Inteligência Epistêmica

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Convivendo na MATRIX...

quarta-feira, 18 de abril de 2012

A Mediunidade Como Um Instrumento de Evolução - Bruno J. Gimenes

Uma alma que vem para esse mundo com o propósito de evoluir, acomoda-se em um corpo físico. E isso varia com a necessidade que se tem para realizar seus resgates e aprendizados. Esse comentário é para lembrar que a mediunidade não é nem boa nem ruim! Ela simplesmente é a condição de que a pessoa precisa para evoluir. Estando muito vinculada à sua forma de utilização.

A mediunidade é um termo que vem do latim e significa intermediação. É uma faculdade psíquica ou sensibilidade extra-física. Está presente em todas as pessoas. Sempre! O que difere é que em algumas ela aparece pouco evidente, enquanto que em outras se mostra desenvolvida, aguçada.
Em resumo, todos somos médiuns, alguns mais desenvolvidos, outros menos. A maior parte das pessoas desconhece esse fato. A mediunidade pode ocorrer de várias formas. Há o exemplo da vidência, ou clarividência (enxergar com os olhos da mente), da clariaudiência (ouvir sons extra-físicos), da psicografia (a canalização via escrita de mensagens vindas de planos extra-físicos), entre outras diversas formas. Mas para que serve a mediunidade? Como usá-la? Quais os desafios que enfrenta uma pessoa que apresenta sua mediunidade desenvolvida?
O indivíduo evoluído nessa faculdade, principalmente com consciência disso tudo, aprende a aproveitar as percepções do plano espiritual, trazendo esse conhecimento das dimensões superiores para o plano físico. A pessoa consegue acessar informações, algo que para maioria das pessoas é algo místico, esotérico, desconhecido. E é ai que começam os grandes desafios, afinal essa mediunidade acarreta um aumento de sua responsabilidade, no sentido de utilizar com sabedoria suas percepções extra-físicas. Afinal, esse dito “dom” da mediunidade, acaba tornando a pessoa “diferente”, o que não é verdade... Essa “diferença”, perante o estilo de vida aqui na Terra pode gerar muitas consequências. Leia abaixo algumas delas:





REJEIÇÃO: Das pessoas em relação ao médium, por considerá-lo louco, insano, etc... Do médium em relação à mediunidade, por não querer enfrentar a responsabilidade, por insegurança, etc..
MEDO: Das pessoas em relação ao médium, afinal ele é alguém que se “comunica” com o mundo dos “mortos”; Do médium em relação a essa faculdade psíquica. Por desconhecer e por não ter confiança, por não saber o que fazer e como fazer. Afinal os impactos que implicam no uso dessa mediunidade podem ser desastrosos, quando sem sabedoria e discernimento.
ADMIRAÇÃO: A admiração das pessoas em relação ao médium. Por ser considerado alguém “diferente”, que pode ter acesso a alguns mistérios ocultos para a maioria das pessoas. Essa admiração pode gerar idolatria. Pode também gerar vaidade excessiva por parte do médium, originando fascínio.
FASCÍNIO: O médium se fascina pelos acontecimentos e por seu “dom”. Ele pode se achar especial, sentindo-se superior aos demais. O fascínio pode ser considerado uma das piores formas de obsessão. Uma, porque cega a pessoa e outra porque é alimentada por ela mesma, distante de sua essência, cheia de ego e alienação. Nesse caso, as consequências podem ser desastrosas.

A pessoa que nasce com elevado desenvolvimento mediúnico só vem com esse “projeto de vida”, pela necessidade que tem de aprender a lidar com esses aspectos inferiores da personalidade, que somente assim poderiam aflorar para gerar o aprendizado. O desafio é grande, porque a chance da pessoa incorrer nesses deslizes é muito grande. Isso porque, aos olhos do leigo, distanciado do entendimento da missão da sua alma, a mediunidade é um poder “digno dos Reis”... Grande armadilha!

Ser médium não é ser melhor ou pior que ninguém! Trata-se apenas de fazer parte de um projeto de evolução, que precisa da mediunidade como um instrumento de crescimento. Uma técnica pedagógica específica, para um tipo de aprendizado também específico. Muitas pessoas, com níveis elevados de mediunidade, costumam cometer os seguintes equívocos:
- Usar o “dom” de forma inadequada, negativa, voltado para interesses apenas pessoais.
- Fascinar-se, cair no ego, na vaidade, pelo fato de iludir-se com os acontecimentos.
- Renegar completamente a missão, pelo medo que tem de enfrentar os desafios que virão, que realmente são vários.
A MAIOR META: Usar a mediunidade como um instrumento para melhorar a humanidade. Aprender a utilizá-la de forma honesta, idônea, voltada para o bem maior. Colocando-se permanentemente como instrumento de ajuda para a evolução da humanidade. Deixando a energia grandiosa de Deus fluir, pela bondade e pelo amor. Se o médium souber trilhar sua vida com humildade, constância de propósito, usando essa força com discernimento, também poderá viver inserido em uma atmosfera espiritual linda, agradável, amorosa, verdadeiramente encantadora. É preciso ficar atento, sempre, a todo instante. Orai e vigiai funciona bem, pense nisso!

Mediunidade e Distúrbios Mentais na Visão de um Médico Espírita - Ronald Laing

Psiquiatra inglês, afirma que “os místicos e os esquizofrênicos encontram-se no mesmo oceano; enquanto os místicos nadam, os esquizofrênicos se afogam”. A relação entre mediunidade e doença mental vem de muito tempo. Veremos adiante sua relação com o demonismo da era medieval. Allan Kardec dedica o capítulo XVII de O Livro dos Médiuns para tratar dos “Inconvenientes e Perigos da Mediunidade” e questiona se a mediunidade poderia desenvolver a loucura. Os Espíritos respondem que não, desde que não haja predisposição para isso. A resposta ensejará pequena consideração quando tratarmos da visão da loucura, à época de Kardec.

CONCEITO HISTÓRICO DA LOUCURA
Reconheço que cabe ao Prof. Isaías Pessoti todo o material que serve de base a essa parte, graças ao seu “A Loucura e as Épocas”. Esquematicamente, veremos o conceito de loucura conforme as épocas mais importantes da humanidade ocidental, nos fixando nos períodos que definiram novos conceitos.
CONCEITO DE LOUCURA NA ANTIGUIDADE
A Antiguidade grega tem em Homero, autor de as Ilíadas, a primeira conceituação de loucura. A época de Homero e de Hesíodo tem a loucura como consequente à ação dos deuses, que a usavam como recurso para que os seus desejos não fossem contrastados pelos desejos dos homens. O homem não é soberano sobre si mesmo, têm os deuses poderes para interferirem como queiram na vida dos mortais. A loucura é de origem externa ao homem, é o roubo da razão pelos deuses, que determinam a vida do homem.
Eurípedes aponta a origem da loucura como decorrente de conflitos internos, o homem não seria conduzido fatalmente à loucura, senão por uma parcela de responsabilidade. Porém, cabe aos deuses roubar a razão.
Hipócrates vê o homem como um ser em equilíbrio orgânico. Qualquer desarranjo nesse desequilíbrio, provoca a doença e a loucura. A causa da loucura é a ruptura do equilíbrio orgânico, uma visão aparentemente organicista, não fosse a anátomo-fisiologia de Hipócrates calcada em bases metafísicas.
Quem profundamente marcou o conceito médico de loucura foi Galeno. Ele restaurou a vida psíquica do homem, trazendo o conceito de pneuma psychicon, a sede da vida mental.
A Antiguidade Clássica apresentou, enfim, três perspectivas de loucura. Numa ela aparece como obra da intervenção dos deuses, noutra afigura-se como um produto dos conflitos passionais do homem, mesmo que permitidos ou impostos pelos deuses; numa terceira, a loucura afigura-se como efeito de disfunções somáticas, causadas eventualmente, e sempre de forma mediata, por eventos afetivos.

A DOUTRINA DEMONISTA
A ideia medieval da intervenção diabólica como causa da loucura, e de outros distúrbios do homem, não deve ser entendida como algo que surgiu naquele momento, de modo circunstancial.
Toda a fundamentação teórica do que chamaremos de período escuro do saber humano, onde a imposição teológica serviu como instrumento coercitivo de poder, vem dos primórdios do cristianismo e surgiu como consequência da doutrina desenvolvida a partir dos Padres Apostólicos até Agostinho de Hipona. A doutrina que se caracterizou como sendo a doutrina de Cristo, tem em sua concepção teológica, a figura do satanás, no sentido nítido de opositor, como sendo a figura do outro. Os pagãos e tudo que a eles se relaciona passam a ser demônios. Agostinho afirma que o mal não existência própria; Deus permite a existência do demônio para tornar possível o aperfeiçoamento do homem pela busca de Deus. Tomás de Aquino faz da Escolástica referência da doutrina demonista, que vê o demônio como conhecedor das coisas e dos homens, habita o éter e age com a permissão de Deus. O mundo se povoou de demônios e, talvez, possamos resumir o que representou essa época de obscurantismo para a psicopatologia compreendendo que, para a doutrina demonista, não se afirma “possesso, portanto louco; mas, louco, portanto possesso.”
Como alguns sinais que evidenciam possessão diabólica, cita Chondrochi:
“… falar línguas desconhecidas ou entendê-las quando faladas por outros; descobrir e revelar fatos ocultos, esquecidos, futuros, secretos, pecados e pensamentos dos presentes; discutir assuntos elevados e sublimes quando se é ignorante; falar com elegância e doutamente quando se é ignorante; sentir-se impulsionado por uma persuasão interior a lançar-se num precipício ou ao suicídio; tornar-se inesperadamente tolo, cego, coxo, surdo, mudo, lunático, paralítico.”

ENFOQUE MÉDICO DA LOUCURA
No século XVII a psicopatologia tem forte inspiração da doutrina platônica e do galenismo. Mesmo assim, o conceito de possessão ainda é admitido como causa da loucura. Mas a loucura passa a ser encarada como fenômeno natural e da alçada médica. No século seguinte, Cullen afasta-se do galenismo e classifica a loucura como desarranjo das faculdades intelectuais. Não afasta a possibilidade, ainda que remota, da intervenção demoníaca. Arnold reforça que o substrato da loucura é alteração das faculdades mentais, não necessariamente das funções cerebrais.

A LOUCURA SEGUNDO A PSIQUIATRIA DO SÉCULO XIX
O início do século passado foi a era de Pinel. Esse alienista que, quando indicado para o Hospital de La Bicêtre, liberta os loucos das amarras por entender que a loucura é fruto da imoralidade, entendida como os excessos e paixões de toda a ordem...
Pinel admite a loucura como lesão das faculdades mentais, de ordem orgânica ou moral. Por isso, propõe um tratamento moral da loucura, indicando a função de um diretor espiritual e ação notadamente repressora sobre os pacientes, que chamaria de reeducação moral.
Esquirol, discípulo de Pinel, esforça-se em buscar uma correlação orgânica com as diferentes formas da loucura, mas admite que existe loucura sem que se detecte qualquer lesão cerebral. Mas toda causa moral tem sua ação obrigatoriamente sobre o encéfalo.
Perchappe, que teve o mérito de um estudo epidemiológico da loucura, afasta do estudo da loucura qualquer especulação filosófica.
Cotard antecipa o enfoque psicodinâmico, mas trata de afastar a metafísica, principalmente a especulação sobre os corpos do homem. Desenvolve uma teoria psicopatológica de repressão do desejo, agindo sobre a mente, mas recusando-se a estudar a alma e o espírito.

