vêm para cá. “Para onde elas foram?’”.

O grande mistério é o da direção do tempo. De uma certa forma, as nossas leis fundamentais da física não fazem distinção entre passado e futuro. Por exemplo, um quebra cabeças do ponto de vista das leis da física. Porque nós somos capazes de lembrar do passado e não temos o mesmo acesso epistemológico com o futuro? Por que devemos pensar que nossas ações no presente afetam o futuro, mas não o passado? O fato de termos um diferente acesso epistemológico para o passado e futuro, o controle que nossas ações têm sobre o futuro, mas não sobre o passado, tudo isso é fundamental para o modo como sentimos o mundo, que não termos curiosidade sobre isso é o mesmo que estarmos mortos. A maior parte do universo está vazia. Gostamos de imaginar o espaço como vazio e a matéria como sólida. Mas na verdade não tem essencialmente nada na matéria, ela não possui substância. Dê uma olhada em um átomo. Pensamos nele como uma bolinha sólida. Então, dizemos:- Bem não realmente. Na verdade é esse pontinho pequeno com matéria densa no centro cercado por uma nuvem fofa de elétrons que aparecem e desaparecem da existência. Mas acontece que tal descrição também não está correta. Até o núcleo, que pensávamos ser tão denso, aparece e desaparece da existência como elétrons. A coisa mais concreta que se pode dizer sobre essa matéria desprovida de substância é que é mais como um pensamento, um bit de informação concentrada. De que são feitas as coisas? Não são mais coisas, as coisas são feitas de idéias, conceitos e informações. Você nunca toca em nada. Os elétrons criam uma carga que afasta os outros elétrons antes do toque. Ninguém toca em nada. Somente na experiência consciente parece que estamos avançando no tempo. Na física quântica também podemos voltar no tempo. Quando não olhamos, há uma onda de possibilidades, quando olhamos só existem partículas. Uma partícula, que pensamos ser algo sólido, existe no que chamamos de superposição, espalhando uma onda de possíveis localizações. Todas ao mesmo tempo. E quando você olha, ela passa a estar em dois ou mais lugares ao mesmo tempo. É um conceito muito bizarro, um dos pilares da física quântica. O mundo tem várias formas de realidade em potencial até você escolher. Tem que escolher o que quer. Pode estar em muitos lugares ao mesmo tempo, experimentando várias possibilidades, até elas convergirem para apenas uma. Como pode um sistema ou objeto estar em dois lugares ao mesmo tempo? É muito fácil. Ao invés de pensarmos nas coisas como coisas, nós todos temos o hábito de pensar que as coisas que nos cercam já são objetos, que existem sem a minha contribuição, sem a minha escolha. Você precisa banir essa forma de pensar, tem que reconhecer que até o mundo material que nos cerca, as cadeiras, as mesas, as salas... todos não são nada além de possíveis movimentos da consciência. E estou escolhendo momento a momento dentre esses movimentos, para trazer minha experiência atual à manifestação. Esta é a única maneira radical de pensar que precisamos compreender, mas ela é tão radical e tão difícil, pois nossa tendência é achar que o mundo já existe, independente da minha experiência. Mas não é assim e a física quântica é bem clara. O próprio Heisenberg depois da descoberta da física quântica, disse que os átomos não são objetos, são tendências. Ao invés de pensar em objetos você deve pensar em possibilidades. Tudo é possibilidade subconscientemente. Agora você pode ver em inúmeros laboratórios pelos EUA objetos que são suficientemente grandes para serem vistos a olho nu que estão em dois lugares simultaneamente. Pode-se até tirar uma foto disso. Suponho que se você mostrasse a foto, as pessoas diriam: ‘legal posso ver essa luz colorida, um pouco ali, um pouco aqui... é a foto de 2 pontos, o que tem demais? ”Você diz:” Olhe direito na câmera, pode ver diretamente?” “ Eu vejo duas coisas!” “ Não, não. Não são duas coisas...” É uma coisa só, é a mesma coisa em 2 lugares ao mesmo tempo. Acho que as pessoas não se impressionariam, pois acho que elas não acreditam. Não que digam que sou mentiroso, ou que os cientistas estão confusos, acho que é tão misterioso que não dá para compreender o quão fantástico é”. As pessoas trabalham, se aborrecem, almoçam, vão para casa e vivem as vidas como se nada de especial estivesse acontecendo, pois é assim que se acostumam, mas existe essa incrível mágica bem na sua frente. A física quântica calcula apenas possibilidades. Mas se aceitarmos isso a questão passa a ser que escolha temos que fazer dentre as possibilidades para iniciarmos a experiência? Então vemos diretamente que a consciência tem que ser envolvida. O observador não pode ser ignorado. Sabemos o que um observador faz, do ponto de vista da física quântica, mas não sabemos quem e o que o observador é na verdade. Temos tentado encontrar uma resposta. Entramos na mente, entramos na cabeça, entramos em todos os lugares usando todos os recursos que temos para acharmos algo que possa ser o observador. Mas não achamos nada no cérebro. Nada na região do córtex. Nada no sub-córtex. Não identificamos um observador lá. Mas mesmo assim temos a sensação de sermos tais observadores, observando o mundo lá fora. Seria esse o observador? E porque. É tão complicado entender esse mundo louco e estranho de partículas quânticas e o modo como reagem? Esse seria o observador?
Para mim o observador é o espírito que está dentro da nossa roupa biológica. É como o “fantasma da máquina”. É a consciência que está dirigindo o veículo e observando os arredores. As quatro camadas do corpo biológico têm todos os tipos de sistemas e sensores para captarem os sinais ao seu redor. Washington, chamada capital do mundo em assassinatos, recebeu um grande experimento no verão de 1993. 4000 voluntários vieram de 100 países para uma meditação coletiva durante longos períodos do dia. Segundo o FBI, isso faria com que os crimes violentos caíssem 25% naquele verão em Washington. O chefe de polícia foi à televisão dizer que o crime só diminuiria 25% se nevasse no verão. No final da pesquisa a polícia se tornou colaboradora e autora desse assunto, pois o resultado foi uma queda de 25% nos crimes em Washington. O que poderia ser prevista com base em 48 estudos anteriores que já haviam sido feitos em menor escala. Isso nos leva a imaginar que as pessoas estão afetando a realidade que vemos. Pode apostar que sim! Cada um de nós afeta a realidade como a vemos. Mesmo se fugirmos disso e nos fingirmos de vítima. Estamos todos fazendo isso!
Uma exposição que veio do Japão, e o autor é o Sr. Missuro Emoto mostra o interesse do mesmo pela estrutura molecular da água e o que a afeta. Sendo a água o mais receptivo dos 4 elementos, o Sr. Imoto pensou que ela poderia responder a eventos não físicos. Ele então realizou vários estudos onde aplicou estímulos mentais e os fotografou com um microscópio de campo escuro. A primeira foto é da água da represa Fujiwara, a segunda após a água ter sido benzida por um monge zen-budista. Na série de fotos seguintes ele imprimiu palavras e as colou em garrafas de água destilada, deixando-as passar a noite assim. Essa primeira foto mostra a água pura destilada em sua essência. A foto a seguir é diferente. É o “chi do amor”, e esta outra foto da palavra “obrigado”. O Sr. Imoto diz que o pensamento ou intenção são as forças responsáveis por tudo isso. A ciência de como isto afeta as moléculas é desconhecida. Menos para as moléculas da água, é claro. O Sr. Imoto diz que o pensamento ou intenção são as forças responsáveis por tudo isso. A ciência de como isto afeta as moléculas é desconhecida. Menos as moléculas da água, é claro. É fascinante se pensarmos que 90% do nosso corpo é composto por água, imagine o que nossos pensamentos podem fazer conosco. Certamente. O pensamento pode mudar o corpo completamente. Muitas pessoas não afetam a realidade de forma consistente e substancial porque não acreditam que possam. Elas escrevem uma intenção e depois a apagam, pois acham que é tolice. “Não consigo fazer isso!” Escrevem de novo e apagam. Isso tem um efeito muito pequeno pois elas não acreditam que possam fazer isto. Se você acreditar com todo o seu ser que pode andar sobre a água, isso acontecerá sim. É como um pensamento positivo, que é um conceito maravilhoso. Mas geralmente temos uma névoa de pensamento positivo, cobrindo uma enorme massa de pensamento negativo. Pensar positivo apenas disfarça o nosso pensamento negativo. Quando pensamos em objetos tornamos a realidade mais concreta do que é. É por isso que ficamos presos. Ficamos presos na uniformidade da realidade, pois se ela é concreta obviamente eu sou insignificante. Eu não posso realmente altera-la. Mas se a realidade é a minha possibilidade, possibilidade da própria consciência, então... imediatamente surge a pergunta? Como eu posso altera-la? Como posso torna-la melhor? Como posso torna-la mais alegre? Você percebe como estamos ampliando a imagem de nós mesmos? Na mentalidade antiga...eu não podia mudar nada, pois não tinha de maneira alguma participação na realidade.
A realidade já tem existência própria, feita de objetos materiais que se movem de acordo com leis determinísticas e a matemática determina como vão comportar-se em determinada situação. Eu, o experenciador, não tenho papel algum. Na nova visão sim, a matemática pode nos mostrar algo. Ela nos mostra possibilidades que todos estes movimentos podem assumir. Mas não nos pode dar a experiência real que eu terei...na minha consciência. Eu que escolho tal experiência. Dessa forma, literalmente eu crio minha própria realidade. Pode parecer uma tremenda afirmação bombástica de alguém da Nova Era sem nenhum conhecimento de física, mas a física quântica está nos dizendo isto. Você já parou para pensar do que os pensamentos são feitos? Existe uma substância nos pensamentos? Depende do que você considera real. O mundo sendo possíveis linhas de realidade até você escolher. Todas as realidades no campo quânticas existem simultaneamente? Existem literalmente diferenças no mundo onde vivemos. Há o mundo macroscópico que vemos, o mundo de nossas células, o mundo dos nossos átomos... estes são mundos completamente diferentes. Eles possuem sua própria linguagem, sua própria matemática. E não são apenas pequenos. Cada um é totalmente diferente, mas se complementam. Pois eu sou meus átomos, mas também sou minhas células. A minha fisiologia microscópica é verdadeira, só que com diferentes níveis. O nível de verdade mais profundo descoberto pela ciência e filosofia, e a verdade fundamental da nossa realidade, você e eu somos um só. Quando acordo, conscientemente crio meu dia do jeito que quero que ele seja. Às vezes, como minha mente está examinando as coisas que preciso fazer, demora um pouco até eu chegar ao ponto que interessa, que é a intenção de criar o meu dia. Mas depois que crio o meu dia, pequenas coisas inexplicáveis acontecem. Sei que são os processos ou os resultados da minha criação. E quanto mais faço isso, uma rede neural no meu cérebro vai se construindo, me fazendo aceitar que aquilo é possível me incentivando a repetir tudo no dia seguinte. É um vício. Temos uma possibilidade linda e suprema de decifrarmos a diferença entre nossa intangibilidade, nosso senso de ética, e o que acontece no dia a dia, como nossa química é revelada em um mundo tri-dimensional através de nossos corpos. Esse vício é o sentimento de uma enxurrada química que passa pelos corpos através de todo o tipo de glândulas levada por esse fluido que nos faz sentir o que chamamos de fantasia sexual. Um homem precisa de apenas uma fantasia sexual para ficar excitado. Apenas um pensamento pra seu membro ficar ereto. E nada no mundo exterior fez isso com ele, e sim o que estava dentro da cabeça dele. Quando eu era jovem, tinha muitas idéias sobre o que Deus era. Hoje entendo que não tenho consciência para saber o que esse conceito significa. Que sou um com o grande ser que me criou e me trouxe para cá e que criou as galáxias, o universo etc. Não foi difícil a religião se aproveitar disso. Muitos dos problemas que a religião produziu através dos séculos vêm da concepção que a religião tem de Deus ser algo distinto de nós, a quem devemos adorar, cultuar, agradar esperando ser premiado no fim da minha vida. Deus não é isso, isso é uma blasfêmia. Deus é uma coisa muito ampla, muito associado à organização religiosa. E a religião assombre o mundo. Fez mal às mulheres, às pessoas oprimidas, ao World Trade Center... Ainda assim temos no mesmo ponto um resumo de uma grande ciência. A ciência que mais se aproximou para explicar o ensinamento de Jesus de que uma semente de mostarda era maior que o Reino dos Céus, foi a física quântica. Hoje temos uma incrível tecnologia. Imãs anti-gravitacionais, campos magnéticos, energia ponto zero... Mesmo assim ainda temos um conceito retrógrado e supersticioso de Deus. As pessoas entram na linha quando ameaçadas por essas “sentenças cósmicas”, pelo “castigo eterno”. Mas Deus não é assim. E quando você começa a questionar tais retratações de Deus, as pessoas te taxam de agnóstico, um subversivo da ordem social. Deus é maior do que a maior das fraquezas do ser humano. E Deus precisa transcender a grandiosidade da habilidade humana de forma incrível para ser visto em seu absoluto esplendor. Como um homem ou uma mulher podem pecar contra algo tão supremo? Como pode uma pequena unidade de carbono na terra...no quintal da via Láctea, trair Deus todo poderoso? É impossível. O tamanho da arrogância é o tamanho do controle daquelas que criam Deus à sua própria imagem. Quando o cérebro funciona se parece com uma tempestade elétrica, Os vãos entre as sinapses são como o céu que fica entre a tempestade e a terra. Você vê as nuvens negras se formando no céu. E você vê os impulsos elétricos se movendo através dos raios. O cérebro se parece com uma tempestade elétrica quando está formando um pensamento coerente. Ninguém nunca viu o pensamento, mas nós vemos a física neural. Vemos uma tempestade em diferentes quadrantes do cérebro. São áreas mapeadas no corpo que a pessoa deve corresponder com imagens holográficas... ira, assassinato, ódio, compaixão, amor... O cérebro não sabe a diferença entre o que vê no ambiente e do que se lembra, pois