Inteligência Epistêmica

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Convivendo na MATRIX...

terça-feira, 1 de março de 2011

Documentário: Ancient Alien (Extraterrestres na antiguidade)

Para Deleuze, "a filosofia é criação de conceitos" (O que é a filosofia?), coisa da qual nunca privou-se (máquinas-desejantes, corpo-sem-órgãos, desterritorialização, rizoma, ritornelo etc.), mas também nunca se prendeu a transformá-los em "verdades" a serem reproduzidas.

A sua filosofia vai de encontro à psicanálise, nomeadamente a freudiana, que aos seus olhos reduz o desejo ao complexo de édipo (ver O Antiédipo - Capitalismo e Esquizofrenia, escrito com Félix Guattari, a falta de algo. A sua filosofia é considerada como uma filosofia do desejo. Desejo entendido como vontade de potência (aquele que Nietzsche inaugura, como criação de fluxos de vida. Desejo como puro devir. Com a crítica radical do complexo de édipo, Deleuze consagrará uma parte de sua reflexão à esquizofrenia. Segundo ele, o processo esquizofrênico faz experimentar de modo direto as "máquinas-desejantes" e é capaz de criar (e preencher) o "corpo-sem-órgãos". No entanto, é preciso não confundir Deleuze com um "panfletário da loucura", é o de problematizar a organização das lógicas vigentes. Na verdade, seu intuito sempre foi o de explorar as suas potencialidades. Em Mil Platôs, Deleuze e Guattari enfatizam a necessidade de extrema prudência nos processos de experimentação. Deleuze sempre advertiu quanto ao perigo de se tornar um "trapo" através de experimentações que inicialmente poderiam ser positivas: "a queda de um processo molecular em um buraco negro" (Diálogos, p. 167).









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