CONCEITO ESPÍRITA DA LOUCURA
Podemos passar ao estudo do conceito espírita da loucura, que teremos em Bezerra de Menezes, “A Loucura Sob Um Novo Prisma” e Manoel Philomeno, desenvolvendo as ideias de Bezerra, em “ Loucura e Obsessão”. À época da Codificação, o conceito de loucura elaborada por Esquirol encontrava enorme repercussão. A busca de um substrato cerebral como causa da loucura, em uma época marcada pelas mesas girantes, faz justificar a mediunidade como fruto da alucinação. A negação do princípio espiritual, ou a afirmação de uma alma apenas metafísica, faz ver como produto de uma mente excitada os fenômenos visuais da mediunidade. A teoria alucinatória tenta enquadrar a mediunidade na psicopatologia, nos quadros de exaltação delirante.
Mas o que é a alucinação? Um erro da percepção, dirão os alienistas. Mas por que ocorre esse erro? Se for um erro, por que o caráter inteligente da alucinação, que se comunica com o que alucina de forma coerente e racional, dando sobejas provas da existência de um ser comunicante? Qual a fisiopatologia da alucinação?
Allan Kardec responde essas questões em O Livro dos Médiuns, propondo uma teoria da alucinação, que ocorre como decorrência da leitura das impressões cerebrais pela alma emancipada. Onde estariam essas impressões? Na verdade, não no cérebro físico, mas registradas nas camadas mais grosseiras (ou mais densas) do perispírito - especulo ousadamente. O que se ressalta da fisiopatologia da alucinação proposta por Kardec é a inclusão da alma, ou do Espírito reencarnado, atuante, não abstrato. Desnecessário nos é falar sobre as provas da realidade espiritual. Reforçamos apenas que, o desenvolver de uma teoria espírita da loucura, tem por base o homem/Espírito, tão bem apresentado por Kardec e pelos sábios Instrutores espirituais. A decorrência natural de assumir-se a primazia do Espírito sobre o corpo é discutir-se o papel do cérebro nas manifestações da alma. Como pudemos observar na evolução do conceito de loucura, partiu-se de causas exteriores à vontade do homem até a visão hipocrática de alteração dos humores orgânicos. O cérebro se constituiu como órgão do pensamento, até que a doutrina demonista trouxe o terror representado por intervenções além do cérebro, provocando a loucura. Criou-se, depois o termo faculdades mentais como consequência de ter-se loucura mesmo com o cérebro íntegro. No final do século passado a visão de que alteração da fisiologia cerebral traz doença mental, reinforçou a centralização da mente sobre as funções cerebrais. Hoje, a ciência vê o cérebro como complexa glândula endócrina, indo mais além, possuidor de bilhões de circuitos por onde transitam os pensamentos e as ideias. Onde está a consciência, onde está a mente? Nenhum gênio das ciências da mente saberá responder. Um tema palpitante de especulação científica é o da interação mente-corpo, que é de orientação notadamente organicista, por isso, muito mais próxima do materialismo vigente. Como consequência dessa visão, que não admite qualquer especulação filosófica nos moldes clássicos, decorrente da postura cientificista de Perchappe, justifica-se, por exemplo, a esquizofrenia como alteração da neurotransmissão cerebral, afetando sistemas neurotransmissores da dopamina, serotonina e noradrenalina, de áreas específicas do cérebro. A mesma série de neurotransmissores, em locais diferentes do cérebro, é evocada para justificar a depressão, a dependência química, entre tantas doenças de manifestação, evolução e tratamento diferentes.

A teoria psicodinâmica, que envolve os fundamentos da psicologia médica, entre elas a psicanálise, a vertente cognitiva-comportamental, entre outras, estabeleceu-se como ramo não especulativo, modernamente, acomodando-se como subsídio terapêutico e afastando de si as vertentes que não se adequam à submissão ao organicismo. O livro “A Loucura Sob Novo Prisma”, de Bezerra de Menezes, após apresentar a cosmogonia espírita, começa por definir o papel do cérebro nas manifestações da mente. Seria o órgão do pensamento, gerador dos sentimentos, dos afetos, dos ideais, do amor? A capacidade de amor ou ódio se mede por disposições cerebrais diferentes? Tal especulação repugna à ideia. Reduz o papel dos avatares da humanidade ao de simples produtos de um cérebro anormal (anormal enquanto fora dos padrões usuais). Por outro lado, faz do depravado, do homicida cruel, do serial killer, uma vítima de seu órgão diferenciado, porque pouco desviado do normal. Uma visão como essa justifica uma sociedade que produziu ideias de seleção de raças, a eugenia. Mas há fragilidade em considerar-se o cérebro a sede da mente, ou consciência. Em 1966, uma notícia teve repercussão em todos os Estados Unidos. Ernest Coe tivera todo o seu hemisfério cerebral esquerdo destruído por um tumor, que foi extirpado cirurgicamente. Para surpresa da equipe médica, o paciente permaneceu vivo por mais de seis meses, mantendo todas as suas funções normais. Destaco que o hemisfério esquerdo é o dito dominante. Mais ainda, se o cérebro é a sede da consciência, como justificar tal fato? Por reação vicariante, ou seja, a hipertrofia de funções pelo lado remanescente?
Mais ainda, em se considerando o cérebro como sede da mente, produtor dos pensamentos, ideias, emoções, sentimentos. Mesmo entre gêmeos univitelinos, existe discordância de 50-40% na incidência de esquizofrenia quando um dos pares é afetado. Fosse o cérebro a sede da mente, por serem os gêmeos univitelinos donos de aparelhos idênticos, por que a discordância e não o fatalismo? Estejamos prontos para a visão espírita do cérebro como instrumento da mente. Emmanuel define a mente como “o espelho da alma”, em seu livro “Pensamento e Vida”. Na verdade, a mente não é a alma, mas é fruto dela. Não está no cérebro, mas no perispírito, que reflete as disposições do Espírito eterno. O corpo intermediário entre o Espírito e o corpo imprime na matéria densa as disposições colhidas nas experiências passadas e atuais, atuando como vigoroso modelador biológico. Assim, cada célula, em sua ligação molecular com o perispírito, recebe as impressões de variada ordem, reflexo da jornada individual. Ao ser encaminhado à reencarnação, o Espírito expressa seu propósito de renovação, confrontando com o arrastamento das tendências. Essa psicologia profunda se irradia por todo o perispírito que a transpõe ao corpo físico, gerando as disposições orgânicas às doenças, que no fundo são sempre de gênese espiritual. O Espírito se exprime, o que o perispírito manifesta como pensamento. Quando encarnado, encontra no cérebro físico apenas um instrumento. Se esse instrumento encontra-se lesado, não exprimirá o pensamento vindo do perispírito. Mas se o cérebro encontra-se alterado apenas funcionalmente, sem lesão alguma, é porque o gerador do pensamento o faz de modo defeituoso. Qual a causa da alteração do pensamento, em nível anterior ao cérebro, ou seja, no campo do corpo espiritual?
O próprio corpo espiritual pode achar-se alterado transitoriamente, devido a sentimentos diversos, cuja gênese está no remorso, gerado por sentimento de culpa. Pode, também, estar sob a influência nociva de outra mente espiritual, interferindo diretamente sobre suas funções, no caso, obsessão espiritual. Nos casos onde há o que chamei de alteração transitória do perispírito, transitória no sentido de que não é eterno, ocorre o que conhecemos por processos auto-obsessivos. Nesses fenômenos, não há a interferência direta de entidades estranhas na gêneses da psicopatologia de nível espiritual.
O livro “Os Mensageiros”, de André Luiz, traz o caso de Paulo, internado em Posto de Assistência, ligada a Nosso Lar. Esse Espírito, recolhido em estado de profunda alienação, apresentava psicosfera repleta das imagens por ele geradas, quando foi acometido pelo remorso por suas ações nefandas. André Luiz ausculta todos os conflitos que o paciente vivencia, as imagens das pessoas por ele lesadas, as consequências de seus atos. Paulo, esse o nome do Espírito adoentado, experimentava fenômeno auto-obsessivo, já no plano espiritual.
Em “Loucura e Obsessão”, Manoel Philomeno traz-nos o caso de Ânderson, que estava sendo tratado no terreiro de Umbanda, dirigido espiritualmente por Emerenciana. Ânderson se enquadrava no diagnóstico médico de autismo, tal seu estado de introspecção e fuga da realidade. Dr. Bezerra diagnostica processo auto-obsessivo, cuja gênese está em carpir intensa atividade mental em faixas do crime e da viciação, cometendo delitos que podem ser ocultados de todos, exceto da consciência que os registra e exige reparação. Transmite ao cérebro essa realidade, gerando circuitos cerebrais que aniquilam a polivalência das ideias. Tais são os processos depressivos graves, sem resposta terapêutica, por que o cérebro apenas transmite os fenômenos do Espírito adoentado. No caso em questão, Ânderson buscava sofregamente o refúgio de seu castelo celular para não enfrentar a própria consciência que acusava, agravado pela presença de cobradores espirituais. Quando o processo se dá pela interferência obsessiva, geralmente o Espírito interferente logra atingir seus resultados pela sintonia que faz com sua vítima. Numa rememoração rápida, Allan Kardec classificou a obsessão, conforme sua intensidade, em simples, fascinação e subjugação. André Luiz afirma que os processo de fascinação e subjugação podem ser agravados por fenômeno de vampirização. O mecanismo que leva à fascinação e à subjugação é apresentado pelo Dr. Bezerra de Menezes, que o subdivide em duas fases distintas, desfalecimento e arrastamento. Na fase de desfalecimento, o que ocorre é reação advinda da concessão a um mal que subjugava intimamente. Nesse caso, um homem bom, tinha nos seios da alma uma paixão que subjugava e, um dia, por circunstância imprevista, foi por ela arrebatado. Despertado após o mal já cometido, tenta encobrir a falta ao invés de vomitar o veneno, instalando em si o gérmen do desequilíbrio. Com o abrir as portas da invigilância os maus Espíritos, é incitado a saciar a sede da paixão represada, porém não o obtém senão às custas de um mergulho profundo. Se começa tremendo, vai envolvendo-se mais e mais, até o total rompimento com os valores que cultivava. Isso é o arrastamento. Na fase de arrastamento, está de todo vulnerável, as defesas acaso erguidas baixam-se e pode, finalmente, ser atingido por inimigos de outrora, que se tornam empedernidos cobradores, buscando tirar muito mais do que deram, em vingança cruel. Outras vezes, se torna joguete de Espíritos cruéis, que o utiliza como um mero servo de seus desejos, escravizando-o em vampirizações cruéis. Quem não se lembra do jovem candidato à mediunidade, apresentado por André Luiz em “Os Missionários da Luz”, que traz em seu centro de força genésico duas entidades vampirizadoras, acopladas parasiticamente pela sintonia dos lupanares?
Certa ocasião, foi encaminhado ao nosso Grupo de Desobsessão, jovem, masculino, alcóolico, que apresentava distúrbios da conduta sexual, manifestada por travestismo e prostituição. Buscando auxiliá-lo, em técnica de desdobramento, o médium Z detectou entidade espiritual de aspecto degenerado, de formas esquálidas, como se fosse um corpo mumificado, segurando em sua mão algo semelhante a uma garrafa, fixado ao paciente através do centro genésico. Após intervenção dos dirigentes espirituais na remoção do ser oportunista, houve acentuada melhora do paciente, que até hoje não cumpriu a promessa de retornar ao grupo. Devemos, também, abordar os casos de loucura decorrentes de alterações funcionais do cérebro que se dão em função de processos expiatórios, decorrentes das faltas cometidas pelo que hoje padece. Nesses casos, como o Espírito culpado gera vítimas, pode-se associar quadros obsessivos que atuam como complicadores da doença.
Quando o Dr. Bezerra de Menezes foi solicitado a acompanhar o caso de Carlos, conforme está no livro “Loucura e Obsessão”, o paciente, de vinte anos, há oito padecia de esquizofrenia do tipo catatônica. O bondoso médico deu o diagnóstico como correto, mas questionou o prognóstico. Além da realidade cerebral, a realidade espiritual de Carlos mostrava agravante quadro obsessivo, complicador de seu resgate expiatório. O paciente sofria todos os processos orgânicos da doença grave, mas a influência obsessiva perturbava-lhe as funções do sangue, gerando anemia e carências várias. Tanto nos casos de obsessão de longo curso, como de loucura agravada por subjugação, o cérebro pode sofrer consequências danosas, o que torna a cura complexa e de difícil curso. O sofrimento imposto pela doença, gerada pelo Espírito, que imprime em seu perispírito os transtornos consequentes às faltas perpetradas, refletidas nas alterações sobre os centros de força nos casos expiatórios, ou em transtornos auto-obsessivos, bem como nos processo de subjugação pelo arrastamento, pode levar o cérebro a processo demências. Isso porque, nos casos expiatórios, os centros de força estão desorganizados, reflexo das faltas passadas e da culpa assumida pelo Espírito. Nos casos de subjugação, a emanação fluídica do Espírito obsessor atua diretamente sobre o perispírito da vítima, também fazendo com que o fluxo energético entre os centros de força não se dê de modo adequado. Nos processos auto-obsessivos, há excessiva contração dos chakras afetados.