ele acessa a mesma rede neural. O cérebro é feito de pequenas células nervosas chamadas neurônios. Eles possuem ramificações para se conectarem e formarem uma rede neural. Cada área conectada está integrada a um pensamento ou memória. O cérebro constrói todos os conceitos através de memórias associativas. Por exemplo: idéias, pensamentos e sentimentos são construídos e interconectados nessa rede neural e todos tem uma possível relação entre si. O conceito do sentimento amor, por exemplo, está guardado nessa vasta rede neural, mas construímos o conceito de amor a partir de muitas outras idéias diferentes. Algumas pessoas têm o amor ligado ao desapontamento, então quando pensam em amor, experimentam a memória de dor, mágoa, raiva e até ira. A mágoa pode estar ligada a uma pessoa específica, que remete a conexão do amor. Criamos modelos de como enxergamos o mundo exterior a nós. Quanto mais informações temos, mais refinamos nosso modelo de um jeito ou de outro. Fundamentalmente nós contamos uma história para nós mesmos de como o mundo exterior é. Qualquer informação que processamos no ambiente sempre é colorida pelas experiências que já vivemos e por uma resposta emocional aquilo que estamos vivenciando. Quem está no comando quando controlamos nossas emoções ou reagimos emocionalmente? Sabemos fisiologicamente que as células nervosas que disparam juntas, ficam interconectadas. Se você praticar algo sempre repetidamente, essas células terão um relacionamento longo. Se você diariamente ficar com raiva ou diariamente ficar frustrado, ou diariamente sofrer... ou der razão a sentir-se vítima na sua vida... estará re-conectando e reintegrando a rede neural diariamente, e essa rede neural terá agora um relacionamento de longo prazo com todas as outras células nervosas, chamado uma “identidade”. Sabemos que as células nervosas que não disparam juntas, não se conectam mais. Elas perdem seu relacionamento de longo prazo, pois sempre que interrompemos um processo de pensamento que produz uma resposta química no corpo, toda vez que interrompemos, células nervosas que estão conectadas umas as outras começam a quebrar a sua conexão de longo termo. Quando começamos essa interrupção e observamos, não por estímulo e resposta a uma reação automática, mas sim observando o efeito que essa interrupção produz, então deixamos de ser este corpo-mente, conscientemente e emocional, que está respondendo ao seu ambiente como se fosse no automático. Isso significa dizer que as emoções são boas? Ou as emoções são ruins? Elas são reforçadas para reforçar quimicamente algo a longo prazo em sua memória. É para isto que temos emoções. Toda emoção é química impressa holográficamente. A farmácia mais sofisticada do Universo está aqui dentro. Há uma parte do cérebro chamado hipotálamo e o hipotálamo é como uma pequena fábrica. É um lugar que fabrica certos químicos que determinam as emoções que experimentamos. Estes químicos são chamados de peptídeos, pequenas cadeias de aminoácidos. O corpo é uma unidade de carbono que produz cerca de 20 diferentes aminoácidos para formular sua estrutura física. O corpo é uma máquina de produzir proteínas. No hipotálamo pegamos as pequenas cadeias de proteínas chamados peptídeos e neuro-hormônios que proporcionarão os estados emocionais que sentimos diariamente. Assim sendo, há químicos para raiva, para tristeza, para vitimização.... há químicos para desejo, para combinar com todos os estados emocionais que experimentarmos. No momento que sentimos um estado emocional em nosso corpo ou no nosso cérebro o hipotálamo imediatamente fabricará aquele certo peptídeo, e o libertará através de pituitária diretamente na corrente sanguínea. No momento que entra na corrente sanguínea, ele acha seu caminho para diferentes centros e diferentes partes do corpo. Bem, todas as células do corpo possuem receptores na parte externa. Uma célula pode ter milhares de receptores espalhados em sua superfície e como que abertos para o mundo exterior. E quando um peptídeo atraca em uma célula ele literalmente é como se uma chave entrasse numa fechadura, ele senta na superfície do receptor e como a campainha de uma porta tocando, enviando um sinal célula adentro. O que acontece na maturidade é que a maioria de nós que teve dificuldades ao longo do caminho, está vivendo de um modo emocionalmente desligado ou está vivendo como se hoje fosse ontem. Tanto no momento emocionalmente desconectado como no modo emocionalmente superexcitado, pois eles remetem a um tempo anterior na realidade, a pessoa não está vivendo como um todo integrado. Por todo o exterior de célula existem estes bilhões de receptores que servem apenas para receberem informações. Um receptor que tem um peptídeo acoplado a ele muda a célula de várias maneiras. Ele desencadeia uma cascata de eventos bioquímicos, alguns dos quais podem até alterar o núcleo da célula. Cada célula está definitivamente viva e cada célula tem uma consciência especialmente se definirmos consciência como sendo o ponto de vista de um observador. Há sempre a perspectiva da célula. Na verdade, a célula é a menor unidade de consciência do corpo. Bem, minha definição de vício é bem simples. É algo que você não consegue parar! Buscamos situações que vão suprir os desejos bioquímicos das células do nosso corpo criando situações que satisfaçam nossas necessidades químicas. Um viciado sempre vai precisar de um pouco mais para poder satisfazer sua necessidade química. Minha definição significa que se você não consegue controlar seu estado emocional, você está viciado nele. O que é realidade? Como pode alguém realmente afirmar que está apaixonado por uma pessoa específica? Por exemplo... Eles só estão apaixonados pela expectativa das emoções nas quais estão viciados... Pois a mesma pessoa pode não ser mais querida na próxima semana, por não ter correspondido. Meu Deus, isso não muda a perspectiva de nossa visão das emoções nas necessidades pessoais e identificações? Nós somos as emoções e as emoções somos nós. Novamente, não podemos separar as emoções se levarmos em conta que cada aspecto de sua digestão, cada esfíncter que abre e fecha, cada grupo de células que se nutre e vão então para curar ou consertar algo, todos estão sob a influência das moléculas da emoção. Eu quero dizer... é totalmente constante. Então você pergunta se as emoções são ruins. Elas não são ruins, são a vida. As emoções colorem a riqueza de nossas experiências. O problema são os nossos vícios. As pessoas não compreendem que quando descobrem que estão viciadas em emoções não é algo apenas psicológico. É bioquímico. Pense sobre isso. A heroína usa os mesmos receptores nas células que nossas emoções usam. É fácil verificar que, se podemos nos viciar em heroína, podemos nos viciar em qualquer peptídeo natural, que qualquer emoção. A busca que fazem está relacionada a achar um certo estado emocional. Quero dizer que não olhamos nada sem envolvermos o aspecto emocional. Agora e quanto às pessoas que são viciadas em sexo? Nossa mente literalmente cria nosso corpo. Tudo começa na célula. A célula é uma máquina produtora de proteína, mas ela recebe o sinal do cérebro. Um aspecto sobre receptores é que eles mudam de sensibilidade. Se um determinado receptor de uma certa droga ou peptídeo interno estiver sendo bombardeado por um longo tempo e com grande intensidade ele vai literalmente encolher. Existirão menos deles, ou perderão a sensibilidade... ou ficarão desregulados... Então a mesma quantidade de droga ou peptídeo interno vai produzir uma resposta menor. Se bombardearmos a célula com a mesma atitude e mesma química, repetidamente e diariamente, quando essa célula finalmente resolver se dividir, produzindo uma célula irmã ou célula filha, a nova célula terá mais receptores para os peptídeos neurais daquela emoção, e menos receptores para vitaminas, minerais, nutrientes, troca de fluídos ou mesmo para a liberação de toxinas. O envelhecimento resulta de produção inapropriada de proteínas. O que acontece quando envelhecemos? Nossa pele perde elasticidade. Bem, a elasticidade é uma proteína. O que acontece com as nossas enzimas? Passamos a não digerir muito bem. E o nosso líquido sinuvial? São proteínas que ficam frágeis e rígidas. Que acontece com nossos ossos? Eles vão ficando finos. O envelhecimento resulta da produção inapropriada de proteínas, Portanto se levanta a seguinte questão: Realmente importa o que comemos? A nutrição tem realmente algum efeito se as células nem possuem receptores após 20 anos de abuso emocional, para receber ou absorver os nutrientes necessários para a saúde? Ok, gente, é hora para uma correção de curso na nossa trajetória, no caminho da nossa aventura. E essa correção de curso é em direção a um novo paradigma, que é uma expansão do velho. Nele, o universo é maior do que imaginávamos em nosso modelo, mas é sempre maior do que imaginamos que seja. Ninguém jamais pareceu, e lhe deu conhecimento inteligente suficiente da beleza do seu ser, como você trabalha de dentro para fora. Pq você tem vícios? Porque não tem nada que seja melhor. Nunca sonhou com nada melhor pq nunca te ensinaram a sonhar com algo melhor. Se eu acho que voe é mau? Eu não te acho mau. Se eu acho que você é bom? Eu não te acho mau ou bom. Eu acho que você é Deus. Em geral, o campo da psiquiatria não permite muita liberdade de ação das pessoas. Significa que muitos problemas, mas nem todos, que são rotulados como sendo problemas psicológicos realmente somam para as pessoas fazerem escolhas pobres e torna-se necessário instruí-las para que façam escolhas melhores. Quando falo sobre nós desaparecermos não quero dizer desaparecer fisicamente. Quero dizer que nós saímos da área do cérebro que tem a ver com a nossa personalidade, que tem a ver com nossa associação com pessoas, nossa associação com lugares, nossa associação com coisas, tempos e eventos... Nós não existimos nos centros associativos do nosso cérebro que reafirmam nossa identidade e reafirmam nossa personalidade. Para as pessoas “normais” no mundo, que vivem e acham a sua vida intediante ou sem inspiração... é assim pq nunca tentaram obter conhecimento ou informação que as inspirassem . Elas estão tão hipnotizadas... pelos seus ambientes, pela mídia, pela TV, por pessoas que vivem e ditam ideais e parâmetros que todos lutam para alcançar, mas que ninguém consegue realmente alcançar em termos de aparência física, em termos de definições de beleza, de valor, tudo isso são ilusões às quais a maioria das pessoas se rende, e vivem sua vida na mediocridade. Vivendo essa ilusão... suas almas, sua vontade pode nunca aparecer para que possam mudar para a alma vir a crescer e ser algo mais. Mas se a alma vir à tona, a pessoa passa a se perguntar se existe algo, além disso, ou porquê. Estou aqui? Qual o propósito da vida? Para onde estou indo, o que acontece quando eu morrer? Se começarem a fazer tais perguntas, podem namorar e interagir com a percepção de que podem estar tendo um colapso nervoso. Mas na verdade o que está acontecendo é que os seus velhos valores de como viam a sua vida e o mundo estão começando a desmoronar. Estamos em um território completamente novo no nosso cérebro e como estamos em um novo território começamos a reconectar o nosso cérebro, literalmente reconectando para um novo conceito. Isso finalmente nos transforma de dentro para fora. Se eu mudar de idéias, mudarei minhas escolhas? Se eu mudar minhas escolhas, minha vida irá mudar? Pq. Eu não consigo mudar? Em quê eu estou viciado? Porquê. Eu não quero perder as coisas, às quais estou quimicamente ligado, e a que pessoas, lugares, datas ou eventos com os quais eu tenho ligação química, e que não quero perder por que eu não quero experimentar a retirada química dessa perda. Daí o drama humano! Qual é o único planeta na via Láctea em que seus habitantes estão impregnados e subjugados pelas religiões? Você sabe o por quê disto? E para as pessoas estabeleceram o que é certo e o que é errado? Se eu fizer isto, serei castigado por Deus. Se fizer aquilo, serei recompensado. Isso é uma descrição muito pobre que tenta mapear um caminho para seguirmos na vida, mas com resultados lamentáveis. Pois realmente não existe algo como “bom” ou “mau”. Dessa forma estamos julgando as coisas de uma forma muito superficial. Isso quer dizer que está tudo liberado e você está livre para pecar? Não! Simplesmente significa que temos de aprimorar nosso entendimento com o que estamos lidando aqui. Existem coisas que eu faço e sei que me evoluem. Existem outras coisas que não vão me evoluir. Mas não há “bom” ou “mau”. Deus não vai punir por ter feito isso ou aquilo. Não existe um deus condenando as pessoas. Todos são Deuses. Ao mesmo tempo Deus é um nome para explicar as experiências que temos no mundo que de alguma forma são transcendentais, que de alguma forma são sublimes. Eu não faço idéia do que Deus seja. Contudo, eu acredito que deus exista, que é muito real essa presença chamada Deus. Só não sei como definir Deus. Ver Deus como uma pessoa, ou como algo... eu não sei como explicar. Pedir para um ser humano explicar o que é deus é o mesmo que pedir para o peixe explicar a água em que nada. Deus é a superposição de todos os espíritos, de todas as coisas. Somos deuses que estão construindo, e temos que seguir por este caminho até o dia que iremos amar o intangível da mesma forma que amamos nossos vícios. A única maneira de estar sempre bem comigo mesmo não é cuidando do meu corpo, mas sim cuidando da minha mente. Se estou conscientemente construindo meu destino, se estou conscientemente, do ponto de vista espiritual aceitando a idéia de que meus pensamentos podem afetar minha realidade e afetar minha vida, pois realidade é igual à vida, então eu faço um pequeno pacto quando eu crio o meu dia. Eu digo “Eu estou tirando esse tempo para criar meu dia, e assim eu estou afetando o campo quântico. Se de fato os observadores estão me vigiando o tempo todo enquanto faço isto, e há um aspecto espiritual em mim então me mostrem hoje um sinal, de que prestaram atenção nas minhas coisas que eu criei e façam com que aconteça de uma forma que eu não esperava para que eu fique surpreso com minha habilidade de ser capaz de sentir essas coisas, e de uma forma que eu não tenha dúvidas que venha de vocês”.