TRATAMENTO ESPÍRITA DA LOUCURA
Uma vez que tentei tratar de tema tão complexo, vasto, difícil, que é a visão espírita das causas da loucura, o que poderíamos esperar de um tratamento genuinamente espírita?
Nos casos onde há a intervenção médica, as substâncias recomendadas devem ser ministradas. No caso de Carlos, Dr. Bezerra não desaconselha o tratamento médico. Isso porque os antipsicóticos trazem alívio ao cérebro excitado, diminuem os ricos decorrentes das atitudes bizarras e condutas inapropriadas. Depois, aprimoram, no que é possível, o instrumento já avariado em seus circuitos, ainda que não conseguindo atingir o agente causando distúrbio, que é o Espírito.
Ao tratar da terapia espírita da loucura, o sábio Bezerra de Menezes propõe:
- fluidoterapia intensiva: Carlos era submetido, pelos Espíritos, a fluidoterapia quatro vezes ao dia;
- terapia ocupacional, voltada para o próximo, em atividades de benemerência, que visam despertar o ser eterno e fazê-lo granjear méritos que aliviarão suas dívidas a serem resgatadas;
- desobsessão, que visa moralizar o Espírito obsessor, não pela repressão, mas pelo convite ao perdão como instrumento da própria liberação;
- moralização do paciente, que tem por objetivo despertá-lo para os erros cometidos e para a necessidade de renovar-se pela prática do bem.
Nesse ponto, poderíamos questionar como moralizar um louco? É o que questiona o próprio Bezerra de Menezes, para depois responder que o faz através da evocação do Espírito encarnado, fato esse que não se faz sem risco de mistificação, exigindo a mais alta seriedade de propósitos e profundo senso crítico e conhecimento profundo dos mecanismos da obsessão. A proposta terapêutica espírita é absolutamente uma terapia moral. Desconsideremos aqui o conceito de moral como costumes aceitos, mas ressaltemos moral como conduta de elevação espiritual. Por isso, diferentemente de Pinel, a terapia a ser empregada não é repressora, pelo contrário, visa libertar o doente das amarras através do esclarecimento, do convite à prática de atividades de benemerência, do envolvimento daqueles que, antes de serem tratados por Espíritos obsessores, são seres como nós, que merecem nossa atenção e nosso carinho.
Certa ocasião, em desdobramento fisiológico, fui conduzido ao Sanatório Espírita de Anápolis, para uma praça que não tem equivalência física. Encontrei Justino, um paciente psicótico crônico, cuja família não o suporta, mas que sempre mantive animado relacionamento. Ele estava sério, não tinha a fácies de alienação, mas seu olhar era de uma lucidez que jamais vi em Justino. Se aproximou mais e mostrou-me uma cena em que ele protagonizava um desequilibrado, como o era na realidade cotidiana dessa existência. Disse-me que era louco por imposição da corrigenda, que sofria muito, como Espírito, vivenciar tudo aquilo, as experiências como um celerado. Desde aquele dia, percebi que Justino não era doente, era um ser como qualquer um de nós, ele tinha alma. Suas dificuldades, oriundas de pesada expiação, por certo não encontrariam alívio imediato nessa existência, e lembrei-me do amigo Bezerra de Menezes, que dava apenas o que tinha de si, o amor. Quando diante de irmãos em expiações pelos corredores da alienação, lembremos da Dra. Kübler-Ross que, nomeada psiquiatra numa instituição que abrigava psicóticos crônicos, ofereceu a eles amor, e, aos poucos, eles foram recobrando a lucidez que lhes era ainda possível, mas o suficiente para retornarem aos seus lares.
POR: JORGE CECÍLIO DAHER JÚNIOR (GO)


Retrospectiva e Desafios para a Psicologia Transpessoal. Michael Daniels fala de doutoramento sobre a história, status, críticas e futuro da Psicologia Transpessoal. Keynote de papel entregue na Sociedade Britânica de Psicologia Transpessoal Conferência Anual de Psicologia Seção 15, Cober Hill, Scarborough, 17set2011.

Autismo, Neurônios-Espelho e Marcas Espirituais

Estamos há 150 anos buscando uma integração cérebro-mente – espírito e ao analisarmos a história das descobertas e avanços científicos percebemos que ela é permeada por acidentes e coincidências inacreditáveis, o que nos revela que não estamos sós nesta jornada. No que se refere ao autismo, temos bons exemplos disto: dois homens em lugares distintos, numa mesma época, sem se comunicarem, dão o mesmo nome à doença e 50 anos depois as células doentes do autismo são descobertas acidentalmente…

Na década de 40, dois médicos, o psiquiatra americano Leo Kanner e o pediatra austríaco Hans Asperger, descobriram o distúrbio de desenvolvimento que afeta milhares de crianças em todo o mundo. Foi uma descoberta isolada – nenhum dos dois sabia o que o outro pesquisava, e ambos deram o mesmo nome à síndrome: AUTISMO. Foi considerada uma “coincidência inacreditável”, mas fica claro que houve uma intervenção do plano espiritual ao nos convidar para dar mais atenção àquelas crianças e ampara-las no seu sofrimento. A palavra AUTISMO vem do grego autos, que significa “de si mesmo”. O nome é perfeito. O traço mais flagrante da doença é o isolamento do mundo exterior, com a consequente perda de interação social. Em vez de dedicar-se à exploração do mundo exterior, como acontece normalmente, a criança autista permanece dentro das fronteiras de seu próprio universo pessoal.

CONCEITO, QUADRO CLÍNICO E EPIDEMIOLOGIA
Segundo a OMS, o AUTISMO é um transtorno invasivo do desenvolvimento, definido pela presença de desenvolvimento anormal que se manifesta antes da idade de 3 anos e pelo funcionamento anormal em três áreas: INTERAÇÃO SOCIAL, COMUNICAÇÃO E COMPORTAMENTO RESTRITO E REPETITIVO. O COMPROMETIMENTO DA INTERAÇÃO SOCIAL é observado na falta de empatia, na falta de resposta às emoções de outras pessoas e no retraimento social. Já O COMPROMETIMENTO DA COMUNICAÇÃO é percebido na falta de uso social da linguagem, na falta de linguagem não verbal, na pobreza de expressão verbal e no comprometimento em jogos de imitação. O autista também apresenta um COMPORTAMENTO RESTRITO E REPETITIVO, o que pode ser observado através de estereotipias motoras e preocupações estereotipadas com datas, horários e itinerários. Podem também existir sintomas inespecíficos como fobias, autoagressão, ataques de birra e distúrbios alimentares. Há deficiência mental em cerca de ¾ dos casos, embora todos os níveis de Q.I. possam ocorrer em associação com o autismo. Às vezes há capacidade prodigiosa para funções como memorização, cálculo e música. Segundo recentes publicações da Revista Brasileira de Psiquiatria, publicação da ABP, alguns autores sugerem que o diagnóstico já pode ser estabelecido por volta dos 18 meses de idade. Outras informações epidemiológicas mostram que há de 1 a 5 casos em cada 10.000 crianças e que a doença ocorre em meninos 2 a 3 vezes mais do que em meninas.

A maioria dos casos de autismo tem causa desconhecida. Alguns casos são presumivelmente decorrentes de alguma condição médica das quais infecções intrauterinas (como a rubéola congênita), doenças genéticas (como a síndrome do x frágil) e ingestão de álcool durante a gravidez (provocando a síndrome fetal alcoólica) estão entre as mais comuns.

NEURÔNIOS-ESPELHO
Descobertas científicas recentes apontam para um defeito nos neurônios-espelho como causa do autismo. Estes neurônios são um subconjunto de células que refletem no cérebro do observador os atos realizados por outro indivíduo (se eu pego um objeto, alguns neurônios são ativados em meu cérebro; se eu observo o indivíduo pegando o objeto, os mesmos neurônios são ativados em meu cérebro como se eu estivesse pegando o objeto). Os neurônios-espelho foram descobertos, acidentalmente, no início da década de 90 por pesquisadores italianos da Universidade de Parma, que estudavam um determinado tipo de neurônio motor de macacos. Este neurônio disparava quando o macaquinho pegava uma fruta e para surpresa de todos, disparou também quando ele observou um dos pesquisadores pegar a fruta, como se ele mesmo estivesse pegando-a para comer. Uma série de experimentos realizados posteriormente demonstrou a existência destes neurônios no cérebro humano. Portanto, podemos dizer que através dos neurônios-espelho, nós podemos compreender “visceralmente” um ato observado. Nós sentimos a experiência vivida por outro em nossas mentes. Mas não é só esta a função destes neurônios. Diversos estudos realizados nas Universidades da Califórnia e College de Londres e no centro de Pesquisa Jülich, na Alemanha, demonstraram as funções de reconhecimento de intenções dos atos, de emoções vividas por outra pessoa (então se uma pessoa te diz: “eu sei o que você está sentindo”, talvez ela não saiba o quanto esta frase é verdadeira) e o importante papel de aprendizado por imitação de novas habilidades, como a linguagem por exemplo. A partir do final da década de 90, pesquisadores da Universidade da Califórnia se empenharam em determinar uma possível conexão entre neurônios-espelho e autismo, já que ficou demonstrada a associação entre essas células e empatia, percepção dos atos e intenções alheios e aprendizado da linguagem, funções deficientes nos autistas.

O SISTEMA ESPELHO “QUEBRADO”
E realmente, estudos realizados na Universidade de Saint Andrews, na Escócia, Universidade de Tecnologia de Helsinque, na Finlândia, além dos estudos na Universidade da Califórnia, provaram que a atividade dos neurônios-espelho dos autistas é reduzida em diversas áreas cerebrais:
- No córtex cingulado anterior e insular, o que pode explicar a ausência de empatia;
- No córtex pré-motor, o que pode explicar a sua dificuldade de perceber atos alheios;
- E no giro angular, explicando problemas na linguagem.

MARCAS ESPIRITUAIS – PATOGÊNESE REMOTA
Apesar dos avanços científicos, o autismo permanece um mistério, um desafio, um enigma que só se revelará mais claramente ao nosso entendimento a partir da introdução da realidade espiritual.
Já se sabe que disfunções neurológicas (como as disfunções dos neurônios-espelho) produzem repercussões de natureza autística, mas continuaremos com a pergunta maior: que causas produzem as disfunções neurológicas? Se a responsabilidade for atribuída aos genes, a pergunta se desloca e se reformula assim: que causas produzem desarranjos nos complexos encaixes genéticos?
Segundo a literatura médico-espírita e orientações mediúnicas recebidas no GEEP da Associação, o autismo como outros graves distúrbios mentais (psicoses por ex.) resulta de graves desvios de comportamento no passado, de choques frontais com as leis que regem o universo. Então, o que antecede à predisposição genética e às disfunções neurológicas são as graves faltas pretéritas.
Entre o passado de faltas e as presentes alterações genéticas, neurológicas e mentais do autismo encontramos uma ponte que liga estes dois momentos distintos. Esta ponte é o próprio processo de reencarnação. Aqui se encontra a formação do autismo. Há duas possibilidades ou vias de ligação:
1a O reencarnante com profundas lesões perispirituais produzindo alterações neurológicas e a consequente formação do autismo.
2a O reencarnante rejeita a reencarnação levando à formação do autismo.

Na 1a possibilidade, a consciência do reencarnante marcada pela culpa, acarretou severos danos no perispírito e consequentes lesões no SNC. Há uma incapacidade de organizar um corpo sadio na atual encarnação. Neste caso a entidade espiritual fica aprisionada no corpo deficiente, sem conseguir estabelecer comunicação. Esta possibilidade ou via de formação do autismo é defendida por alguns estudiosos que acreditam que certos autistas, constituem angustiantes tentativas de se entender com o mundo externo. Há casos de autistas que alcançaram certa melhora e relataram que muitas vezes entendiam o que as pessoas lhe diziam, mas não sabiam como responder verbalmente. Recorriam, por isto, aos gritos e ao agitar das mãos, único mecanismo de comunicação que dispunham. Na outra possibilidade, via ou ponte de ligação entre passado de faltas e autismo, temos o indivíduo com a consciência marcada pela culpa, temendo colher os frutos em uma nova existência compulsória, rejeitando a reencarnação, provocando autismo. No livro “Loucura e Obsessão”, de Manoel Philomeno de Miranda, temos a confirmação da hipótese de rejeição à reencarnação. Nos capítulos 7 e 18, o Dr. Bezerra de Menezes explica que o indivíduo com a consciência culpada é reconduzido à reencarnação e acaba buscando o encarceramento orgânico para fugir sem resgatar as graves faltas do passado. Trata-se de um vigoroso processo de auto-obsessão, por abandono consciente da vida. Conclui dizendo que muitos espíritos buscam na alienação mental, através do autismo, fugir às suas vítimas e apagar as lembranças que o atormentam.

2012: Time for Change - apresenta uma alternativa otimista para destruição apocalíptica e melancolia. Dirigido pelo vencedor do Emmy candidato João Amorim, o filme segue o jornalista Daniel Pinchbeck, autor do best-seller 2012: The Return of Quetzalcoatl, em busca de um novo paradigma que integra a sabedoria arcaica de culturas tribais com o método científico. Como agentes conscientes da evolução, podemos redesenhar sociedade pós-industrial em princípios ecológicos para fazer um mundo que funcione para todos. Ao invés de degradação e barbárie, de 2012 anuncia o nascimento de uma cultura planetária regenerativa onde a colaboração substitui a competição, onde a exploração da psique e espírito torna-se a nova aresta de corte, substituindo o materialismo estéril que empurrou o mundo para a beira.

O Autismo é uma desordem global do desenvolvimento neurológico. Normalmente estes problemas acontencem nas partes do cérebro ligadas à comunicação, emoções e sentidos. Consiste numa alteração cerebral que põe em causa a capacidade da pessoa comunicar, estabelecer relacionamentos e responder, de modo apropriado, ao que lhe é pedido. O Autismo inicia-se desde o nascimento ou desenvolve-se nos primeiros anos de vida da criança. O Autismo afeta aproximadamente, 1 em cada 150 crianças, porém, as suas causas ainda não são conhecidas, apesar das inúmeras investigações e estudos feitos. Alguns cientistas acreditam que é mais provável uma criança nascer Autista se tiver alguém na família com o mesmo problema. Esta teoria ainda não foi comprovada, uma vez que existem crianças que são Autistas sem nunca terem tido alguém na família que também o seja. O cérebro humano é um enigma, tornando, por isso, muito difícil de determinar a causa exata. É muito difícil determinar se uma criança é Autista. Geralmente, são os pais, os primeiros a suspeitar que algo está errado. As crianças são submetidas a vários testes. A equipe de médicos responsável estuda como a criança brinca, aprende, comunica e se comporta. Depois de terem toda a informação necessária, concluem se a criança é, ou não, Autista. Nem todas as pessoas com Autismo apresentam um atraso mental, mudez ou outros atrasos importantes no desenvolvimento da linguagem, pelo contrário, algumas falam corretamente e têm uma inteligência, por vezes, acima da média. A grande maioria das crianças Autistas são, aparentemente, normais, contudo o seu comportamento é totalmente diferente ao das crianças típicas. Todas as crianças afetadas pelo Autismo têm sintomas diferentes, o que torna mais difícil diagnosticar o Autismo. Os três dos sintomas mais comuns, são: A dificuldade de falar e comunicar. Cerca de quatro em dez crianças Autistas não conseguem falar, outras sofrem de um outro problema, conhecido como efeito eco, que consiste em repetir as palavras que lhes são ditas; Não gostam de mudanças bruscas. As crianças Autistas adoram as rotinas, ou seja, gostam de fazer sempre a mesma coisa e da mesma maneira. Muitas vezes reagem mal quando vêm as suas rotinas alteradas por alguém, uma vez que deixam de saber como fazer as coisas. Isto não se aplica só às rotinas, a forma como os objetos devem ser arrumados também é importante. Se alguém mudar essa ordem elas ficam muito chateadas. A dificuldade de se relacionar com as outras pessoas. As crianças Autistas não gostam de ser tocadas nem que as olhem nos olhos, preferem estar sozinhas. O Autismo pode ser ligeiro, afetando, apenas, uma parte da vida quotidiana, ou mais profundo, tornando a pessoa totalmente dependente dos outros. Na maior parte das vezes, a sociedade não está preparada para este tipo de pessoas. É frequente encontramos, um pouco por todo o mundo, crianças fora do sistema de ensino, uma vez que a sociedade não apresenta as melhores condições de acompanhamento para estes, assim sendo, o direito à educação não está a ser respeitado. Para além disto, muito do tratamento que os Autistas recebem está aquém daquele que necessitam. Os Autistas, ainda mais que os deficientes físicos e sensoriais, são alvo de um maior preconceito. Geralmente é lhes recusado o acesso em escolas, uma vez que tê-los na escola seria um enorme encargo. A maior parte das escolas que aceitam Autistas, não sabem lidar com a situação, nem tão pouco se interessam. Não existem instrumentos específicos para educá-los. Grande parte dos Autistas ficam em casa aos cuidados da família. Apesar de estarmos no século XXI, infelizmente, o preconceito continua a ser uma constante nas nossas vidas, sobretudo nas pessoas que são, por assim dizer, diferentes de nós, no sentido de não terem a mesmas capacidades físicas, sensoriais, intelectuais ou psíquicas. Preconceitos inofensivos não existem, todos os preconceitos machucam. Uma palavra maldosa, escrita e oral, ou uma imagem, quando não se refere diretamente a nós, pode até parecer inocente, engraçada, nada preconceituosa etc. E quase nunca nos damos conta do quanto uma palavra ou imagem preconceituosa pode magoar os outros.

MARCAS ESPIRITUAIS – OS SINTOMAS
Considerando a possibilidade de rejeição à reencarnação podemos fazer uma nova leitura dos sintomas autísticos. Começando pelo isolamento, sinal de que o autista não admite invasões em seu mundo; como porém, a participação mínima do lado de cá da vida é inevitável, sua manifestação se reduz a alguns movimentos repetitivos como agitar as mãos, girar indefinidamente um prato ou a roda de um brinquedo, qualquer coisa enfim, que mantenha a mente ocupada com rotinas irrelevantes que o livrem do convívio entre as pessoas. Uma explicação possível para o sintoma autista de girar sobre si mesmo, seria a produção de tonteira através da rotação, provocando um passageiro desdobramento entre perispírito e corpo físico, livrando a criança, momentaneamente, da prisão celular. As crianças autistas muitas vezes manifestam rejeição a alguma parte do corpo, através de autoagressão. Isso pode ser um sinal de rejeição à própria personalidade. Quanto à relação ambígua consigo mesma, manifestada pela troca dos pronomes pessoais (referindo-se a si mesma como “tu” e ao outro como “eu”), podemos pensar na possibilidade de obsessão espiritual, já que com os desacertos do passado, muitos são os desafetos. Uma análise mais profunda da disfunção da linguagem, pode ser feita a partir da hipótese proposta por Hermínio Miranda em seus livros “A alquimia da mente” e “Autismo, uma leitura espiritual”. Segundo o autor, normalmente ao reencarnar, o espírito se instala à direita do cérebro e por 2 ou 3 anos passa para o hemisfério esquerdo a programação da personalidade daquela encarnação. Neste período é formado o mecanismo da linguagem. No caso do autismo o espírito permanece –autísticamente- no lado direito, área não-verbal do cérebro, sem participar deste processo. É natural que este ser que vem compulsoriamente, sem interesses em envolver-se com as pessoas e o mundo, torne o seu sistema de comunicação com o ambiente, o mais rudimentar e precário possível. Encontramos informações que reforçam esta hipótese:
-1a Sabe-se que o corpo caloso, estrutura que liga os dois hemisférios cerebrais, não desempenha durante os primeiros 2 ou 3 anos de vida, a função de separar faculdades dos dois hemisférios;
-2a A partir do segundo ou terceiro ano de vida é que o hemisfério esquerdo assume a linguagem;
-3a O autismo eclode até o terceiro ano de vida quando se percebe uma interrupção do desenvolvimento da linguagem.