O cérebro é capaz de fazer milhões de coisas diferentes, as pessoas apenas deviam aprender como elas são realmente incríveis e como suas mentes são realmente incríveis e que não somente possuem essa coisa inacreditável dentro da cabeça que pode fazer tantas coisas por nós, que nos ajuda a aprender, a mudar, a se adaptar e que pode nos ajudar a transcender a nós próprios. Pode existir um modo de o cérebro nos levar para um nível mais alto de existência onde poderemos entender o mundo de forma mais profunda, onde poderemos entender nossos relacionamentos de uma forma mais profunda. E nós podemos finalmente achar maior significado para nós mesmos no mundo. Podemos mostrar que existe uma parte espiritual no nosso cérebro a qual todos nós podemos acessar, é algo que todos nós podemos fazer. Temos que formular o que queremos e nos concentrar tanto nisso, e nos focar tanto nisso e estar tão conscientes disso que perdemos a noção de quem somos. Perdemos a noção do tempo. Perdemos a noção de nossa identidade. No momento que estamos tão envolvidos nessa experiência, em que perdemos a noção de quem somos, em que perdemos a noção do tempo, esta experiência que temos é a única coisa real. Todos já tiveram essa experiência quando puseram na cabeça que queriam muito algo. Isso é a física quântica em ação. E a manifestação da realidade. É o observador em plena ação. Sua consciência influencia outros a seu redor, influencia propriedades materiais e influencia o seu futuro. Você está co-criando o seu futuro. “Então me mostrem hoje um sinal, de que prestaram atenção nas coisas que eu criei e façam com que aconteça de uma forma que eu não esperava para que eu fique surpreso com minha habilidade de ser capaz de sentir essas coisas e de uma forma que eu não tenha dúvidas que venha de vocês”. Você já se viu através dos olhos da outra pessoa em que você se tornou? Seria uma ótima iniciação. Já parou por um momento e se olhou através dos olhos do observador máximo? Eu sou muito mais do que penso que sou. E posso ser muito mais do que isso. Posso influenciar o próprio espaço, eu posso influenciar o futuro. Sou responsável por todas essas coisas. Não estou separado do que me cerca. Somos parte de um todo. E estou conectado a tudo. Eu não estou sozinho. Sabendo dessa interconectividade do universo, que estamos todos interconectados, conectados ao universo em seu aspecto fundamental, acredito que não haja melhor explicação para o espiritualismo. Eu acredito que nosso propósito aqui seja desenvolvermos nossos dons e intenções e aprendermos a ser criadores efetivos. Estamos aqui para sermos criadores. Estamos aqui para preencher o espaço com idéias e grandes pensamentos. Estamos aqui para fazer algo desta vida. Reconhecer o eu quântico, reconhecer o lugar em que realmente temos escolha, reconhecer a mente. Quando esta mudança na perspectiva a de ver coisas acontece dizemos que alguém se iluminou. A mecânica quântica permite que o intangível fenômeno da liberdade seja incorporado a natureza humana. A física quântica, falando de uma maneira bem simples, é uma física de possibilidades. Abre fundamentalmente as perguntas: “quais possibilidades?” e “Quem escolhe entre estas possibilidades, para nos dar o evento atual que experimentamos?
A única resposta satisfatória, lógica e significativamente, é que a consciência é o chão, o fundamento de todos os seres. Precisamos buscar o conhecimento sem qualquer interferência dos nossos hábitos e se pudermos fazer isso, manifestaremos o conhecimento na realidade e nossos corpos o vivenciarão de novas maneiras, numa nova química, em novos hologramas, em outros novos lugares de pensamento além de nossos sonhos mais arrojados. Todos nós um dia alcançaremos o nível dos avatares que lemos na história: Buda, Jesus... Bem Vindo ao Reino dos Céus. Sem julgamento, sem ódio, sem provas, sem nada. O fato de simplesmente existirmos permitiu que esta realidade que chamamos de real, a partir do poder da intangibilidade arrancasse da inércia, a ação/caos e a prendesse em sua forma que chamamos de matéria. Como podemos verificar os resultados? Temos que viver nossa vida e reparar se de algum modo algo na nossa vida mudou. E, se lago tiver mudado, nos tornamos os cientistas da nossa vida, que é a principal razão de estarmos aqui. Não tomar isso como verdade absoluta. Experimente e veja se é verdade. Reflita um pouco sobre isso.

Alquimia, Tradición Que No Murió - Papus (Libro), Origem dos Mistérios


Por calidad y claridad, ciertos textos pueden vencer el paso del tiempo y llegar a nosotros como un documento inalterable de sabiduría. Escrito entre atanores y probetas por un hombre consagrado en la historia del esoterismo, este libro nos lleva de la mano por el sorprendente mundo de la alquimia. Papus, con la intensidad de un idealista y la sencillez de un verdadero experto, nos permite explorar un universo deslumbrante, donde convertir lo innoble en trascendente adquiere una dimensión mucho más cercana y posible. Se trata de un trabajo en estado puro, infaltable para quienes eligen ir a las fuentes de lo auténtico sin resignar comprensión y practicidad.
Nota preliminar.¿Qué es la Piedra Filosofal?
La fabricación de la Piedra Filosofal y sus distintos colores. Una explicación sobre textos alquímicos. La Química moderna y la Piedra Filosofal. La Piedra Filosofal: pruebas de su existencia. La validez de la Piedra Filosofal. La Tabla de Esmeralda, de Hermes Trismegisto y la Luz Astral. Primera Operación: mercurio de los filósofos. Segunda Operación: confección del azufre. Tercera Operación: conjunción del azufre con el mercurio de los filósofos. Las multiplicaciones. El verdadero alquimista. Vestigios de la Alquimia en la era actual. Un alquimista práctico. Cómo estudiar Alquimia, y Conclusión. Notas.Sucinta información sobre alquimistas y estudiosos mencionados en esta obra. Bibliografía de textos sobre Alquimia, en castellano - los Versos Dorados de Pitágoras.

El Mutus Liber o Libro Mudo (La Rochelle, 1677), considerarlo el libro de alquimia que mejor expone el proceso de creación de la piedra filosofal, revelando dicho proceso sin esconder ninguna de las etapas de la alquimia operativa, una obra sin palabras más no sin voz. Es uno de los tratados más bellos y enigmáticos sobre el Gran Arte, consta de 15 grabados de un profundo significado alquímico, compuesto casi exclusivamente por imagenes, sólo encontramos unas pocas palabras en latín en las planchas 14 y 15. En la plancha 14 encontramos el texto “Ora, Lege, Lege, Lege, Relege, Labora et Invenies”, (Ora, Lee, Lee, Lee, Relee, Trabaja y Encontrarás) que sirve de invaluable guía no sólo para quienes deseen desentrañar y practicar los profundos misterios de la Alquimia, sino a todo aquel que emprenda una búsqueda profunda e interior. Nos propone como primer paso “Ora”; ya que para los sabios alquimistas no es posible la realización de la Gran Obra físca sin el concurso de lo Divino, mediante la oración y la meditación es convocado lo celestial como portal iniciático del viaje a emprender. El segundo paso que nos propone el Mutus Liber antes de comenzar cualquier operación material, es el camino del conocimiento: “Lege, Lege, Lege”; señala con insistencia la importancia de la lectura de los textos reveladores de la Gran Obra, con firme decisión debe dedicarse el iniciado al estudio de los crípticos volúmenes alquímicos, voluntariamente incomprensibles, herméticos, dirigidos no tanto a la razón sino a la intuición más profunda. Lee, lee, lee, una, otra y otra vez, sin cansarnos, hasta que la iluminación nos revele el sentido de lo oculto, en un mágico “Relege” las respuestas inmanentes aflorarán a nuestra conciencia, comprenderemos entonces los símbolos, los materiales y los procesos...
Fe y constancia exigen los alquimistas al lector como pasos previos al “Labora et Invenies”, trabaja y encontrarás... a través de la oscuridad intencional del camino marcado por los sabios alquimistas, la transmutación se llevará a cabo. “Occulatus abis” (Te vas Clarividente); u “Occulatus ab is” (El clarividente salido de estos) sentencian en la Plancha 15 los dos actores al Elegido que se eleva, al Hombre Nuevo producto de la última sublimación. Tales son las revelaciones escritas en el arte hemético del Mutus Liber. La obra original del Mutus Liber vio la luz en La Rochelle (Francia), de manos del impresor protestante Petrum Savovret (Pedro Savouret), en 1677. Se desconoce el número de ejemplares impresos. No se ha determinado con exactitud su autor; esta firmado por “Altus”, se cree que es un seudónimo (transposición de Sulat) de Jacobus Sulat o Saulat, señor des Marez. Existen sólo dos ejemplares originales de esta primera edición. Uno de ellos, procedente del legado de La Faille se conserva en la Biblioteca Municipal de La Rochelle, Francia; en el se ha inspirado este proyecto. “La Alquimia supone la ecumenicidad, porque es universal y realiza el acuerdo de la ciencia y las religiones.”

Perde-se, na noite dos tempos, a existência da Doutrina Esotérica. Conheciam-na todos os grandes povos da antiguidade, tanto na Ásia como na África, Europa, América e Oceania, segundo demonstra a universalidade de seus símbolos, gravados em caracteres indeléveis, nos respectivos templos. E quem houver penetrado nas profundezas dessa Ciência, lerá sempre as mesmas verdades, tanto nos muros de Palenque, como nos de Luxor; nos pagodes lavrados na entranha das rochas, na Índia, como nos restos ciclópicos de toda a região mediterrânea, e nos colossos da existência de raças e continentes submersos. Os brâmanes da Índia, do mesmo modo que os Ioguis do mesmo País; os hierofantes do Egito, os profetas de Israel, os essênios cabalistas, os gnósticos, os druidas, os cristãos, como ainda, todos os filósofos e pensadores, possuíram Doutrinas Esotéricas, ou melhor, a mesma Sabedoria Infinita das Idades. O Livro dos Mortos do antigo Egito contém a Doutrina Esotérica do Egito; a Filosofia Yoga, o Esoterismo da Índia; a Cabala, a dos hebreus. E assim por diante. Pela tradição, tem Ela vindo até os nossos dias, embora com certas lacunas e erros, devido a falsas interpretações, pois, como já dizia o mesmo Jesus, "é por baixo da letra que mata, que deve ser descoberto o Espírito que vivifica". Os ensinamentos da Doutrina Arcaica, por sua vez, dizia Blavatsky, tem uma origem divina, que se perde na noite dos tempos. E "origem divina" não quer dizer uma revelação feita por um Deus antropomorfo, em cima de uma montanha, cercado de raios e trovões, mas segundo o compreendemos, uma linguagem e sistema de ciência comunicado à Humanidade primitiva, por outra tão adiantada, que parecia divina aos olhos daquela. Diz-se que, no começo, não havia necessidade de Mistérios Iniciáticos. O conhecimento (Vidya) era propriedade de todos, e predominou universalmente durante a Idade de Ouro ou Satya-Yuga. Segundo o comentário, "os homens não haviam ainda praticado o mal, naqueles dias de felicidade e pureza, por serem justamente de natureza mais divina do que terrena. Porém, ao se multiplicarem rapidamente, múltiplas foram também as idiosincrasias do corpo e da mente. E o espírito encarnado manifestou-se em debilidade. Nas mentes menos cultivadas e sãs, enraizaram-se certos exageros contrários à natureza e consequentes superstições. Dos desejos e paixões, até então desconhecidos, nasceu o egoísmo, pelo qual abusaram os homens de seu poder e sabedoria, até que, finalmente, foi preciso limitar o número dos conhecedores". Assim, teve lugar a Iniciação e seus Mistérios. Cada povo adotou um sistema religioso de acordo com a sua capacidade intelectual e necessidades espirituais. Porém, como os sábios prescindissem do culto e das simples formas, restringiram a bem poucos o verdadeiro conhecimento ("Muitos serão chamados e poucos os escolhidos"...). A necessidade de encobrir a Verdade (donde o termo "Ísis velada"), para resguardá-la de possíveis profanações, fez-se sentir, cada vez mais em cada geração, e assim se converteu em Mistério. Foi Ele, então, adotado entre todos os povos e países, procurando-se, ao mesmo tempo, evitar discussão a respeito, permitindo, entretanto, que nas massas profanas (os "impúberes-psíquicos") fossem introduzidas crenças religiosas esotéricas inofensivas, adaptadas, no começo, às inteligências vulgares - como "róseos contos infantis" - sem receio de que a fé popular prejudicasse as filosóficas e transcendentais verdades, ensinadas nos Santuários Iniciáticos, mesmo porque não devem cair no domínio público ("Margaritas ante porcus" ou "Não atireis pérolas aos porcos") as observações lógicas e científicas dos fenômenos naturais (tidos como milagres pelos ignorantes), conduzem o homem ao conhecimento das Eternas Verdades, destinadas a aproximá-lo dos umbrais da observação, livre de prejuízos, mais capaz, por isso mesmo, de melhor distinguir as coisas, não com os olhos físicos, mas sim, com os espirituais.

O grande místico hindu Sri Aurobindo teve ocasião de dizer em seu maravilhoso livro APERÇU ET PENSÉES, o seguinte:
Cada religião ajudou a Humanidade. O paganismo aumentou no homem a luz da beleza, a largura e a altura da vida, a tendência para uma perfeição multiforme. O Cristianismo deu-lhe uma visão de Caridade e Amor Divinos. O Budismo mostrou-lhe um nobre meio de ser mais SÁBIO, mais doce, mais puro. O Judaísmo e o Islamismo, como ser religiosamente fiel em ação, e zeloso na sua devoção por Deus. O Hinduísmo abriu-lhe as mais vastas e as mais profundas possibilidades espirituais. Seria uma grande coisa se todas essas visões de Deus pudessem se abraçar (a Frente Única Espiritualista, pela qual vem batalhando a SOCIEDADE BRASILEIRA de EUBIOSE desde o seu início) e se fundir uma na outra; porém, o dogma intelectual e o egoísmo cultural barram o caminho.

Sim, todas as religiões salvaram um grande número de almas, mas nenhuma foi ainda capaz de espiritualizar a Humanidade. Para isso, não é o culto e a crença o necessário, englobando tudo que seja de desenvolvimento espiritual próprio". Blavatsky, por sua vez, corroborou as nossas palavras: "O Teósofo não crê em milagres divinos nem diabólicos, nem bruxos, nem profetas, nem augúrios, mas, tão somente em Adeptos (Iniciados) capazes de realizar fatos de caráter fenomênico a quem julgar "por palavras ou atos" (isto é, aos que se fizerem dignos de tamanha honra...).

E é a razão porque, para os não iniciados nos referidos Mistérios, tais fenômenos não são mais do que "extravagâncias e fantasias". Mas, em verdade, "fatos estranhos" para os que com eles jamais se preocuparam. Não se deve, pois, negar, seja o que for, sem conhecimento de causa... Ou melhor, sem investigação própria. São, ainda, de Blavatsky, as seguintes palavras: "O estudante de Ocultismo (ou Teosofia) não deve professar religião alguma, embora deva respeitar qualquer opinião ou crença para chegar a ser um Adepto". Seu único dogma, como "livre pensador" é o da Fraternidade Universal da Humanidade, sem distinção de crença, sexo, casta, cor, etc. Seu único e Supremo Mestre, o Eu-Interno ou Divino, o Espírito, cuja voz é da Consciência emancipada. Quanto à Ciência oficial, tudo quanto julga como seu - do mesmo modo que as religiões, filosofias, línguas, seja o que for - já pertenceu à Teosofia (ou Ocultismo). Mas, infelizmente - como foi dito em outros lugares - se acha completamente adulterado. Desse modo, a Teosofia começa onde a Ciência oficial termina. E é assim que a astronomia de hoje é a Astrologia de outrora; a Química, a Alquimia; a Medicina, a Magia Teúrgica, etc., etc.

Em resumo: se no grego tal Sabedoria tem o nome de TEOSOFIA, no sânscrito possui ela outros muitos; chama-se Sanatama-Dhârma, Gupta-Vidya, Brahmâ-Vidya, respectivamente Sabedoria da Lei, Ciência Secreta, Sabedoria Divina, ou ainda, Iluminação, Conhecimento, etc. O mesmo termo Gnose não quer dizer outra coisa senão Iluminação, Conhecimento Perfeito, donde, Gnósticos, Iluminados, Sábios, etc. Teósofos ou Néo-platônicos, ecléticos ou harmonistas, eram chamados os filósofos alexandrinos que, com Amônio Sacas, quiseram deduzir da Gnose, o estudo comparado das religiões, normas científicas de conduta.