Parece então que até os 2 - 3 anos as crianças vão se comunicando através dos 2 hemisférios, e a partir de então só se comunica quem tiver implantado no hemisfério esquerdo desta função, o que não acontece com o autista.

TRATAMENTOS
O autismo é um quadro de extrema complexidade que exige abordagens multidisciplinares, visando a questão educacional e da socialização, assim como o tratamento médico. O tratamento médico é realizado com medicamentos para reduzir sintomas como agitação e agressividade. É importante dizer que pesquisas têm sido dirigidas no sentido de se encontrar medicamentos que estimulem a liberação de neurotransmissores específicos ou reproduzam os seus efeitos. Neurotransmissores que sejam responsáveis pelo funcionamento químico dos neurônios-espelho. Do ponto de vista do espírito, por mais paradoxal que possa parecer, o remédio para o autismo é o próprio autismo como forma de drenagem perispiritual.

PROGNÓSTICO
Alguns pacientes autistas conseguem alcançar certo nível de autonomia. A literatura mostra que alguns fatores estão ligados a um melhor prognóstico:
1- Significativa destreza verbal adquirida antes de instalada a doença;
2- Diagnóstico precoce e concentração de esforços tão cedo quanto possível. Tratamento e terapia devem ser iniciados quando a anormalidade é observada na criança pela 1a vez.

CONCLUSÃO
Na certeza de que a diferença mais importante entre nós e nossos pacientes está em um pouco mais de boa vontade de nossa parte, e isto foi dito mais de uma vez pelo nossos mentores, cito mais uma vez o Sr Hermínio Miranda para concluir este trabalho. É necessário construir uma ponte para ligar o mundo externo ao mundo íntimo do paciente. É importante que não nos comportemos de forma autística, nos fechando nos nossos mundos de clichês, cheios de padrões, desinteressados em andar metade do caminho, na direção do paciente. Uma possibilidade é tentar interpretar os seus sinais não-verbais. É bem verdade que não há muitas palavras no dicionário deles, mas a linguagem universal do amor também é não-verbal. Para se expressar através dela, há os gestos, a vibração sutil da emoção, da solidariedade, da paciência, da aceitação da pessoa como ela é, não como queremos que ela seja. Se estivéssemos no lugar deles, como gostaríamos de ser tratados? É presumível que eles estejam fazendo tudo que lhes seja possível, dentro de suas limitações. Com um pouco de boa vontade de nossa parte, talvez concordem em tocar a mão que lhe estejamos oferecendo a fim de saltarem o abismo que nos separa!

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1- Revista Scientific American;
2- Revista Brasileira de Psiquiatria;
3- CID 10;
4- Autismo,uma leitura espiritual – Hermínio Miranda;
5- Alquimia da Mente – Hermínio Miranda;
6- Orientações mediúnicas,Grupo de Estudos de Espiritismo e Psiquiatria da AMEMG.
Trabalho apresentado no MEDINESP, Congresso Médico-Espírita Nacional e Internacional,realizado em junho2007, São Paulo/SP. Carlos Eduardo Sobreira Maciel – carlos.amemg@hotmail.com

Tyge Ottesen (Tycho) Brahe

Nascido em 14dez1546 – 24out1601, dinamarquês nobre conhecido por seus precisos e abrangente observações planetárias. Vindo da Scania, então parte da Dinamarca, agora faz parte da moderna Suécia, Tycho era bem conhecido em sua vida como um astrônomo e alquimista.

Em seu De Stella nova (Sobre a nova estrela) de 1573, ele refutou a crença aristotélica em um reino celestial imutável. Suas medições precisas indicou que "novas estrelas" (novae ou agora também conhecido como supernova), em particular a de 1572, faltava a paralaxe esperado em fenômenos sub-lunares, e, portanto, não "atmosféricos" cauda-menos cometas como se acreditava anteriormente, mas ocorreu acima da atmosfera e da lua. Usando medições similares mostrou que os cometas também eram fenômenos não atmosféricos, como se pensava anteriormente, e deve passar a suposta "imutável" esferas celestes.

Brahe foi concedida uma propriedade na ilha de Hven e o financiamento para a construção do Uraniborg, um dos primeiros instituto de pesquisa, onde construíram grandes instrumentos astronômicos e tomou muitas medidas cuidadosas, e mais tarde Stjerneborg, subterrâneo, quando ele descobriu que seus instrumentos não eram suficientemente estável. Algo de um autocrata na ilha, no entanto, ele fundou fábricas como a de fazer papel de fornecer material para a impressão de seus resultados. Depois de desentendimentos com o novo rei da Dinamarca, em 1597, ele foi convidado pelo Bohemian rei e Sacro Imperador Rodolfo II de Praga, onde ele se tornou o astrônomo imperial oficial. Ele construiu o novo observatório em Benátky nad Jizerou. Aqui, a partir de 1600 até sua morte em 1601, ele foi assistido por Johannes Kepler. Kepler mais tarde utiliza resultados astronômicos de Tycho para desenvolver suas próprias teorias da astronomia.

Como astrônomo, Tycho trabalhou para combinar o que viu como os geométricos benefícios do sistema copernicano com os benefícios filosóficos do sistema ptolomaico em seu próprio modelo do universo, o sistema Tychonic. Além disso, ele foi o último dos grandes astrônomos, trabalhando sem telescópios (olho nú) para as suas observações. Tycho é creditado com as observações astronômicas mais precisas do seu tempo, e os dados foram utilizados por seu assistente, Johannes Kepler, para derivar as leis do movimento planetário. Ninguém antes de Tycho tinha tentado fazer tantas observações planetárias.

Tycho nasceu na sede ancestral de sua família de Knutstorp Castelo, cerca de 8km ao norte de Svalöv em seguida, dinamarquês Scania, agora sueco, para Otte Brahe e Beate Bille. Seu irmão gêmeo morreu antes de ser batizado. Tycho escreveu uma ode latina para seu irmão morto, que foi impressa em 1572 como seu primeiro trabalho publicado. Ele também tinha duas irmãs, uma mais velha (Kirstine Brahe) e mais jovem (Sophia Brahe). Otte Brahe, Tycho pai, era um nobre e uma figura importante na corte do rei dinamarquês. Sua mãe, Beate Bille, veio de uma família importante, que havia produzido os principais clérigos e políticos. Ambos os pais estão enterrados sob o piso de Kågeröd Igreja, 4km a leste de Knutstorp. Um epitáfio, originalmente de Knutstorp, mas agora em uma placa perto da porta da igreja, mostra toda a família, incluindo Tycho como um menino.

Tycho escreveu mais tarde que, quando ele tinha cerca de dois anos, seu tio, o dinamarquês nobre Jørgen Thygesen Brahe, sem o conhecimento dos meus pais me levou com ele enquanto eu estava na minha primeira juventude para tornar-se um estudioso. Aparentemente, isto não levou a disputa, nem seus pais tentam tirá-lo de volta. Segundo uma fonte, Tycho pais haviam prometido entregar um menino de Jørgen e sua esposa, que não tinham filhos, mas não tinha honrado a promessa. Jørgen parece ter tomado o assunto em suas próprias mãos e levou a criança para longe de sua própria residência, Tosterup Castelo. Tycho freqüentou a escola latina de idades de 6 a 12, mas o nome da escola não é conhecido. Pensa-se também que ele pode ter sido ensinado por um professor particular entre estas idades. Aos 12 anos, em 19abr1559, Tycho começou a estudar na Universidade de Copenhague. Há, seguindo os desejos de seu tio, ele estudou direito, mas também estudou uma variedade de outros assuntos e se interessou por astronomia. O eclipse solar de 21 ago1560, especialmente o fato de que havia sido previsto, tão impressionado que ele começou a fazer seus próprios estudos de astronomia, ajudado por alguns dos professores. Ele comprou um efemérides e livros sobre astronomia, incluindo Johannes de Sacrobosco's De Sphaera mundi, Petrus Apianus's Cosmographia - Seu descriptio totius orbis e Regiomontanus's - De triangulis omnimodis. Jørgen Thygesen Brahe, no entanto, queria que Tycho se educar para se tornar um funcionário público, e mandou-o em uma viagem de estudo pela Europa em 1562. Tycho foi dada a 19-year-old e Anders Sørensen Vedel como mentor, quem ele, eventualmente, falou em permitir a prossecução da astronomia durante a turnê. Tycho percebeu que o progresso em astronomia necessária a observação sistemática, rigorosa, noite após noite, utilizando os instrumentos mais precisos obtidos. Este programa tornou-se obra de sua vida. Tycho melhoraram e ampliaram os instrumentos existentes e construídos inteiramente novos. Sua irmã Sophia acompanhava Tycho em muitas de suas medições. Tycho foi o último astrônomo a trabalhar sem o auxílio de um telescópio, que em breve será transformado em direção ao céu por Galileu e outros. Tycho zelosamente guardado seu corpo grande de medições celestes, que Kepler teve sob seus cuidados após a morte de Tycho.

Enquanto estudava na Universidade de Rostock, na Alemanha, em 29dez1566 Tycho perdeu parte de seu nariz em um duelo de espada contra o nobre colega dinamarquês (e seu primo de terceiro grau), Manderup Parsberg. Tycho tinha controvérsias com Parsbjerg sobre a legitimidade de uma fórmula matemática, em um baile de casamento na casa de professor Lucas Bachmeister no 10, e novamente no dia 27. Uma vez que nem tinha os recursos para provar o equivoco, eles acabaram resolvendo a questão com um duelo. O duelo, dois dias depois (no escuro) resultou em Tycho perder a ponta de seu nariz. A partir deste evento Tycho ficou interessado em medicina e alquimia. Para o resto de sua vida, ele se dizia ter usado uma prótese feita de prata e ouro e usando um colar ou cola para mantê-lo anexado. Algumas pessoas, tal como Fredric Ihren e Adams Cecil têm sugerido que o nariz falso também teve de cobre. Ihren escreveu que quando o túmulo de Tycho foi inaugurado em 24jun1901 marcas verdes foram encontradas em seu crânio, sugerindo cobre. Cecil Adams também menciona uma coloração verde e que os médicos especialistas examinaram os restos mortais. Alguns historiadores especulam que ele usava um número de diferentes próteses para diferentes ocasiões, notando que um cobre o nariz teria sido mais confortável e menos pesado do que um metal precioso.