LOS ALQUIMISTAS / THE ALCHEMISTS - ANCIENT MYSTERIES (The History Chanel)
¿Tenían los maestros de la alquimia alguna sabiduría secreta? ¿Qué estaban buscando realmente? Estos son sólo unos pocos de los Antiguos Misterios.(ANCIENT MYSTERIES)
Hace casi dos mil años que un grupo misterioso llamado "los alquimistas" se embarcó en una peligrosa misión misteriosa. En sus laboratorios primitivos arriesgaron sus vidas tratando de hacer oro. Ellos también se interesaron por la sabiduría divina - y el secreto de la inmortalidad. Los misterios abundan en la oscura historia de la alquimia. Fue Sir Isaac Newton, una de las mayores mentes de la historia, enloquecido por su obsesión con la alquimia secreta?

Gnose: Conceito e Origem - Samael Aun Weor

A Gnose é um ensinamento cósmico que aspira restituir dentro de cada um de nós a capacidade de viver consciente e inteligentemente.

Os princípios básicos da Grande Sabedoria Universal são sempre idênticos. Tanto Buda quanto Hermes Trismegisto, Quetzalcóatl ou Jesus de Nazaré, o Grande Cabir etc., entregam uma mensagem; cada uma destas mensagens do Alto, em si mesma, contém os mesmos princípios cósmicos de tipo completamente impessoal e universal. O corpo de doutrina que estamos entregando agora é revolucionário no sentido mais completo da palavra, mas contém os mesmos princípios que o Buda ensinou em segredo a seus discípulos ou os que o Grande Cabir Jesus entregou, também em segredo, a seus discípulos. É o mesmo corpo de doutrina, só que agora está sendo entregue de forma revolucionária de acordo com a nova Era de Aquário. Samael Aun Weor: Diálogo entre Mestre e discípulos

Saber quem se é, de onde se vem e para onde se vai tem sido sempre uma aspiração fundamental do homem. A Gnose responde a esta necessidade primordial. Cinzelado na pedra viva, no frontispício do Templo de Delfos, reza um antigo adágio: “GNOTHI SEAUTON” (Homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo e os Deuses). Desde os tempos mais remotos, o homem sempre buscou desenvolver suas possibilidades, conhecer-se a si mesmo e conhecer seu destino material e espiritual. Está escrito que “A glória de Deus consiste em esconder seus mistérios e a do homem em descobri-los”.

Encontrar por si mesmo a solução exata para todos os arcanos da Natureza não pode ser nunca, portanto, uma heresia ou um desatino, sendo sim este o mais digno e exaltado direito que possui toda criatura humana. Chegou a hora de autoexplorar-nos para conhecer-nos realmente. Viver por viver, sem saber nada sobre nós mesmos, sem saber quem somos nem de onde viemos, nem para que existimos, realmente não vale a pena. Necessitamos encontrar a resposta para todas essas interrogações e para isso, amigo investigador, nasceram os estudos gnósticos.

Gnose é o Conhecimento dos Mundos Divinos trazido por todos os autênticos Mestres da Fraternidade Sagrada. É bom saber que, etimologicamente, o vocábulo Gnosis provém do grego e significa CONHECIMENTO; contudo, é evidente que não se trata de um conhecimento comum. GNOSE se refere a uma Sabedoria superior, transcendental para o ser humano. Esse saber universal e atemporal do qual emanou a enorme similitude teológica, filosófica, artística e simbólica das grandes civilizações do passado, é testemunho de haverem bebido todas na mesma fonte original. A “Jana”, “Yana”, “Gnana” ou “Gnosis” é a ciência de Jano, ou seja, a ciência do Conhecimento Iniciático, a ciência de Enoichion, ou do Vidente. A palavra “jina”, da qual vem o termo “Gnosis”, não é senão a castelhanização [ou aportuguesamento] de tal palavra; sua verdadeira escrita deriva do parsi e do árabe, e não é “jina” mas “djin” ou “djinn”, e assim a vemos empregada por muitos autores. Assim, é evidente que nenhuma pessoa culta cairia hoje, como antigamente, no erro simplista de fazer surgir as correntes gnósticas de alguma latitude espiritual exclusiva.

Se é certo que devemos ter em conta em qualquer sistema gnóstico seus elementos helenísticos e orientais, incluindo Pérsia, Mesopotâmia, Síria, Índia, Tibete, Palestina, Egito, etc., nunca deveríamos esquecer os princípios gnósticos perceptíveis nos sublimes cultos dos nahuas, toltecas, astecas, zapotecas, maias, incas, chibchas, quechuas etc., da América índia.
Portanto, resulta caduco pensar na Gnose como uma simples corrente metafísica introduzida no seio do Cristianismo. A Gnose constitui uma ATITUDE EXISTENCIAL com características próprias, enraizada na mais antiga, elevada e refinada aspiração esotérica de todos os povos, cuja história, lamentavelmente, não é bem conhecida pelos antropólogos modernos. Falando muito francamente e sem rodeios, diremos: “A Gnose é uma atividade muito natural da consciência; uma PHILOSOPHIA PERENNIS ET UNIVERSALIS”. Inquestionavelmente, Gnose é o conhecimento iluminado dos Mistérios Divinos, reservado a uma elite. A palavra “Gnosticismo” encerra, em sua estrutura gramatical, a ideia de sistemas ou correntes dedicadas ao estudo da Gnose.

Este Gnosticismo implica em uma série coerente, clara, precisa, de elementos fundamentais, verificáveis mediante a experiência mística direta: “A Maldição desde um ponto de vista científico e filosófico”; “O Adão e Eva da Gênese Hebraica”; “O Pecado Original e a saída do Paraíso”; “O Mistério de Lúcifer-Nahuatl”; a “Morte do Mim Mesmo”; “Os Poderes Criadores”; “A Essência do SALVATOR SALVANDUS”; “Os Mistérios Sexuais”; “O Cristo Íntimo”; “A Serpente Ígnea de Nossos Mágicos Poderes”; “A Descida aos Infernos”; “O Regresso ao Éden”; “O Dom de Lúcifer”. Só as doutrinas gnósticas que impliquem os fundamentos ontológicos, teológicos e antropológicos acima citados formam parte do Gnosticismo autêntico.

Pré-Gnóstico é aquilo que, de forma concreta, evidente e específica, apresenta alguma característica de certa maneira detectável nos sistemas Gnósticos, mas sendo esse aspecto integrado em uma concepção in totum alheia ao Gnosticismo revolucionário – um pensamento que certamente não é e entretanto é Gnóstico. Protognóstico é todo sistema gnóstico em estado incipiente e germinal; movimentos dirigidos por uma atitude muito similar à que caracteriza as correntes gnósticas definidas. O adjetivo “gnóstico” pode e até deve ser aplicado inteligentemente tanto a concepções que de uma ou outra forma se relacionem com a Gnose como ao Gnosticismo. O termo “gnostizante”, inquestionavelmente, se encontra muito próximo a “pré-gnóstico” em sua significação, já que o vocábulo, em realidade, stricto sensu, se relaciona com aspectos intrínsecos que possuem certa similaridade com o Gnosticismo Universal, mas integrados em uma corrente não definida como Gnose.

Estando firmemente estabelecidos esses esclarecimentos semânticos, passemos agora a definir com inteira claridade meridiana o Gnosticismo. Não é demais esclarecer de forma enfática neste tratado que o Gnosticismo é um processo religioso muito íntimo, natural e profundo. Esoterismo autêntico de fundo, desenvolvendo-se de instante em instante, com vivências místicas muito particulares… Doutrina extraordinária que adota fundamentalmente a forma mítica e às vezes a mitológica. Liturgia mágica inefável com viva ilustração para a Consciência Superlativa do Ser
O Movimento Gnóstico
“A Ciência Secreta dos sufis e dervixes dançantes está na Gnose; a Doutrina Secreta do budismo e do taoísmo está na Gnose; a Magia Sagrada dos nórdicos está na Gnose; a Sabedoria de Hermes, Buda, Confúcio, Maomé, Quetzalcoatl etc. está na Gnose; a Doutrina do Cristo é a mesma Gnose. Na Gnose está toda a sabedoria antiga, já totalmente “mastigada” e “digerida”. (Samael Aun Weor: Grande Manifesto Gnóstico)
Seja-nos permitido informar que o MOVIMENTO GNÓSTICO INTERNACIONAL não é uma escola a mais, mas sim o veículo através do qual se manifesta a Gnose de ontem, de hoje e de sempre. A eterna Gnose, como Sabedoria de todas as idades, se reveste, em cada época e lugar, de uma forma e um simbolismo particular, para transmitir, em cada momento, a mesma Verdade impessoal e atemporal. O Movimento Gnóstico é, em pleno século 20, a forma ou o veículo de expressão desse conhecimento ancestral.

As instituições gnósticas são, hoje em dia, instituições esotéricas, científicas e culturais de âmbito internacional, integrada por pessoas das mais diferentes atividades profissionais, todas interessadas em investigar e trazer para a atualidade os grandes ensinamentos gnósticos do passado. O Movimento Gnóstico e suas Escolas proporcionam, gratuitamente, métodos ou sistemas especiais para que cada um de nós verifique esses ensinamentos universais que prometem conduzir o homem até limites insuspeitados. A Instituição Gnóstica, portanto, não tem fins lucrativos, a fim de que todas as pessoas, sem distinção de nível social ou econômico, possam beneficiar-se do resultado de suas investigações. Ainda que a Associação Gnóstica estude, entre muitos outros aspectos da cultura humana, as diferentes religiões que existiram no mundo, a Gnose não é evidentemente uma religião nem uma seita. A Associação Gnóstica respeita as crenças individuais de seus filiados e a seus cursos comparecem pessoas dos mais diversos credos e filosofias.