Seu tio e pai adotivo, Jørgen Brahe, morreu em 1565 de pneumonia depois de resgatar Frederico II da Dinamarca do afogamento. Em abril de 1567, Tycho voltou para casa de suas viagens e seu pai queria que ele tome a lei, mas Tycho foi autorizado a fazer viagens para Rostock, em seguida, para Augsburg (onde ele construiu uma grande quadrante), Basel e Freiburg. No final de 1570 ele foi informado sobre a doença de seu pai, assim que retornou a Knutstorp Castelo, onde seu pai morreu em 09mai1571. Logo depois, seu outro tio, Steen Bille, ajudou a construir um observatório e alquímica laboratório em Herrevad Abbey. No final de 1571, Tycho se apaixonou por Kirsten, a filha de Jørgen Hansen, a Luterana ministro Knudstrup. Ela era um plebeu, e Tycho nunca formalmente casado com ela. No entanto, sob a lei dinamarquesa, quando um nobre e uma mulher comum viveram juntos abertamente como marido e mulher, e ela usava as chaves da casa em seu cinto como qualquer verdadeira esposa, a aliança tornou-se uma ligação casamento morganático depois de três anos. O marido manteve seu status de nobreza e os privilégios, a mulher permaneceu um plebeu. Seus filhos eram legítimas aos olhos da lei, mas eles eram pessoas comuns, como sua mãe e não poderia herdar o nome de seu pai, brasão de armas, ou propriedades. No entanto, as crianças Kirsten e Tycho foram mais tarde testemunhou como legítimo por Tycho mais jovem irmã, Sofia. Kirsten Jørgensdatter deu à luz sua primeira filha, Kirstine (em homenagem a falecida irmã de Tycho, que morreu aos 13 anos) em 12out1573. Juntos, eles tiveram oito filhos, seis dos quais viveram até a idade adulta. Em 1574, mudaram-se para Copenhague, onde sua filha Madalena nasceu. Kirsten e Tycho viveram juntos por quase 30 anos até a morte de Tycho.

Tycho foi dito de possuir um por cento de toda a riqueza da Dinamarca em um período de 1580. Tycho muitas vezes tinha grandes encontros sociais em seu castelo. Ele mantinha um anão chamado Jepp (quem Tycho acreditava ser clarividente) como um tribunal bobo que estava sentado embaixo da mesa durante o jantar. Pierre Gassendi escreveu que Tycho teve também um manso alce (moose) e que seu mentor o Landgrave Wilhelm de Hesse-Kassel perguntou se havia um animal mais rápido do que um veado. Tycho respondeu, por escrito, que não havia nenhum, mas ele poderia enviar seu alce manso. Quando Wilhelm respondeu que aceitaria um em troca de um cavalo, Tycho respondeu com a triste notícia de que o alce tinha acabado de morrer em uma visita a entreter um nobre em Landskrona. Aparentemente, durante o jantar o alce tinha bebido muita cerveja, caído da escada e morreu. Tycho repente contraiu uma doença nos rins ou na bexiga depois de participar de um banquete em Praga, e morreu onze dias depois, em 24 out1601. Segundo o relato de Kepler em primeira mão, Tycho se recusava a deixar o banquete para aliviar a si mesmo, porque teria sido uma violação da etiqueta. Depois que ele voltou para casa ele não era mais capaz de urinar, exceto, eventualmente, em muito pequenas quantidades e com uma dor insuportável. A noite antes de morrer, ele sofria de um delírio, durante o qual ele foi ouvido freqüentemente a exclamar que ele esperava que ele não parece ter vivido em vão. Antes de morrer, ele pediu a Kepler para terminar as Tabelas Rudolphine e expressou a esperança de que ele iria fazê-lo adotando próprio sistema planetário de Tycho, em vez do que a de Copérnico. Foi relatado que Brahe para si mesmo, tinha escrito seu próprio epitáfio dizendo: "Ele viveu como um sábio e morreu como um tolo". Um médico contemporâneo atribuiu sua morte a uma pedra nos rins, mas não foram encontrados durante autópsia depois do seu corpo exumado em 1901, e a avaliação médica século 20 é que é mais provável ter resultado de uremia.

Investigações recentes têm sugerido que Tycho não morreu de problemas urinários, mas em vez de mercúrio níveis de envenenamento extremamente tóxicos de que foram encontrados em cabelos de seu bigode. Este pode mesmo ter sido devido aos vários metais usados para criar seus muitos diferentes nariz protéticos que ele usava. Os resultados foram, no entanto, não conclusivo. Prague City Hall aprovou um pedido por cientistas dinamarqueses para exumar os restos em fev2010, e uma equipe de cientistas tchecos e dinamarqueses do Aarhus University chegou em nov2010, para tirar amostras de cabelo, ossos e roupas para análise. Algumas teorias modernas sugerem que, devido à descoberta de mercúrio em seu corpo, é possível que ele foi envenenado intencionalmente ou não. Os dois principais suspeitos são o seu assistente, Johannes Kepler, cujos motivos seria para ter acesso ao laboratório de Brahe e produtos químicos, e seu primo, Erik Brahe, na ordem de amigo que virou inimigo Christian IV, devido a rumores no momento em que Tycho tinha tido um caso com a mãe cristã. Corpo de Tycho está enterrado em um túmulo na Igreja de Nossa Senhora na frente de Tyn, na Praça da Cidade Velha perto do Relógio Astronômico de Praga.

Em 11nov1572, Tycho observou (de Herrevad Abbey) uma estrela muito brilhante, agora chamado de SN 1572, que inesperadamente apareceu na constelação Cassiopeia. Porque ele tinha sido mantida desde a antiguidade que o mundo além da órbita da Lua é eternamente imutável (imutabilidade celestial era um axioma fundamental da aristotélica visão de mundo), outros observadores declarou que o fenômeno era algo na esfera terrestre abaixo da lua. No entanto, em primeira instância Tycho observou-se que o objeto não mostrou nenhuma diária paralaxe contra o fundo das estrelas fixas. Isto implicava que era, pelo menos, mais longe do que a Lua e os planetas que fazem paralaxe mostra tal. Ele também descobriu o objeto não mudou sua posição em relação às estrelas fixas durante vários meses como todos os planetas fez em seus periódicos movimentos orbitais, até mesmo os planetas exteriores para os quais não paralaxe diária era detectável. Isto sugeriu que não era mesmo um planeta, mas uma estrela fixa na esfera estelar além de todos os planetas. Em 1573 ele publicou um pequeno livro, De nova stella, assim, cunhando o termo nova para uma estrela "novo" (que agora classificar esta estrela como uma supernova e sabemos que é 7500 anos-luz da Terra). Esta descoberta foi decisiva para sua escolha de astronomia como uma profissão. Tycho era fortemente crítico dos que rejeitou as implicações do aparecimento astronômico, escrevendo no prefácio de De nova stella: Oh Oh juízo grossas observadores cegos do céu. O crassa Ingenia. O spectatores caecos Coeli. Descoberta de Tycho foi a inspiração para Edgar Allan Poe e Al Aaraaf. Em 1998, a Sky & Telescope revista publicou um artigo de Donald W. Olson, S. Marilynn Olson e Russell L. Doescher argumentando, em parte, que a supernova de Tycho era também a "estrela que está a oeste do pólo" mesmo em Shakespeare, Hamlet.

Em 1574, Tycho publicou as observações feitas em 1572 de seu primeiro observatório em Herrevad Abbey. Ele então começou a palestra sobre astronomia, mas desistiu e deixou a Dinamarca na primavera de 1575 a turnê no exterior. Ele visitou pela primeira vez William IV, Landgrave de Hesse-Kassel's observatório em Kassel, em seguida, passou para Frankfurt, Basileia e Veneza. Após seu retorno ele pretendia mudar-se para Basileia, mas o rei Frederico II da Dinamarca, desejando manter o renomado cientista, ofereceu a ilha de Tycho Hven em Oresund e financiar a criação de um observatório. Tycho primeiro construído Uraniborg em 1576 (com um laboratório para seus alquímicos experimentos em sua adega) e depois Stjerneborg em 1581 incomum para a época, Tycho estabeleceu Uraniborg como um centro de pesquisa, onde quase 100 estudantes e artesãos trabalharam entre 1576 e 1597. Depois de Frederick morreu em 1588 e seu filho de 11 anos, Christian IV, sucedeu-lhe, a influência de Tycho declinou. Depois de vários desacordos desagradáveis, Tycho deixou Hven em 1597. Ele se mudou para Praga em 1599. Patrocinado por Rudolf II, Sacro Imperador Romano, Tycho construiu um novo observatório em um castelo em Benátky nad Jizerou, a 50km de Praga, e trabalhou lá por um ano. O imperador, em seguida, trouxe de volta a Praga, onde permaneceu até sua morte. Tycho recebido apoio financeiro de alguns nobres, além do imperador, incluindo Oldrich Desiderius Pruskowsky von Pruskow, a quem dedicou o seu famoso "Mechanica". Em troca de seu apoio, os direitos de Tycho incluído preparação astrológica gráficos e previsões para os seus clientes em eventos como nascimentos, tempo de previsão, e as interpretações astrológicas de importantes eventos astronômicos, como a supernova de 1572 (às vezes chamado de supernova de Tycho) e o Grande Cometa de 1577.

Observações de Tycho de estelares e planetárias posições eram notável tanto por sua exatidão e quantidade. Suas posições celestes eram muito mais precisos que os de qualquer predecessor ou contemporâneo. Rawlins (1993, B2 §) afirma de Star Tycho Catálogo D, Tycho alcançado, em uma escala de massa, uma precisão muito além do que catalogadores anteriores Cat D representa uma confluência inédita de habilidades: instrumental, observacional, e computacional, tudo de que combinados para permitir Tycho para colocar a maioria de suas centenas de gravado estrelas com uma precisão de ordermag 1'!. Ele aspirava a um nível de precisão em suas posições estimadas dos corpos celestes de ser consistentemente dentro de 1 arcminute de seus verdadeiros lugares celestiais, e também alegou ter alcançado este nível. Mas, na verdade muitas das posições estelares em catálogos suas estrelas eram menos precisos do que isso. Os erros médios para as posições estelares em seu catálogo final publicada eram cerca de 1'0,5, indicando que apenas metade das entradas foram mais precisos do que isso, com um erro médio global em cada coordenada de cerca de 2'. Embora as observações estelares em seus registros observacionais foram mais precisos, variando de 32,3" e 48,8" para diferentes instrumentos, erros sistemáticos de até 3' foram introduzidos alguns dos Tycho posições estelar publicado em sua estrela catálogo devido, por exemplo, a sua aplicação de um valor errôneo antiga de paralaxe e sua negligência de refração polestar a transcrição incorreta no catálogo de estrelas final publicado, por escribas no emprego de Brahe, foi a fonte de erros ainda maiores, às vezes em muitos graus.