Concluiremos afirmando, solenemente e em honra à verdade, que a Associação Gnóstica tem um único e exclusivo propósito: entregar e compartir com nosso irmão, o homem, com seriedade e rigor científico, a Gnose de todos os tempos, esse conhecimento que permite ao homem moderno formar uma visão de sua existência mais humana, mais consciente e, em consequência, mais transcendente.
Gnosticismo Prático e as Teorias
“O estudante procura aqui e ali, lê e relê todo livro de ocultismo e magia que cai em suas mãos, mas o que consegue o pobre aspirante é só encher-se de terríveis dúvidas e confusões intelectuais. Existem milhões de teorias e milhares de autores. Uns repetem idéias de outros, aqueles refutam a estes, todos contra um, um contra todos. Os colegas se ironizam e se combatem mutuamente, uns contra outros e todos realmente contra todos. Alguns autores aconselham o devoto a ser vegetariano, outros lhe dizem que não seja. Uns aconselham a praticar exercícios respiratórios, outros dizem para não praticá-los. O resultado é espantoso para o pobre buscador. Não sabe o que fazer. Quer luz, suplica, clama, e nada, absolutamente nada.” (Samael Aun Weor: O Matrimônio Perfeito)

No terreno da vida prática cada pessoa tem seu critério, sua forma mais ou menos rançosa de pensar. Inquestionavelmente, cada cabeça é um mundo, e em todos e em cada um de nós existe uma espécie de dogmatismo pontifício e ditatorial que quer fazer-nos crer que nossos conceitos são iguais à realidade. Em todo caso, as pessoas nunca se sentem equivocadas, cada um de nós pensa que seu critério é o melhor. O mais grave de toda esta questão é que milhões de critérios equivalem a milhões de normas putrefatas e absurdas. Os “ignorantes ilustrados” são os mais difíceis, pois, em realidade, falando desta vez em estilo socrático, diremos: “não só não sabem como também ignoram que não sabem”. Essas pobres pessoas são auto-suficientes, presunçosas com seu vão intelectualismo, pensam que vão pelo caminho reto e nem remotamente suspeitam que se encontram em um beco sem saída. A brilhante procissão de idéias ofusca o velhaco do intelecto e lhe dá certa auto-suficiência tão absurda a ponto de rechaçar tudo o que não cheire a pó de biblioteca e tinta de universidade. O delirium tremens dos bêbados alcoólicos tem sintomas inconfundíveis, mas o dos ébrios de teorias se confunde facilmente com a genialidade. Essas pobres pessoas intelectuais querem colocar o oceano dentro de um copo de vidro, supõem que a universidade pode controlar toda a sabedoria do universo e que todas as leis do cosmos estão obrigadas a se submeter às suas velhas normas acadêmicas. Pretendem, os amantes da razão, esquadrinhar os arcanos da Natureza com a pobre faculdade do intelecto. Não poderíamos negar que a mente e a razão são úteis, no terreno da vida prática, para realizar certas tarefas cotidianas, mas pretender, com o intelecto, analisar e resolver os grandes mistérios da vida e da morte é como pretender observar as estrelas com o microscópio ou as bactérias com o telescópio. Em esoterismo gnóstico se diz que “bom” é o que está em seu lugar e “mau” é o que está fora de lugar. Poderíamos afirmar que o intelecto, dentro de sua órbita, é bom; mas, fora dela, nos prejudica terrivelmente. Infelizmente, os “ignorantes ilustrados”, metidos nos subterfúgios de suas difíceis erudições, não conhecem essas coisas e nem sequer têm tempo para se ocupar de nossos estudos seriamente. Hoje em dia os sabichões riem dos conhecimentos esotéricos, não os aceitam, ainda que no fundo nem remotamente tenham alcançado a felicidade. Está escrito que “aquele que ri do que não conhece está a caminho de ser idiota”. Depois de haver envelhecido no meio do pó de sua biblioteca, Fausto exclamou: “Estudei tudo com viva ansiedade, e hoje sou só um pobre louco com uma psique infeliz. O que é que sei? A mesma coisa que já sabia. A única coisa que aprendi é que não sei nada”. As teorias encheram o mundo de confusão e problemas. O caos em que se encontra a humanidade é fruto do intelecto. Francamente, devo dizer-lhes que a erudição sem experimentação só nos leva ao conflito e à luta das antíteses. Não podemos negar que hoje, precisamente, existem duas tendências no mundo que lutam mortalmente pela supremacia. Em primeiro lugar, temos a corrente espiritualista, formada por todas as religiões, escolas e crenças. De outra parte, temos a corrente materialista, com sua dialética, etc. A corrente espiritualista pensa que ela, absolutamente ela, tem a verdade. A corrente materialista, ateísta, também supõe possuir a verdade. A corrente espiritualista rende culto ao Deus-Espírito, não importa que nome se lhe dê: Alá, Brahma, Deus, etc. A corrente materialista rende culto ao Deus-Matéria, não importa também o nome que lhe dermos. São duas correntes. A espiritualista se fundamenta em suas teorias; a materialista nas suas. Quem tem razão? Os da direita ou os da esquerda? Sem querer ferir delicadas suscetibilidades, diremos que nem uns nem outros conhecem realmente isso que é a Verdade. Os fanáticos do espiritualismo e do materialismo encheram o mundo de teorias, hipóteses e suposições que jamais foram experimentadas. “O homem que não põe em prática sua metafísica é como um asno carregado de livros”, dizia Maomé. As teorias já se tornaram cansativas, e até se vendem e revendem no mercado… E então, como ficamos?

Os autores se contradizem a si mesmos em suas obras. O pobre leitor tem que beber da taça amarga da dúvida. As teorias só servem para ocasionar-nos preocupações e amargurar-nos a vida. Realmente, informação intelectual não é vivência. Erudição não é experiência. O ensaio, a prova, a demonstração exclusivamente tridimensional não é unitotal, não é íntegra. Existem, latentes em nosso interior, faculdades superiores à mente, independentes do intelecto, capazes de dar-nos conhecimento e experiência direta sobre qualquer fenômeno. Devemos compreender que as opiniões, conceitos, teorias, hipóteses, não significam verificação, experimentação, consciência plena sobre tal ou qual fenômeno. Sem orgulho de nenhuma espécie, devemos asseverar que os estudos gnósticos constituem um bálsamo para o insaciável buscador da luz entre tantas trevas.

Amigo leitor, a Gnose oferece as chaves e os procedimentos para que você experimente, por si mesmo e de forma científica, cada um dos elementos que integram essa Sabedoria Universal. As teorias não servem para nada. Necessitamos ser práticos e conhecer por vivência própria o objetivo de nossa existência. Com justa razão disse Goethe: “Toda teoria é cinza, e só é verde a árvore de frutos dourados que é a vida”.

As Quatro Grandes Colunas do Conhecimento Gnóstico
“Investigamos nas fontes da China, nas obras sânscritas da Índia, nos velhos manuscritos tibetanos… Nos preocupamos pelo estudo das peças arqueológicas, investigamos profundamente muitos códices, analisamos a sabedoria das antigas civilizações, realizamos estudos comparativos entre o México, Egito, Índia, Tibete, Grécia, etc., etc., e chegamos à conclusão de que a Sabedoria Universal é sempre a mesma, só mudam seus aspectos, de acordo com os povos, nações e línguas.” (Samael Aun Weor, na conferência: “Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos?”)

A Filosofia
Realmente a Gnose, como filosofia, implica sempre uma mensagem, uma orientação, um ensinamento dirigido sempre para a Consciência do ser humano, que convida o homem à reflexão consciente. A filosofia gnóstica busca sempre, mediante uma reflexão serena, elevar o homem às alturas do Real Ser (o divino que existe em cada criatura humana). O gnóstico filósofo ama a sabedoria e busca sem descanso a verdade que existe em suas profundezas mais íntimas. Quando se fala de filosofia, é um grave erro referir-se apenas à filosofia dos antigos gregos, à filosofia de um Platão, um Sócrates ou um Sólon. Realmente, como filosofia, a Gnose é uma atividade muito natural da Consciência e brota, como já afirmamos, de diversas latitudes. Aqueles que pensam que sua origem está unicamente na Grécia, na Pérsia, no Iraque ou na Palestina, ou na Europa medieval, estão equivocados; a Gnose, como “Philosophia Perennis et Universalis”, se encontra em qualquer obra hindu, em qualquer pedra arqueológica, etc. Chegou a hora de compreender que em todos os países do mundo palpita a sabedoria oculta. Chegou a hora de entender que sob as pirâmides do Egito floresceu a sabedoria dos hierofantes. Chegou o momento de saber que nas pirâmides de Teotihuacan ainda se escuta o Verbo que ressoa dos antigos mestres de Anahuac… Em nome da verdade, temos que dizer que a sabedoria cósmica vibra e palpita em tudo o que foi, é e será.

Através do tempo, distintos hierofantes do saber resplandeceram na noite profunda de todas as idades; ora Hermes Trismegisto, o Três Vezes Grande Deus Íbis de Thot, gravando sua sapiência na Tábua Esmeraldina; ora os grandes sábios da antiga Grécia, ensinando às multidões nos Mistérios de Eleusis; ora os sacerdotes Incas, que brilharam como sóis resplandecentes no Alto Cuzco do Peru; ora a sapiência soberana dos grandes iniciados de Anahuac. Sim, por aqui, lá e acolá resplandece a sabedoria de todas as idades, a sabedoria oculta. Este é um momento de confusão; a humanidade se encontra em estado caótico, há crise mundial e bancarrota de todos os princípios éticos e morais. As pessoas se lançaram à guerra, uns contra outros e todos contra todos. Nestes momentos, não nos resta mais remédio que aprofundar-nos na sabedoria do passado, extrair dos códices a orientação precisa para guiar-nos no momento presente, beber na fonte tradicional da augusta sabedoria da natureza, buscar as vertentes originais da sapiência cósmica.

Este, amigo leitor, é o propósito da Antropologia Gnóstica. Mediante um estudo amplo, a Antropologia Gnóstica busca redefinir aqueles PRINCÍPIOS ÉTICOS que constituem a pedra fundamental das grandes culturas do passado.
A Antropologia Gnóstica é uma Antropologia Psicanalítica. Podemos, por meio da psicanálise, extrair de cada peça (nicho, pirâmide, tumba etc.), os princípios psicológicos contidos em tais peças. Através da Antropologia Gnóstica, conhecemos os distintos cenários do mundo, esquadrinhando neles os arcanos ou segredos que, de forma transcendente, lancem luz sobre os controvertidos enigmas da existência. Chegou o momento em que devemos voltar a estudar os ensinamentos do passado, mas com a visão correta, sabendo extrair, da letra morta, o espírito que dá vida. É evidente, contudo, que sem uma prévia informação sobre Antropologia Gnóstica, será mais que impossível o estudo rigoroso das diversas peças antropológicas das culturas asteca, tolteca, maia, egípcia etc. Em questões de “antropologia profana” (desculpem-me a similitude), se se quer conhecer resultados, deixe-se um macaco, símio ou mico em plena liberdade dentro de um laboratório e observe-se o que acontece. Os códices mexicanos, papiros egípcios, tijolos assírios, pergaminhos do Mar Morto, estranhos pergaminhos, templos antiquíssimos, monólitos sagrados, velhos hieróglifos, pirâmides, sepulcros milenares, etc., oferecem, em sua profundidade simbólica, um sentido gnóstico que, definitivamente, escapa à interpretação literal e que nunca teve um valor explicativo de índole exclusivamente intelectual. O racionalismo especulativo dos antropólogos e historiadores modernos, em vez de enriquecer a linguagem, a empobrece terrivelmente, já que os relatos gnósticos, escritos ou alegorizados em qualquer forma artística, orientam-se sempre para o SER. E é nesta interessantíssima linguagem da Gnose, semifilosófica e semimitológica, onde se apresentam uma série de invariantes extraordinárias, símbolos com um fundo esotérico que falam à Consciência em silêncio. Bem sabem os Divinos e os humanos que “o silêncio é a eloquência da Sabedoria”.