Após sua morte, seus registros do movimento do planeta Marte forneceram evidências para apoiar Kepler descoberta da elipse e área de leis do movimento planetário. a aplicação de Kepler destas duas leis para obter tabelas astronômicas de precisão sem precedentes (astabelas Rudolphine) forneceu um poderoso apoio para a sua heliocêntrica do modelo do sistema solar. Objetos celestes observados perto do horizonte e acima aparecem com maior altitude do que o real, devido à atmosfera de refração, e uma das mais importantes inovações de Tycho era que ele trabalhou e publicou as tabelas primeiros para a correção sistemática desta possível fonte de erro. Mas tão avançado como eles eram, eles atribuíram nenhuma refração que quer acima de 45 graus para a altitude de refração solar, e nenhum para a luz das estrelas acima de 20 graus de altitude. Para realizar o grande número de multiplicações necessárias para produzir boa parte de seus dados astronômicos, Tycho se baseou na técnica então novo de prosthaphaeresis, um algoritmo para produtos de aproximação com base em identidades trigonométricas que os logaritmos predadas.
Tycho não era um copernicano, mas propôs uma "geo-heliocêntrico" sistema em que o dom e a Lua orbitavam a Terra, enquanto os outros planetas orbitavam o dom. Seu sistema desde uma posição segura para os astrônomos que estavam insatisfeitos com os modelos mais antigos, mas estavam relutantes em aceitar o movimento da Terra. Ele ganhou um considerável após 1616, quando Roma decidiu oficialmente que o modelo heliocêntrico era contrário tanto à filosofia e as Escrituras, e poderia ser discutida somente como uma conveniência computacional que não tinha qualquer ligação à realidade. Seu sistema também oferece uma grande inovação: enquanto tanto a puramente modelo geocêntrico e modelo heliocêntrico conforme definido por Copérnico baseou na idéia de transparentes rotativas esferas cristalinas para levar os planetas em suas órbitas, Tycho eliminou as esferas inteiramente. Kepler tentou, mas não conseguiu, convencer Tycho a adotar o modelo heliocêntrico do sistema solar. Tycho defendia um sistema com uma Terra imóvel, por razões de física, observações astronômicas de estrelas e religião.

No que diz respeito à física, Tycho considerou que a Terra era muito lento e pesado para ser continuamente em movimento. De acordo com a física aristotélica aceitos da época, os céus (cujos movimentos e ciclos foram contínua e interminável) eram feitas de "Aether" ou "Quintessência", esta substância, não encontrado na Terra, era leve, forte, imutável, e seu estado natural era o movimento circular. Por outro lado, a Terra (onde os objetos parecem ter movimento apenas quando movido) e as coisas continuaram a ser composto de substâncias que foram pesados e cujo estado natural era resto. Assim, Tycho disse que a Terra era um corpo "preguiçoso" que não foi prontamente movido. Assim, enquanto Tycho reconheceu que o aumento diário e o pôr do sol e das estrelas pode ser explicado pela rotação da Terra, como Copérnico havia dito, ainda tal movimento rápido não poderia pertencer à terra, um corpo muito pesado e denso e opaco, mas pertence ao próprio céu, cuja forma e matéria sutil e constante são mais adequados a um movimento perpétuo, porém rápido. Em relação às estrelas, Tycho também acreditava que se a Terra orbita o Sol anualmente deve haver um observável paralaxe estelar durante um período de seis meses, durante o qual a orientação angular de uma dada estrela iria mudar, graças à mudança de posição da Terra. (Esta paralaxe existe, mas é tão pequena que não foi detectado até 1838, quando Friedrich Bessel descobriu uma paralaxe de 0,314 segundos de arco da estrela 61 Cygni em 1838.) A explicação copernicana para essa falta de paralaxe foi que as estrelas eram uma distância tão grande da Terra que orbitam a Terra era quase insignificante em comparação. No entanto, Tycho observou que essa explicação introduzido um outro problema: Estrelas como pode ser visto a olho nu parecem pequenos, mas de certa dimensão, com as estrelas mais proeminentes, como Vega aparece maior do que estrelas menores, tais como Polaris, que por sua vez, parecem maiores do que muitos outros. Tycho tinha determinado que uma estrela típica medida de aproximadamente um minuto de arco de tamanho, com mais proeminentes sendo duas ou três vezes maior. Ao escrever para Christoph Rothmann, um astrônomo Copérnico, Tycho usou a geometria básica de mostrar que, assumindo uma paralaxe pequeno que apenas escapado à detecção, a distância até as estrelas no sistema de Copérnico teria que ser 700 vezes maior que a distância do Sol para Saturno. Além disso, a única maneira das estrelas poderia ser tão distante e ainda aparecem os tamanhos que eles fazem no céu seria mesmo se forem estrelas médias eram gigantescos - pelo menos tão grande como a órbita da Terra, e, claro, imensamente maior que o sol. E, Tycho disse, as estrelas mais proeminentes teria que ser ainda maior ainda. E se a paralaxe foi ainda menor do que se pensava ninguém, por isso as estrelas eram ainda mais distante? Em seguida, eles teriam que ser ainda maior ainda. Tycho disse - Deduzir geometricamente essas coisas se você gosta, e você vai ver quantos absurdos (para não mencionar outros) acompanhar esta hipótese [do movimento da Terra] por inferência. Copernicanos ofereceu uma resposta religiosa à geometria de Tycho: Titânicas, estrelas distantes pode parecer razoável, mas não eram, para o Criador poderia fazer suas criações que grande se quisesse. A religião desempenhou um papel no geocentrismo Tycho também - ele citou a autoridade das Escrituras em retratar a Terra como estando em repouso. Ele raramente usou argumentos bíblicos sozinho (a ele eram uma objeção secundária à idéia do movimento da Terra) e ao longo do tempo ele veio a concentrar-se em argumentos científicos, mas ele demorou argumentos bíblicos a sério. Tycho defendeu uma alternativa para o sistema geocêntrico de Ptolomeu: A "geo-heliocêntrico" sistema hoje conhecido como o sistema Tychonic, que ele desenvolveu na década de 1570 atrasados. Em tal sistema, o sol, a lua e as estrelas de um círculo Terra central, enquanto os cinco planetas orbitam o Sol. A diferença essencial entre os céus (incluindo os planetas) e a Terra ficou em animação permaneceu no céu etéreo; imobilidade ficou com a Terra pesado lento. Era um sistema que Tycho disse violado nem as leis da física, nem a Sagrada Escritura - Com estrelas localizadas apenas para além de Saturno e de tamanho razoável. Tycho não foi o primeiro a propor um sistema geoheliocentric. Costumava-se pensar que Heraclides no século 4 aC havia sugerido que Mercúrio e Vênus giram em torno do Sol, que por sua vez (junto com os outros planetas) gira em torno da Terra. Macrobius Ambrosius Theodosius (395-423 AD) mais tarde descreveu como o "sistema egípcio", afirmando que não escapou da habilidade do egípcios, embora não haja nenhuma outra prova foi conhecido no Egito antigo. A diferença era que o sistema de Tycho teve todos os planetas (com exceção da Terra), que giram em torno do Sol, em vez de apenas os planetas interiores de Mercúrio e Vénus. A este respeito, ele foi antecipado no século 15 pela escola de Kerala astrônomo Nilakantha Somayaji, cujo geoheliocentric sistema também teve todos os planetas que giram em torno do sol. A diferença de ambos os sistemas foi a de que Tycho modelo da Terra não gira diariamente, como Heraclides e Nilakantha reivindicado, mas é estático. Outra diferença crucial entre 1587 Tycho modelo geo-heliocêntrico e as de outros geo-heliocêntrico astrônomos, como Paul Wittich, Ursus Reimarus, Roeslin Helisaeus e Origanus David, foi a de que as órbitas de Marte e da cruzaram dom. Isso porque Tycho tinha chegado a acreditar que a distância de Marte da Terra em oposição (isto é, quando Marte está do lado oposto do céu do Sol) foi menor do que o Sol da Terra. Tycho acreditava nisso, porque ele veio a acreditar que Marte tinha uma maior paralaxe diária que o sol. Mas em 1584 em uma carta a um colega astrônomo, Brucaeus, ele alegou que Marte tinha sido mais do que o Sol na oposição de 1582, porque ele tinha observado que Marte teve pouca ou nenhuma paralaxe diária. Ele disse que havia rejeitado modelo de Copérnico, porque previu Marte estaria em apenas dois terços da distância do sol. Mas ele aparentemente mudou de idéia à opinião de que Marte em oposição era de fato mais próximo da Terra que o Sol era, mas aparentemente sem nenhuma evidência observacional válido em qualquer discernível marciano paralaxe. Tal interseção de Marte e as órbitas solares significava que não poderia haver sólidos rotativas esferas celestes, porque não poderia se interpenetram. Indiscutivelmente esta conclusão foi suportada independentemente pela conclusão de que o cometa de 1577 era superlunar, porque mostrou a paralaxe menos por dia do que a Lua e, portanto, deve passar através de quaisquer esferas celestes em seu trânsito. Galileu descoberta 1610 telescópica que Vênus mostra um completo conjunto de fases refutado o modelo geocêntrico de Ptolomeu puro. Depois disso parece astronomia do século 17, em seguida, na maior parte convertida em geo-heliocêntrico modelos planetários que poderiam explicar essas fases tão bem como o modelo heliocêntrico podia, mas sem a desvantagem do último da falha para detectar qualquer anual paralaxe estelar que Tycho e outros considerados como refutá-lo. As três principais geo-heliocêntrico modelos eram o Tychonic, a Capela com apenas Mercúrio e Vênus orbitam o Sol, como favorecido por Francis Bacon, por exemplo, e o modelo de Capela prolongado de Riccioli com Marte também orbitam o Sol enquanto Saturno e Júpiter orbitam a Terra fixa. Mas o modelo Tychonic foi provavelmente o mais popular, embora provavelmente no que foi conhecido como o semi-Tychonic versão com uma rotação diária da Terra. Este modelo foi defendido por Tycho ex-assistente e discípulo Longomontanus em sua 1622 Astronomia Danica que foi a conclusão pretendida de modelo planetário Tycho com seus dados observacionais, e que foi considerado como a declaração canônica do sistema Tychonic completa planetária. A conversão de astrônomos para geo-rotacionais geo-heliocêntrico modelos com uma rotação diária da Terra, como a de Longomontanus pode ter sido precipitado pela descoberta Francesco Sizzi de 1613 do ano periódicas variações sazonais de trajetórias de manchas solares em todo o disco solar. Eles aparecem a oscilar acima e abaixo do seu equador aparente ao longo das quatro estações. Esta variação sazonal é explicado muito melhor pela hipótese de uma Terra em rotação diária juntamente com a do eixo do sol sendo inclinada ao longo de sua suposta órbita anual de pelo de um sol diariamente em órbita, se não mesmo refutar a última hipótese, pois prevê um diário oscilação vertical da posição de uma mancha, contrariamente à observação. Esta descoberta e sua importação para o heliocentrismo, mas não para geo-heliocentrismo, é discutido no terceiro dia de 1632 de Galileu Diálogo. No entanto, antes dessa descoberta, no final do século 16 os modelos geo-heliocêntrico de Ursus e Roslin tinha apresentado uma Terra girando diariamente, ao contrário do modelo de Tycho geo-estático, como, aliás, teve o de Heraclides na Antiguidade, por qualquer motivo. O fato de que o livro Longomontanus foi reeditado em duas edições posteriores em 1640 e 1663, sem dúvida, reflete a popularidade da astronomia Tychonic no século 17. Seus adeptos incluiu John Donne e a atomista e astrônomo Pierre Gassendi. O ardente anti-heliocêntrica astrônomo francês Jean-Baptiste Morin inventou um modelo Tychonic planetário com órbitas elípticas publicados em 1650 em uma versão simplificada Tychonic das Tabelas Rudolphine. Alguns aceitação do sistema Tychonic persistiu ao longo do século 17 e em lugares até o início do século 18, que foi apoiado (depois de um decreto 1.633 sobre a polêmica de Copérnico) por "uma enxurrada de pro-Tycho literatura" de origem jesuíta. Entre pró-Tycho jesuítas, Pardies Ignace declarou em 1691 que era ainda o sistema comumente aceito e Francesco Blanchinus reiterou que, já em 1728. A persistência do sistema Tychonic, especialmente em países católicos, tem sido atribuído a sua satisfação de uma necessidade (em relação à doutrina católica) para "uma síntese segura de antigo e moderno". Após 1670, mesmo muitos escritores jesuítas apenas dissimulado seu copernicanismo. Mas na Alemanha, Holanda e Inglaterra, o sistema Tychonic "desapareceu da literatura muito mais cedo". James Bradley a descoberta da aberração estelar, publicado em 1729, finalmente deu evidências diretas excluída a possibilidade de todas as formas de geocentrismo incluindo Tycho. Aberração estelar só poderia ser explicado satisfatoriamente com base de que a Terra está em órbita anual em torno do Sol, com uma velocidade orbital que combina com a velocidade finita da luz proveniente de uma estrela ou planeta observado, para afetar a direção aparente do corpo observado. Contribuições distintas de Tycho a teoria lunar incluem a descoberta da variação da longitude da Lua. Isto representa a maior desigualdade de longitude após a equação do centro e a evection. Descobriu também librations na inclinação do plano da órbita lunar, em relação à eclíptica (que não é uma constante de cerca de 5°, como tinha sido acreditado antes dele, mas flutua através de uma gama de mais de um quarto de um grau), e que acompanham as oscilações na longitude do nó lunar. Estas representam as perturbações em latitude eclíptica da lua. Teoria lunar Tycho dobrou o número de diferentes desigualdades lunares, em relação aos antigamente conhecido, e reduziu as discrepâncias da teoria lunar a cerca de 1/5 de seus valores anteriores. Foi publicada postumamente por Kepler em 1602, e da forma própria de Kepler derivado aparece na Kepler Tabelas Rudolphine de 1627. A terceira desigualdade lunar (a variação ) foi descoberto por Abu Al-Wafa 'Būzjānī, apesar de Tycho frequentemente citado trabalho de al-Wafa, nós hoje dizer que ele redescobriu independentemente do fenômeno. Embora o modelo planetário Tycho logo foi desacreditada, suas observações astronômicas eram um contributo essencial para a revolução científica. A visão tradicional de Tycho é que ele era basicamente um empirista que estabeleceu novos padrões para medições precisas e objetivas. Esta avaliação originado em Pierre Gassendi's biografia 1654, Tychonis Brahe, equitis Dani, astronomorum corifeus, vita. Foi promovido por Johann Dreyer biografia's em 1890, que foi longo o trabalho mais influente sobre Tycho. Segundo o historiador da ciência Helge Kragh, esta avaliação cresceu a partir da oposição Gassendi de aristotelismo e cartesianismo, e não consegue explicar a diversidade de atividades de Tycho.
Tycho considerada a astrologia como um assunto de grande importância. Além de suas contribuições à astronomia, ele era famoso na sua época também por suas contribuições para a medicina, seus medicamentos fitoterápicos estavam em uso tão tarde quanto 1900. Embora o Tycho comunidade de pesquisa criado em Uraniborg não sobreviveu a ele, enquanto ele existia era tanto um centro de pesquisa e uma instituição de ensino, funcionando como uma escola de pós-graduação para estudantes dinamarqueses e estrangeiros, tanto na astronomia e medicina o sucesso de Tycho como um cientista também dependia de suas habilidades políticas hábeis, para obter patrocínio e financiamento para seu trabalho.

A cratera Tycho na Lua é nomeado após ele, como é a cratera de Tycho Brahe em Marte. O Planetário de Tycho Brahe, em Copenhage também é nomeado após ele. HEAT1X-Tycho Brahe é o nome de uma nave espacial tripulada privado a ser lançado pela Suborbitals Copenhage. Outras coisas com o seu nome incluem um bar em Zagreb e um operacional da balsa entre Suécia e Dinamarca.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Dr. J. J. Hurtak, Phd - 9abr2011

Confirmou que concedeu a entrevista abaixo da última vez em que esteve na cidade de Curitiba e, assim, transmitimos a vocês o texto com a sua recomendação adicional para que os Nomes Divinos sejam ativados para ajudar na transição para o corpo de Luz Crístico. Que cada um de nós possa ser transplantado ao novo Jardim do Éden como Árvores Vivas de Amor, Sabedoria e Cooperação Crística. As dores físicas, especialmente na coluna, ombros e costas — Isto é resultado de intensas mudanças no nível do DNA à medida que "a semente da nova energia" vai despertando dentro de vocês. Tudo isto passará.

Sentimento de profunda tristeza interior sem razão aparente — Vocês estão liberando seu passado (estas vidas e outras) e isto provoca este sentimento de tristeza. É como a experiência de se mudar de uma casa onde vocês moraram por muitos anos para uma nova. Quanto mais vocês quiserem ir para esta casa nova, mais experimentarão a tristeza de deixar para trás as recordações, a energia e as experiências da casa antiga. Tudo isso também passará. Mudanças repentinas no trabalho e na profissão — Sintoma muito comum. Quando vocês estão mudando, as coisas ao seu redor também mudam. Não se preocupem em encontrar o trabalho ou a profissão perfeita. Tudo isto passará. Vocês estão em período de transição e deverão passar por muitas mudanças de trabalho antes de encontrar o que realmente os atrai. Afastar-se das relações familiares — Vocês estão conectados com sua família biológica através do carma passado. Quando termina o ciclo cármico, os vínculos estabelecidos com essas relações se liberam. Ainda pode parecer que a relação com sua família e amigos esteja à deriva. Tudo isto também passará. Passado um tempo, vocês poderão novamente retomar a relação com eles se for apropriado. De qualquer maneira, essa nova relação se baseará numa nova energia, sem vínculos cármicos.

Padrões de sono anormais — Pode ocorrer que vocês se sintam muito sonolentos ou despertem muitas noites entre as 2 e as 4 horas da manhã. Há muito trabalho a ser feito em seu interior, o que faz com que a mente necessite de uma folga. Não se preocupem. Se não puderem pegar no sono outra vez, levantem e façam alguma coisa em vez de ficar na cama preocupando-se com assuntos mundanos. Tudo isto também passará. Sonhos intensos — Podem incluir sonhos com conteúdo de batalhas ou guerras, sonhos em que são perseguidos ou sonhos com seres monstruosos, ou que correm para fugir de algum monstro. Vocês estão literalmente liberando velhas energias de dentro de vocês. E estas energias do passado são representadas como lutas. Tudo isto passará. Desorientação física — Algumas vezes se sentirão como se não estivessem pisando no chão. Sentir-se desafiado pelo espaço — Com a sensação de não conseguir pôr os pés no chão ou de andar entre dois mundos.

Durante a transição de sua consciência para uma nova energia, o corpo pode ficar estafado. Vocês precisam passar mais tempo na natureza para enraizar a nova energia em seu interior. Tudo isto passará. Aumento das conversas consigo mesmo – Vocês se verão mais frequentemente falando com o seu eu interno. Há um novo nível de comunicação assentando-se no seu ser. Vocês estão experimentando a ponta do iceberg com essa sua conversa interna. As conversas se intensificarão e se farão mais fluidas, mais coerentes e mais visionárias. Vocês não estão ficando loucos; apenas estão dando vazão à nova energia. Sentimentos de saudade — Ainda que estejam na companhia de outros, podem sentir-se sós e separados dos demais. Poderão sentir o desejo de se afastar dos grupos e da multidão. Como humanos angélicos, estão caminhando para o caminho sagrado que cada um tem que trilhar por si próprio. Quanto mais ansiedade esses sentimentos de saudade lhes causam, mais difícil será interagir com os demais nesses momentos. Os sentimentos de saudade também estão associados ao fato de que os seus “guias” anteriores se foram. Eles estiveram com vocês por todas as viagens, em todas as vidas. Mas veio o momento de se afastarem para que vocês pudessem partilhar seu espaço com sua própria Divindade. Tudo isto também passará à medida que a voz interior se encha com o Amor e a energia da própria consciência Crística. Perda da paixão — Vocês podem sentir-se totalmente desapaixonados, ou com pouco desejo de fazer as coisas. Está bem assim. Isto também faz parte do processo. Vocês tomarão algum tempo para não fazer nada. Não lutem consigo mesmos por isso, porque tudo isto passará. É parecido com o ato de reiniciar o computador. Vocês necessitam parar por um breve período para carregar um software novo e mais sofisticado, que, neste caso, é a nova energia da semente Crística.

Um profundo anseio de voltar para casa — Esta é a condição mais difícil e desafiante de todas. Vocês poderão experimentar um desejo profundo e irresistível de deixar o planeta e retornar ao "Lugar". Não é um sentimento suicida, pois não está baseado em raiva nem em frustração, e vocês não querem nenhum drama, nem para vocês nem para ninguém. Há uma parte muito pequena de vocês que quer voltar para Casa, pois vocês completaram seu ciclo cármico, concluíram o contrato com a vida atual, e estão liberados para se empenhar em um nova vida. Porém, ainda estão num corpo físico, e mesmo que estejam preparados para aceitar os desafios relativos à entrada numa Nova Energia, e de fato vocês poderiam voltar para Casa neste exato momento, vocês percorreram um longo caminho, e depois de tantas vidas, seria vergonhoso se vocês deixassem a cena antes de o filme terminar. Além disso, o Espírito necessita que vocês ajudem os demais a fazer a transição para a nova energia. Eles necessitam de um guia humano, como vocês, que caminharam da velha energia para a nova. A senda pela qual vocês estão caminhando os provê de experiências que os capacitaram a chegar à maestria do Novo Humano Divino. E apesar de às vezes a sua viagem parecer escura e solitária, lembrem-se de que jamais estão sozinhos e que serão ajudados se pedirem.