A Arte
Existem dois tipos de arte: primeiro, a arte subjetiva que a nada conduz; segundo, a Arte Régia da Natureza, a arte objetiva, real, transcendental.
Obviamente, esta última arte contém em si mesma preciosas verdades cósmicas… Esta, amigos, é a arte gnóstica, a arte que encontramos em todas as peças antigas, nas pirâmides e nos velhos obeliscos, nos hieróglifos e nos baixos-relevos do Egito dos Faraós, em todas as obras do México antigo, nas relíquias arqueológicas dos maias, astecas, zapotecas, toltecas etc.; nos velhos pergaminhos da Idade Média, nas pinturas e esculturas de Michelangelo; na música de Beethoven, Mozart, Lizst, Richard Wagner, nas obras da literatura universal, a Ilíada de Homero, a Divina Comédia de Dante etc. Indubitavelmente, a arte gnóstica baseia-se na “Lei do Sete”, na “Lei do Eterno Heptaparaparshinock” (a lei que põe em ordem todo o criado: os sete dias da semana, as sete cores do prisma, as sete notas musicais etc.). Quando se descobre qualquer relíquia, qualquer peça arqueológica, normalmente se pode observar certas inexatidões intencionais, pequenas rupturas que quase sempre são atribuídas à picareta dos trabalhadores. Em todo caso, qualquer inexatidão dentro da “Lei do Sete” foi colocada intencionalmente, como para indicar-nos que ali, naquela peça, se transmite à posteridade um ensinamento, uma doutrina, uma verdade cósmica. Com as pinturas acontece a mesma coisa; a “Lei do Sete” domina todas essas pinturas antigas. Todas as gravuras e desenhos dos astecas, maias, egípcios, fenícios etc., transmitem preciosos ensinamentos. Também encontramos belas representações de grandes ensinamentos em todos esses velhos quadros medievais, nas catedrais góticas, etc. Recordemos a “Gioconda”, por exemplo. Nessa magna obra podemos ver a Divina Mãe, “Stella Maris”, como diziam os alquimistas medievais, a Virgem do Mar, que guia sabiamente os trabalhadores da Grande Obra. Entre os astecas ela é Tonantzin, entre os gregos é a casta Diana, entre os egípcios é Ísis, a Mãe Divina, a quem nenhum mortal levantou o véu… Não é demais aclarar de forma enfática que cada um de nós tem sua própria Mãe Divina particular, individual. Realmente devemos afirmar que a Arte Régia da Natureza é um meio transmissor dos ensinamentos cósmicos. As danças sagradas, por exemplo, eram verdadeiros livros informativos que transmitiam deliberadamente certos conhecimentos cósmicos transcendentais. Os dervixes dançantes não ignoravam as “sete tentações” mutuamente equilibradas dos organismos vivos. Os dançarinos antigos conheciam as sete partes independentes do corpo e sabiam muito bem o que são as sete linhas distintas do movimento. Os dançarinos sagrados sabiam muito bem que cada uma das sete linhas do movimento possui sete pontos de concentração dinâmica. Os dançarinos da Babilônia, da Grécia e Egito não ignoravam que tudo isto cristalizava no átomo dançarino e no planeta gigantesco que dança ao redor de seu centro de gravitação cósmica. Se pudéssemos inventar uma máquina que imitasse com plena exatidão todos os movimentos dos sete planetas de nosso sistema solar ao redor do sol, descobriríamos com assombro o segredo dos dervixes dançantes. Realmente, os dervixes dançantes imitam, com perfeição, todos os movimentos dos planetas ao redor do sol.
As danças sagradas dos templos do Egito, Babilônia, Grécia, etc., vão ainda mais longe, transmitindo tremendas verdades cósmicas, antropogenéticas, psicobiológicas, matemáticas etc. O sábado, o dia do teatro, o dia dos Mistérios, foi muito popular nos antigos tempos. Então se apresentavam dramas cósmicos maravilhosos. O drama serviu para transmitir aos iniciados valiosos conhecimentos. Por meio do drama, transmitiu-se aos iniciados diversas formas de experiência do Ser e manifestações do Ser. Entre os dramas, o mais antigo é o do Cristo Cósmico. Os iniciados sabiam muito bem que cada um de nós deve converter-se no Cristo de tal drama, se é que de verdade aspiramos o Reino do Super-Homem. Os dramas cósmicos se baseiam na “Lei do Sete”. Certos desvios inteligentes de tal lei, como dissemos, foram sempre utilizados para transmitir ao neófito conhecimentos transcendentais. Em música, é bem sabido que certas notas podem produzir alegria no centro pensante, outras podem produzir tristeza no centro sensível e, por último, outras podem produzir religiosidade no centro motor.

Realmente, os velhos Hierofantes jamais ignoraram que o conhecimento íntegro somente pode ser adquirido com os três cérebros; um só cérebro não pode dar informação completa. A dança sagrada e o drama cósmico, sabiamente combinados com a música, serviram para transmitir aos neófitos tremendos conhecimentos arcaicos de tipo cosmogenético, psicobiológico, físico-químico, metafísico etc. Cabe aqui mencionar também a escultura. Esta foi grandiosa em outros tempos. Os seres alegóricos cinzelados na dura pedra revelam que os velhos Mestres não ignoraram nunca a “Lei do Sete”. Recordemos a Esfinge de Gizé, no Egito. Ela nos fala dos quatro elementos da natureza e das quatro condições básicas do Super-Homem. Contudo, conforme o ser humano se precipitou pelo caminho da involução e da degeneração, conforme foi se tornando cada vez mais e mais materialista, seus sentidos também foram se deteriorando e degenerando, e o amor pela verdadeira sabedoria, como é lógico, foi desaparecendo. Depois da Segunda Guerra Mundial nasceram a filosofia e a arte existencialistas. Quando vimos os atores existencialistas em cena, chegamos à conclusão de que são verdadeiros doentes, maníacos e perversos. Os artistas de cada nova geração se converteram em verdadeiros apologistas da dialética materialista. Todo alento de espiritualidade desapareceu da arte ultramoderna. Está comprovado pela observação e experiência que a ausência de valores espirituais produz degeneração. Os artistas modernos já nada sabem sobre a “Lei do Sete”, nada sabem de Dramas Cósmicos, nada sabem sobre as Danças Sagradas dos antigos Mistérios. A pintura atual, a música, a escultura, o drama etc., não são senão o produto da degeneração. Já não aparecem no cenário os iniciados de outros tempos, as dançarinas sagradas, os verdadeiros artistas dos grandes tempos. Agora só aparecem nos palcos autômatos doentes, cantores degenerados, rebeldes sem causa. Os teatros ultramodernos são a antítese dos teatros sagrados dos grandes mistérios do Egito, Grécia, Índia etc. A arte atual é tenebrosa, é a antítese da Luz, e os artistas modernos são tenebrosos. A pintura surrealista e marxista, a escultura ultramoderna, a música afro-cubana e as bailarinas modernas são o resultado da degeneração humana. Os rapazes e moças das novas gerações recebem, por meio de seus três cérebros degenerados, dados suficientes para converterem-se em estelionatários, ladrões, assassinos, bandidos, homossexuais, prostitutas etc. Ninguém faz nada para acabar com a arte ruim e tudo caminha para uma catástrofe final por falta de uma Revolução da Dialética…

A Ciência

Quando falamos em ciência, pensamos na Ciência Pura, não nessa podridão de teorias que hoje abunda por toda parte; ciência pura como a da Grande Obra, a ciência dos alquimistas medievais; ciência pura como a de um Paracelso ou a de um Paulo de Tarso; ciência pura como a que utilizaram Jesus ou Moisés para realizar prodígios. A ciência pura é experiência direta, vívida e real. A ciência pura é ética superior, análise posta a serviço do SER. A ciência destes tempos é uma ciência falsa, uma ciência cheia de interesses personalistas; uma ciência que não respeita os interesses espirituais do ser humano; uma ciência onde o fim justifica os meios, ainda que estes incluam o sofrimento físico e psicológico de qualquer criatura vivente; uma ciência para a qual a palavra “progresso” serve para justificar as mais terríveis atrocidades. Além disso, a ciência de hoje em dia é uma ciência que afirma dogmaticamente uma tese e amanhã, com essa soberba que a caracteriza, afirma totalmente o contrário. Uma ciência cheia de contradições, que paradoxalmente diz acreditar só no que vê e, não obstante, sustenta com firmeza hipóteses absurdas que nunca foram comprovadas. Esta é a ciência moderna… Atualmente, estão sendo feitos certos comentários muito simpáticos. A ciência materialista inventa todos os dias novas hipóteses. Estabeleceu-se uma cadeia curiosa e ridícula por excelência com relação aos nossos possíveis antepassados. Como rei dessa cadeia aparece o tubarão, do qual descendem, segundo dizem os antropólogos, os lagartos. Teoria que chega a ser ridícula, não?

Depois, prosseguem com o famoso oposum, criatura similar ao crocodilo, um pouquinho mais evoluída segundo enfatizam. Daí passam, seguindo o curso da grande cadeia de maravilhas, para certo animalzinho ao qual se tem dado muita importância. Refiro-me de forma enfática aos lêmures. Atribuem-lhes uma placenta discoidal, questão que é refutada pelos zoólogos. Contradições gigantescas são encontradas nos labirintos da falsa ciência, que prossegue dizendo que dos lêmures, que podem ter existido há uns 150 milhões de anos, descende por sua vez o macaco e, por fim, o gorila. Nessa fantástica cadeia, o gorila é o nosso antecessor imediato, o predecessor do homem. Alguns antropólogos não deixam de encaixar nestas questões o pobre rato, e até querem inclui-lo nesta cadeia. Como? De que maneira? Procuram semelhanças, querem fazer crer que a forma da cabeça e da boca do tubarão dá origem a outros mamíferos, entre eles o irmão rato. Isso de que certos traços do rosto se parecem não pode servir de base para a hipótese de uma possível descendência. Isso é no fundo tão empírico como supor que o homem foi feito de barro, no sentido literal, sem perceber que a frase tem um sentido simbólico. Onde estão os elos? Como é possível que do esqualo, sem mais nem menos, da noite para o dia ou através de uns quantos séculos, apareça o lagarto? Milhões de anos se passaram e os tubarões continuam tranquilos. Nunca se viu nascerem novos lagartos de uma espécie de tubarão, seja no Atlântico ou no Pacífico. Contudo, não são eles por acaso os senhores da ciência materialista, que dizem que não acreditam senão no que vêem, que não aceitam nada que não hajam visto? Que terrível contradição! Acreditam em suas hipóteses e nunca as viram. São esses mesmos cientistas modernos os que se opõem a essa questão das dimensões superiores da natureza e do cosmos. A que se deve isso? Simplesmente a que suas mentes estão decrépitas, degeneradas, não conseguem ver além de seus narizes, isso é óbvio. Que existe uma quarta coordenada, uma quarta vertical, é inegável, mas isso incomoda os materialistas. No entanto, Einstein aceitou a quarta dimensão. Em matemática, ninguém pode negar a quarta vertical. Mas os materialistas desta época nem sequer consideram que possa existir outra dimensão ou dimensões superiores na natureza. Querem, à força, que nos encerremos ou nos auto-encerremos todos no mundo tridimensional de Euclides. E, devido a essa falsa posição absurda, o avanço da física está completamente paralisado. A estas horas, já deveriam existir naves cósmicas capazes de viajar através do infinito, mas tal aspiração não seria possível enquanto a física continue engarrafada no dogma tridimensional de Euclides. Não está longe o dia em que estas dimensões da Natureza poderão ser vistas através de sofisticados aparelhos de ótica. Mas até esse dia chegar, seguramente nós, os antropólogos gnósticos, teremos que suportar a mesma zombaria que Pasteur suportou quando falava de seus micróbios. Mas um dia essas dimensões serão perceptíveis por meio da ótica e então a zombaria acabará. Já estão sendo feitas experiências para transformar as ondas sonoras em imagens e, quando isto for feito, poderemos ver todos os processos evolutivos e involutivos da Natureza. Então o Anti-Cristo da falsa ciência será desnudado diante do veredicto solene da consciência pública. Assim, existem dois tipos de ciência: a ciência profana e a ciência pura. Na ciência pura não existem teorias, mas fatos. Se eu dissesse a vocês que o Conde Saint-Germain viveu durante os séculos 15, 16, 17, 18, 19 e que ainda vive, vocês me achariam louco. Conheço o Conde Saint-Germain, e dou testemunho disso. Vive sim, sustentado por uma ciência que vocês não conhecem, a ciência pura, a ciência do Super-Homem, a ciência que conhecem os extraterrestres que viajam através do espaço infinito, a ciência dos senhores da vida e da morte, a ciência daqueles que abriram a Mente Interior… Aqueles que ainda não abriram sua Mente Interior se baseiam somente em teorias, em hipóteses que não comprovaram. Por que teríamos que aceitar todas as utopias materialistas? Por que teríamos que aceitar o dogma da evolução, o dogma tridimensional? Por que teríamos nós que viver dentro do mundo das hipóteses?

O cientista gnóstico tem sistemas diferentes para a investigação; temos disciplinas especiais que permitem ao ser humano pôr em atividade certas faculdades latentes no cérebro, certos sentidos de percepção completamente desconhecidos para a ciência materialista e que permitem verificar diretamente todas estas interrogações…

A Religião
Se fizermos um estudo comparativo das grandes religiões, descobriremos que todas elas descansam sobre os mesmos pilares. RELIGIÃO provém do termo “RELIGARE”, ou seja, o objetivo fundamental de todo princípio religioso é “re-ligar-se”, voltar a se unir com sua própria Divindade, regressar ao ponto de partida original, ao SER da filosofia experimental.
Realmente, de fato, somente existe UMA só RELIGIÃO, ÚNICA E CÓSMICA. Esta religião assume diferentes formas religiosas segundo os tempos e as necessidades da humanidade. Portanto, as lutas religiosas são absurdas, porque no fundo todas são unicamente modificações da RELIGIÃO CÓSMICA UNIVERSAL. Isso que estamos afirmando tem seu máximo expoente na enorme semelhança simbólica e teológica de todas as religiões. É evidente o amor que todas as instituições místicas do mundo inteiro sentem pelo Divino: Alá, Brahma, Tao, Zen, I.A.O., Inri, Mônada, Ser, Deus etc. Os Mártires, Santos, Virgens, Anjos e Querubins são os mesmos Deuses, Semideuses, Titãs, Sílfides, Cíclopes e Mensageiros da mitologia pagã. A trimurti cristã, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, tem seu expoente em todas as trimurtis religiosas: Osíris, Ísis e Hórus, no Egito; Brama, Vishnu e Shiva, na Índia; Kether, Chokmah e Binah, na Cabala etc. Todos os cultos têm seus Céus (dimensões superiores, Aeons da Cabala hebraica) e sua contraparte, os Infernos, conhecidos também como Averno (romano), Tártaro (grego), Patala (indiano), Mixtlán (asteca), Xibalbá (maia) etc. Entre os Persas, Cristo é Ormuzd, Ahura-Mazda, o terrível inimigo de Arimã (o Satã que levamos dentro de nós). Entre os hindus, Krishna é o Cristo. O evangelho de Krishna é muito semelhante ao de Jesus de Nazaré. Entre os Egípcios, Cristo é Osíris, e todo aquele que O encarnava era, de fato, um Osirificado. Entre os Chineses é Fu-Hi, o Cristo Cósmico, que compôs o I-Ching, O Livro das Leis, e nomeou ministros dragões. Entre os gregos, o Cristo chamava-se Zeus, Júpiter, O Pai dos Deuses. Entre os astecas é Quetzalcoatl, o Cristo mexicano. Nos Eddas germânicos é Balder, o Cristo que foi assassinado por Hoder, Deus da Guerra, com uma flecha de agárico. Assim, poderíamos citar o Cristo Cósmico em milhares de livros arcaicos e velhas tradições que vêm de milhões de anos antes de Jesus. Maria, a Mãe de Jesus, é a mesma Ísis, Juno, Deméter, Ceres, Maya, Tonantzin, etc., que recebem seu filho em uma imaculada concepção. Fo-Hi, Quetzalcóatl, Buda e muitos outros são o resultado de imaculadas concepções, que são realmente abundantes em todos os cultos antigos. Maria Madalena é, fora de qualquer dúvida, a mesma Salambo, Matra, Ishtar, Astarté, Afrodite e Vênus de todas as religiões. Maria Madalena, a pecadora arrependida, é a mesma Gundrígia, a Kundri do drama wagneriano. Todos os cultos antigos tentaram conduzir o homem à ÚNICA GRANDE VERDADE, e por isto é assombrosa a grande semelhança entre todas as formas religiosas, a repetição de símbolos, ideias etc. Frases como: “Eu estou com a verdade” ou “minha religião é a única que serve” denotam soberba e uma supina ignorância. Contudo, seguindo esta ordem de idéias, temos que levar em conta uma coisa extremamente importante: todos os preceitos, ensinamentos ou indicações dos cultos religiosos de nada servem, se não os experimentamos em nós mesmos… Por isso, em questões de religião, estudamos a religiosidade em sua forma mais profunda. A Gnose estuda a Ciência das Religiões. A religiosidade que possuímos é altamente científica. A Gnose não se conforma com aceitar a existência de um Deus sentado em um trono, julgando os vivos e os mortos. O gnóstico cria a fé a partir da experiência, da vivência, da comprovação, não de teorias. Nos tempos atuais, a religião se divorciou da ciência e a ciência da religião. Uns lutam contra outros e outros contra uns. Todos se sentem de posse da verdade, ninguém se sente equivocado. Contudo, a religião que despreza a ciência é uma religião oca, cem por cento fanática e dogmática. A ciência que rejeita a religião é uma ciência materialista, ateísta, carente totalmente de valores e princípios. O bálsamo procurado por quem quer a verdade não está nos opostos. Tese e antítese devem tender à síntese; devemos entrar em um espiritualismo científico e uma ciência espiritual. É necessário deixar de lado o dualismo conceitual, é urgente e inadiável filiar-nos a um monismo transcendental, é necessária uma ciência religiosa e uma religião científica.

Samael Aun Weor, O Pai da Antropologia Gnóstica
“A palavra AVATARA significa mensageiro, ou seja, aquele que entrega uma mensagem. Como me correspondeu a tarefa de entregar esta mensagem por ordem da Loja Branca, sou chamado de MENSAGEIRO, ou, em sânscrito, Avatara. Um mensageiro ou Avatara é, em síntese, um recadeiro, é o homem que entrega um recado, um servidor ou servo da Grande Obra do Pai. Que esta palavra não se preste a equívocos, pois está especificada com inteira clareza. Assim, meus caros leitores, a palavra Avatara não deve conduzir-nos jamais ao orgulho, pois significa apenas isso, nada mais que isso: recadeiro, criado ou mensageiro, simplesmente um servidor que entrega uma mensagem, isso é tudo. Sou então um criado, servidor ou mensageiro, e estou entregando uma mensagem. Uma vez, disse que sou o cargueiro de uma carga cósmica, pois estou entregando o conteúdo de uma carga cósmica.” (Samael Aun Weor: “Perguntas e Respostas”)

Existem três princípios fundamentais que definem o Conhecimento Gnóstico e que também o diferenciam de outras doutrinas; princípios que, se vividos integramente pelo ser humano, lhe permitem despertar sua Consciência íntima e unir-se com seu Real Ser (o divino e verdadeiro que existe nele).
Samael Aun Weor, Mensageiro da Era de Aquárius
Estes três princípios são:

- A autoaniquilação psicológica disso que não é real em nós, isto é, todo o conjunto de elementos mentais indesejáveis que constituem o Ego, o Mim Mesmo, a viva personificação de todos os nossos erros, defeitos, bloqueios, traumas, medos, complexos, vícios etc.
- O desenvolvimento harmonioso das faculdades superiores que estão adormecidas em nós e a criação de certas estruturas corpóreas com as quais podem ser percebidas as grandes realidades desta e das outras dimensões.

- O exercício desinteressado e constante em favor da humanidade, sacrificando os interesses particulares em prol de nosso irmão, o homem.

É necessário saber que não foram muitos os personagens que, ao longo de toda a história, tiveram a ousadia de viver cada dia, com o esforço e a vontade que isso implica, estes três grandes fatores da liberação do homem.
Jesus, o Cristo, Buddha, Quetzalcoatl, Saint-Germain, Cagliostro, Fulcanelli etc., são o exemplo de alguns destes grandes homens e o testemunho vivo da transformação transcendente que pode acontecer na natureza humana. Em pleno século 20, Samael Aun Weor, insigne escritor, filósofo, sociólogo e esoterista, com a ousadia que leva a eliminar da psique todos os fatores da discórdia, juntou-se a esta lista de
“Iluminados”, escapando da relatividade ilusória na qual todos vivemos para estabelecer-se definitivamente no reino do Absoluto e Verdadeiro.

O desenvolvimento de uma faculdade chamada, em termos metafísicos, de “Intuição Prajna Paramita”, permitiu a este grande sábio converter-se no guia de muitos que, como nós, buscam incansavelmente dar uma resposta ao porquê da existência. Samael Aun Weor é, nesta época conhecida como “Era de Aquário”, e por vontade de todas aquelas esclarecidas inteligências divinas, origem de todo o criado, o Mensageiro ou Avatara encarregado de entregar o mapa preciso para que ninguém possa extraviar-se na confusão de tantas teorias. Com este único fim, Samael Aun Weor cria, com grande acerto, o veículo que têm hoje em dia os Princípios Gnósticos para manifestarem-se a esta humanidade; nos referimos, evidentemente, aos grupos gnósticos, espalhados por todos os rincões do planeta Terra, com diversas denominações institucionais… Todos os estudos que esta instituição hoje oferece se baseiam no singular desvelamento que este grande humanista faz dos enormes e enriquecedores Mistérios, através de suas mais de sessenta obras, às quais deve-se acrescentar centenas de conferências, manifestos, epístolas e diálogos com seus discípulos. Assim, sem cair em fanatismo de nenhuma espécie, diremos ao ávido leitor que, a partir destes momentos, terá a excepcional oportunidade de aproximar-se do legítimo esoterismo que nutriu todas essas notáveis inteligências do Saber Oculto e que foi resgatado do pó dos séculos, sintetizado em forma prática, sem complicações intelectuais de nenhuma espécie e entregue pública e desinteressadamente à humanidade por este humilde e transcendental Homem: Samael Aun Weor.